sábado, 11 de janeiro de 2014

Aguinaldo Silva não quer repetir elenco em nova novela

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Aguinaldo Silva está escrevendo “Falso Brilhante”

Aguinaldo Silva, como muitos autores, é conhecido por escalar alguns atores que se tornaram figurinha fácil em suas produções. Ocorre que já em “Fina Estampa” ele surpreendeu ao não convidar Susana Vieira, parceira de produções anteriores.

Ele escalou, no entanto, o namorado da atriz, Sandro Pedroso. Agora, para sua próxima telenovela, com título provisório de “Falso Brilhante”, o autor pretende não repetir nomes do elenco de “Fina Estampa”, como informa a coluna de Flávio Ricco.

Silva, como se sabe, além de atualmente estar em cartaz nos cinemas com “Crô”, derivado da novela em questão, também prepara a série “Doctor Pri”, novidade da Globo para este ano e protagonizada por Glória Pires.

Em baixa, Record pode encurtar “Pecado Mortal”

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Futuro de “Pecado Mortal” ainda é dúvida na Record


“Pecado Mortal”, superprodução da Record, não emplacou e registra até o momento média equivalente à das piores telenovelas produzidas pelo canal de Edir Macedo.

A situação pode não tornar propício o lançamento de “Vitória”, de Cristianne Fridman, em meio à Copa do Mundo. Por esse motivo, a emissora trabalha com duas possibilidades.

Ou “Pecado” será encurtada em um mês ou, caso prevaleça a vontade de lançar o folhetim após a Copa, esticada. As informações são da coluna de Patrícia Kogut.

Paolla Oliveira pode protagonizar próxima novela de Duca Rachid e Thelma Guedes

Paolla Oliveira, a mocinha de "Amor à Vida"
Paolla Oliveira, a mocinha de “Amor à Vida”

Paolla Oliveira está em alta na Globo. Protagonista de “Amor à Vida”, na pele de Paloma, a atriz já tem um novo trabalho garantido na telinha, pelo menos se depender das autoras Duca Rachid e Thelma Guedes, atualmente à frente dos textos de “Joia Rara”, onde, inclusive, Paolla chegou a ser cotada para viver a mocinha Amélia (Bianca Bin).

Amo a Paola desde que vi na novela do Silvia de Abreu [“Belíssima”]. Vou sempre querer trabalhar com ela! Mas não depende só da gente! Depende dela não estar reservada. Foi o que aconteceu em Joia Rara. A gente queria muito ela, mas ela estava reservada para as 21 horas“, escreveu Thelma Guedes, em seu Twitter.

Paolla, vale lembrar, viveu a antagonista Verônica em “Cama de Gato” (2009), novela que teve autoria da dupla, que deve emplacar sua primeira novela às 21h em 2016, logo após a trama de João Emanuel Carneiro.

“Malhação” terá campeonato de futebol para entrar no clima da Copa do Mundo

"Malhação" terá um 'aquecimento' da Copa do Mundo
“Malhação” terá um ‘aquecimento’ da Copa do Mundo


Apesar da baixa audiência, a Globo pretende exibir a atual temporada de “Malhação” até meados de 2014, como foi planejado desde o início. Para isso, a trama entrará no clima da Copa do Mundo e terá um campeonato de futebol já nos próximos capítulos.

De acordo com o jornal “O Globo”, as autoras Ana Maria e Patrícia Moretzsohn estão preparando os capítulos que abordarão o futebol, tema que, inclusive, já foi retratado em várias temporadas da novelinha teen. Apesar da temática, a produção não será exibida no mês da Copa do Mundo.

Vale lembrar que a atual “Malhação” já experimentou outros esportes em seus primeiros capítulos, como o tênis e o Le Parkour.

Série de Aguinaldo Silva, “Doctor Pri” tem sua estreia adiada na Globo

Glória Pires volta à telinha em setembro
Glória Pires volta à telinha em setembro


Mudanças na programação de 2014 da Globo. A série “Doctor Pri”, dos autores Aguinaldo Silva, Brunno Pires e Megg Santos não estreará mais em março, como foi planejado inicialmente. A emissora resolveu adiar a produção em seis meses.

Agora, a trama está prevista para entrar no ar em setembro, entretanto, ainda sem uma data oficial para o lançamento. Apesar de ser adiada, a equipe comemora a mudança, já que estará distante da Copa do Mundo, que costuma bagunçar a programação das emissoras.

Aguinaldo Silva, que estará focado em sua nova novela quando estrear “Doctor Pri”, deve deixar a série nas mãos de seus colaboradores, que, inclusive, podem escrever episódios da segunda temporada da história protagonizada por Glória Pires.

Amores Roubados – Capítulo 3

 
 por Thiago Leal


Caça, caçador…

Quando achei que “Amores Roubados” não poderia mais me surpreender, eis que temos este terceiro capítulo espetacular que mudou tudo o que já havia sido estabelecido na minissérie até então. Afinal, se nos dois primeiro capítulos vimos todo o jogo de sedução de Leandro, que como um exímio caçador conquistou os amores de Celeste e Isabel, colocando as duas mulheres em seu rol de conquistas como troféus, aqui a situação mudou por completo e Leandro se tornou caça, não resistindo aos encantos de Antônia e se rendendo a uma situação que até então lhe é desconhecida.

Desde as chamadas este romance já nos era prometido, mas foi tão negligenciado pelo roteiro nos dois capítulos iniciais que eu já estava quase certo que seria algo trabalhado cuidadosamente em um futuro próximo. Imaginava que, neste momento, veríamos as dificuldades de Leandro em equilibrar seus casos com Celeste e Isabel para, só então, engatar em seu envolvimento com Antônia. Na minha cabeça não teríamos este casal se formando antes do quinto capítulo, pelo menos.

Outra surpresa maravilhosa deste envolvimento entre Leandro e Antônia foi o destaque dado às duas personagens, sobretudo àquela interpretada por Ísis Valverde que estava estranhamente apagada para uma protagonista nos últimos dois capítulos mas que, agora, apareceu com força e além de conquistar Leandro também conquistou o público.

Portanto, é necessário assumir que quem roubou a cena neste terceiro capítulo de “Amores Roubados” foi o próprio roteiro da minissérie, que antecipou um acontecimento importante e deixou ao público tal qual estava Leandro: desorientado. Tenho certeza que, assim como eu, neste momento ninguém sabe definir bem o que esperar da série. Ninguém sabe se prefere Leandro com Celeste, Isabel ou Antônia, mesmo sabendo que ele não terminará com nenhuma delas, provavelmente.

E a grande brincadeira aqui é que, eu que imaginava que o título da minissérie era uma referência direta a Leandro, mais uma vez me vi surpreendido ao notar que, mesmo que o rapaz tenha roubado os amores de duas mulheres casadas, foi a improvável Antônia que, na verdade, roubou-lhe seu amor. Talvez por isso, este seja o mais perigoso dos três relacionamentos que o rapaz possui já que assim como é certo que um Don Juan fatalmente conquista suas presas, é mais certo ainda que este tipo de homem, quando se apaixona, cega-se por completo.

E toda a construção deste romance nos mostrou exatamente isso “Ei público, vocês não estão apenas vendo mais uma conquista de Leandro” ao estabelecer tudo exatamente ao contrário do que havia sido estabelecido com suas duas últimas conquista. A começar pela iniciativa, que partiu de Antônia, depois o “acidente” que o deixou em uma situação de submissão a uma mulher que até então não tínhamos visto. Mas, sobretudo, o recado mais claro de que talvez este amor seja verdadeiro foi o fato de Leandro não conseguir transar com Antônia em sua primeira noite juntos.

Quanto aos outros dois vértices desse quadrilátero amoroso, mesmo que em segundo plano, fomos presenteados com mais momentos memoráveis de duas das maiores atrizes brasileiras: Patrícia Pillar e Dira Paes. Mesmo que sem destaque, as duas mulheres tomaram por completo os poucos momentos que lhes foram reservados pelo roteiro e transformaram em uma verdadeira aula de atuação, sobretudo Patrícia Pilllar.

Que cena brilhante aquela em que ela se descontrola com o sumiço do livro de poesias e tenta mostrar-se forte – ainda que em desespero – perante a filha. Aquele livro despertou sentimentos e desejos tão obscuros em Isabel que ele deixou de ser apenas um livro e se tornou quase que um diário. É como se seus pensamentos mais sórdidos estivessem ali, escritos nele dentre as poesias de Joaquim Carvalho e, exatamente por isso, é de se aplaudir a atuação de Patrícia Pillar tentando conter o descontrole pelo qual Isabel passava, sobretudo enquanto Antônia lia “aquele” poema e “olhando para a câmera”, Pillar nos mostrava tudo o que se passava pela cabeça de Isabel. Poucas atrizes no mundo são capazes de composições como essa.

Até aqui tivemos três capítulos, cada um dedicado a uma das protagonistas. Vimos a impulsividade de Celeste. A melancolia de Isabel. A vivacidade e juventude de Antônia. No meio disso tudo temos Leandro como um denominador comum que mesmo afirmando saber se virar sozinho deveria dar ouvidos ao seu amigo Fortunato e perceber que ele está longe de estar sozinho. Leandro não está apenas cercado de mulheres. Ele está cercado de mulheres fortes, decididas e impetuosas, que sabem bem o que querem. E no meio disso tudo temos Carolina, Jaime, João e Cavalcanti que terão suas vidas impactadas diretamente por todos esses relacionamentos perigosos.

Ou seja, todas as cartas já foram postas na mesa e, de agora em diante, “Amores Roubados” nos convida para jogar… E que os jogos comecem!

::: Alguns Devaneios Finais:
- Muita gente me cobra comentários sobre personagem A ou B, sobre este ou aquele ator e tudo o que eu peço é calma. O próprio Villamarim já adiantou que TODOS os personagens terão seu merecido destaque no tempo certo e eu comento apenas o que os capítulos nos oferecem… Ou seja, todos serão devidamente estudados quando seus respectivos momentos chegarem. Por exemplo: sou louco por Cassia Kis Magro e tenho certeza que Carolina vai ser uma das mais surpreendentes personagens, mas o que nos foi mostrado dela até agora foi tão pouco que não deixarei de comentar Antônia, por exemplo, para falar sobre ela. Eu sei que a hora de Carolina vai chegar e, se duvidar, vai merecer uma review toda para ela.

- Dito isso, nada impede de nestes devaneios finais, eu citar algo que mesmo que não tenha sido destaque no capítulo merece atenção. Dito isso, destaco a seleção de elenco inteligente que, juntamente com atores consagrados como Murilo Benício, Patrícia Pillar e Dira Paes, aproveitou para incluir no elenco atores pernambucanos talentosíssimos, mas desconhecidos do grande público, e me refiro, obviamente, a Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa que são fantásticos e estão desempenhando seus papéis – João e Fortunato, respectivamente – de maneira primorosa. E novamente destaco: não se tratam de atores iniciantes, mas sim de atores desconhecidos do grande público e que estão tendo a oportunidade de mostrar o quão talentosos são também na televisão.

- “Amores Roubados” surpreendeu mais uma vez e não apresentou queda na audiência de seu segundo capítulo, como é de se esperar normalmente de qualquer atração. Desta forma, o capítulo de ontem obteve os mesmos 31 pontos de audiência da estréia. Sucesso absoluto!

- Tivemos no capítulo uma overdose de The XX, mas estou longe de reclamar disto… Além de “Intro” – que continua tocando em loop eterno no meu iPod todo dia – tivemos neste episódio “Angels”, que é o tema romântico de Antônia e Leandro e traz em seu refrão uma repetição que nada mais é do que a representação clara do relacionamento do casal…

Francisco Cuoco ganha segundo personagem em “Doce de Mãe”

Francisco Cuoco fará dois personagens em "Doce de Mãe"
Francisco Cuoco fará dois personagens em “Doce de Mãe”


Mesmo no ar em participação especial em “Amor à Vida”, Francisco Cuoco ganhou um segundo personagem em “Doce de Mãe”, estrelado por Fernanda Montenegro.

Na série, Cuoco vai interpretar o fantasma do marido de Dona Picucha, personagem principal da história, além de dar vida a Toninho, cunhado da idosa.

“Doce de Mãe”, que estreia dia 30 de janeiro, rendeu o prêmio Emmy de Melhor Atriz para Fernanda. Antes de virar série, a trama foi testada como um telefilme na programação no fim de 2012.

As informações são do jornal “O Globo”.

Eliminada do “BBB”, Valdirene faz exigência para posar nua

Valdirene aceitará proposta para ficar nua em "Amor à Vida"
Valdirene aceitará proposta para ficar nua em “Amor à Vida”


Em “Amor à Vida”, Valdirene (Tatá Werneck) conseguirá entrar na casa do “Big Brother Brasil”, mas já será eliminada no primeiro dia após infringir regras do reality show. A fama de ex-“BBB”, no entanto, renderá à personagem vários convites, entre eles o de posar nua.

De acordo com o jornal “O Globo”, um homem identificado como empresário visitará a casa da piradinha para anunciar sua proposta, que é inferior a que Valdirene recusou. “Chega desses leilão com os meu corpitcho. Eu num quero nem ver os valor dos cachê, eu topo. E topo mostrar tudo e mais uns pouco“, diz Val.

“Valdirene, minha filha, cê é burra?”, repreende Márcia. “Não, mãezoca, eu sou a inteligência pura. Mais vale uns peito nas revista do que dois nos sutiã. Eu sou umas ex-BBB, sou famosa. E famosa que é famosa, tem que mostrar as suas delícia pros seus público. Tá fechado, já vou até tirando as ropa”, diz “Val Delícia”.

Márcia interrompe a filha e diz que aceita a proposta, porém exibe que seja usado photoshop nas fotos. “Por mim, tudo bem. Negócio fechado?”, diz o homem. “Negócio aberto, isso sim. Vai ser Val Delícia aberta nas revista pra todo mundo ver.  Nua hoje, nua foreva!”, comemora Valdirene.

Ângela Vieira volta a trabalhar com Manoel Carlos depois de 17 anos

Ângela volta a ser dirigida por Jayme Monjardim
Ângela volta a ser dirigida por Jayme Monjardim


Ângela Vieira se prepara para repetir a parceria com o autor Manoel Carlos. A atriz, que não atua em uma produção do dramaturgo desde “Por Amor” (1997), foi confirmada na fase adulta de “Em Família”, próxima novela das 21h da Globo, que tem estreia marcada para o dia 3 de fevereiro.

Na trama protagonizada por Julia Lemmertz, Ângela, que recentemente interpretou a Lindaura em “Flor do Caribe”, viverá uma mulher chamada Branca. A atriz ainda não começou a gravar as cenas da trama e deve aparecer na tela por volta do capítulo 18.

“Em Família” tem direção-geral de Jayme Monjardim.

Globo acelera produção de “Geração Brasil”

Cláudia Abreu fora nova novela das 19 horas na Globo
Cláudia Abreu fora nova novela das 19 horas na Globo


Apesar de mudanças na história, “Além do Horizonte” não melhora seus resultados. Por isso, a Globo começou a acelerar a produção de “Geração Brasil”, que estreia em maio e tem a difícil missão de recuperar os índices do horário das 19 horas.

A emissora, por exemplo, já tem praticamente todo o elenco montado. A trama é de autoria de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, os mesmos de “Cheias de Charme”. Os atores vão se reunir pela primeira vez no dia 13 de janeiro, de acordo com o jornalista Flávio Ricco.

Cláudia Abreu, Isabelle Drummond, Marco Pigossi, Taís Araújo, Lázaro Ramos, Murilo Benício e Renata Sorrah são alguns dos principais nomes da novela.

Manoel Carlos bate o martelo e opta por Ana Carolina cantando a abertura de “Em Família”

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Manoel Carlos é o autor de “Em Família”

Não será mais o cantor e compositor Renato Teixeira o responsável por cantar a abertura de “Em Família”, novela que marca a despedida do veterano autor Manoel Carlos da faixa das 21h na Globo.

Conhecido por contribuir para a escolha das canções que embalam seus folhetins, Maneco quis seguir a tradição dos últimos trabalhos e vai apostar novamente em Tom Jobim, em parceria com Vinícius de Moraes.

A cantora Ana Carolina foi escalada para gravar uma nova versão de ‘Eu Sei Que Vou Te Amar’, que vai abrir a produção pelos próximos meses.

“Em Família” estreia no próximo dia 3 de fevereiro, substituindo “Amor à Vida”

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

GNT estreia ‘Amor Veríssimo’


AmorVerissimo


Esta noite, às 22h30, o canal GNT começa exibir a série Amor Veríssimo, produção baseada na obra de Luis Fernando Veríssimo. Criada por Luiz Noronha e Renato Fagundes, que ficou responsável pelo roteiro final, a série tem treze episódios produzidos para sua primeira temporada. O escritor não se envolveu diretamente com a produção da série.

Amor Veríssimo conta com o mesmo elenco que interpreta personagens diferentes a cada episódio. Adotando uma linguagem documental, a série traz personagens prestando depoimentos para a câmera, os quais são intercalados com cenas que retratam algumas das histórias.

A produção selecionou apenas as crônicas de Veríssimo que falam sobre relacionamentos em diferentes idades. No elenco estão Fernanda Paes Leme, Gabriela Duarte, Letícia Colin, Pedro Monteiro, Paulo Tiefenthaler e Marcelo Faria. Cada episódio ainda conta com a participação de convidados especiais, como Luana Piovani, Diana Bouth e Vanessa Lóes.

A série inicia com um episódio bem fraquinho, disponibilizado pelo canal à imprensa. Com o título de Leve Brisa, a história apresenta um grupo de amigos que fica intrigado com Amanda (Piovani), uma bela mulher que tem cabelos esvoaçantes, mesmo quando ela está em ambientes fechados.

A produção é da Conspiração Filmes. A estreia da série acompanha o lançamento do livro Amor Veríssimo, que reúne 50 crônicas sobre relacionamentos escritas por Veríssimo, entre elas aquelas utilizadas pela produção. O lançamento do livro está previsto para o dia 15 de janeiro, pela editora Objetiva.

A obra de Veríssimo já foi adaptada por outras séries, tais como Comédias da Vida Privada e Ed Mort.

Revierw: Amores Roubados – Capítulo 2




A doce e perigosa arte da sedução

Em seu segundo capítulo, “Amores Roubados” continua calmamente construindo sua história de amores e destruição. A impressão que o texto da minissérie me passou, até este momento, é que estão construindo um castelo de cartas… Lindo, vistoso, mas absurdamente perigoso, ao qual sabemos que irá desmoronar em muito breve. E olha que ainda estamos na base deste castelo.

Aqui vimos Leandro continuar sua coleção de amores, aqueles tais “roubados” que dão título à obra. O rapaz é um Don Juan nato e vive em razão de atrair e acumular a imaginação de mulheres comprometidas mas, por quaisquer razões, infelizes. E a mais nova vítima do ardil do jovem sedutor é a doce e triste Isabel.
A construção da personagem feita por Patrícia Pillar é de saltar aos olhos. O roteiro e a direção tratam de mostrar, a cada momento, a fragilidade daquela mulher, seja em suas solitárias e melancólicas cenas, seja na sua submissão latente perante o marido ou nas referências visuais ou textuais ao uso dos remédios que, aparentemente, criam a barreira psicológica que Isabel precisa para exercer seu papel na alta sociedade de Sertão. Mas nada nos revela tanto sobre Isabel que seus olhares, sua postura e sua fala nada ameaçadora. É um trabalho minimalista, mas magistral, e Patrícia Pillar que, novamente em sua brilhante carreira, nos apresenta uma personagem memorável.

Não é atoa que, no ápice de Isabel no episódio, pudemos ver a personagem delirar com os carinhos de Leandro enquanto estava abraçada ao livro de poema que lhe esquentava a alma. Ali fora representado de maneira crua e poética a realidade por trás de Isabel: uma mulher triste e solitária, que só busca um pouco de atenção e carinho. Mesma atenção e mesmo carinho que dá aos pobres garotos da escola, ao seu marido, a sua filha, sem a reciprocidade que quer e merece. Talvez por isso tenha sido tão difícil para Isabel resistir aos charmes e encantos de Leandro, que apareceu e lhe ofereceu exatamente aquilo que Isabel mais anseia: atenção.

As “coincidências” textuais e técnicas são tantas que não há como não criar um link entre “Amores Roubados” e “O Canto da Sereia” e, o que mais me agrada aqui é o ritmo com que a trama tem sido apresentada. “Sereia” foi excelente, isto é inegável, mas o fato de ser uma minissérie de apenas quatro capítulos impôs um ritmo mais acelerado, necessário à história. Aqui, em “Amores”, o ritmo é mais lento, mais cuidadoso, mais deliberadamente arrastado, de forma a nos fazer notar essas pequenas evoluções pelas quais essas personagens estão passando… E a evolução de Isabel foi o grande motor deste segundo capítulo, que continua agradando e prendendo o público, fazendo-nos inertes ante a TV, aguçando sua curiosidade.

Em outro oposto temos Celeste, mais um troféu da estante de Leandro. E aqui se faz necessário dizer: Dira Paes está deslumbrante e é a grande dona da minissérie nestes dois primeiros capítulos. Celeste é o completo oposto de Isabel. Enquanto esta é dotada de tons melancólicos e segura com um sorriso amarelo a infelicidade em que se encontra mantendo-se fiel ao marido, à filha e, sobretudo, ao seu papel na família, sua melhor amiga é puro fogo. Celeste tem um marido apaixonadíssimo, que a venera, luxo e riqueza e um lar que, diferentemente do de Isabel, demonstra surpreendentes equilíbrio e felicidade. Mas equilíbrio é tudo o que falta à Celeste.

Impetuosa, fogosa e impulsiva, Celeste não busca em Leandro acalentar sua alma – o que fez Isabel encantar-se pelo rapaz – mas sim saciar seus desejos carnais. Leandro é igualmente para Celeste um troféu. É o balde de água fria que tenta apagar o fogo que lhe consome e que nem mesmo a própria Celeste é capaz de entender. Isso fica claro na cena final do capítulo onde, tomada pelo impulso, Celeste vai atrás de Leandro cobrar-lhe satisfações. Aquilo não foi ciúme, mas sim a representação da possessão destrutiva que Celeste tem com seu amante, a necessidade de mostrar-se dona de si, de mostrar-se poderosa. 

Necessidade essa que Celeste demonstra a cada cena e que se estende aos seus empregados, que nunca a agradam. Leandro também não lhe sacia por completo, mas na mente de Celeste, ele é dela e apenas dela.
E assim, entre Celeste e Isabel, já está claramente definida a base daquele castelo de cartas que citei acima, aquele que Leandro começara a construir quando voltou ao sertão. E isso tudo em apenas dois capítulos… Temos mais oito para vermos como se desenvolverá esse triângulo e como a peça final – que acredito ser Antônia – desmoronará de uma vez por todas com este pequeno castelo.

Para não dizer que não citei o resto do episódio, todo o elenco continua brilhando absurdamente e, se não foram devidamente esmiuçados nesta review foi unicamente em razão do pouco destaque que tiveram. Mas podemos esperar bem mais de alguns personagens que, na hora certa, crescerão como a história nos promete e isto já me deixa na expectativa de ver Murilo Benício, Osmar Prado, Ísis Valverde e, sobretudo, Cássia Kis Magro brilharem e nos presentearem com cenas memoráveis, daquelas que marcam a história da televisão. E um nome, mais do que todos estes, que promete brilhar de maneira absoluta é o de Irandhir Santos. A cada cena de João, a cada mistério, a cada olhar, a cada fala, a cada gesto, eu posso ouvir o tique-taque de uma bomba prestes a explodir.

Sobre os quesitos técnicos, não há muito que se adicionar, pois continuaram neste episódio absolutamente perfeitos e, bem, quando se atinge a perfeição, não há mais para onde ir. José Luiz Villamarim e Walter Carvalho continuam dando aula de direção e fotografia, respectivamente, a cada segundo de “Amores Roubados”. Eu assistiria esta minissérie no mudo só pra prestar atenção aos aspectos técnicos e ficaria igualmente feliz ao fazê-lo. Outra coisa que merece destaque e que eu injustamente esqueci-me de mencionar na review anterior é a trilha sonora que é simplesmente primorosa. Diferente, original e absurdamente orgânica, a trilha da minissérie já praticamente desponta como um personagem a parte desta história.

::: Alguns Devaneios Finais:

- “Amores Roubados” não apenas se mostrou um sucesso do ponto de vista técnico, mas também de público. Sua estreia rendeu 31 pontos na Grande São Paulo (principal mercado publicitário brasileiro). Os maiores números desde “Amazônia: de Galvez a Chico Mendes”, última minissérie-novela da Globo. Ou seja, foi a melhor estreia da Globo no novo formato que a emissora assumiu há pouco mais de 7 anos.

- Os episódios continuam passando absurdamente rápidos. Isso é sinal de que estão sendo muito bons.

- Após me fazer escutar Intro (The XX) em loop eterno durante o dia de hoje, eis que o episódio nos traz “Plain Gold Ring” de Nina Simone numa cena lindíssima – com uma fotografia impecável – em frente ao mar. Que trilha é essa, meu senhor?

TNT Brasil prepara a série policial ‘O Grampo’


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Prevista para estrear na América Latina no primeiro semestre de 2015, O Grampo é a primeira série produzida pelo canal TNT Brasil em parceria com a Paranoid, produtora de Tatiana Quintella e Heitor Dhalia, que atuará como diretor. 

Trata-se de um thriller policial que apresentará episódios inspirados em casos reais registrados na Polícia Federal.

A história gira em torno de uma equipe da polícia que realiza missões de espionagem, apreensão de drogas e denúncias de corrupção dentro do poder público. Entre elas, a do homem que ajudou a formar a equipe, mas que se envolveu em um grande esquema de corrupção.

O elenco ainda não foi divulgado pelo canal.

2014: Séries nacionais são destaque no GNT




O canal GNT preparou para 2014 a estreia de séries de ficção nacionais como "Amor Veríssimo", "Assunto de Família", "Passionais" e "Os Homens são de Marte... é prá lá que eu vou!", além das novas temporadas de suas séries atuais.

Um dos investimentos do GNT para 2014 continuará sendo as séries de ficção originais. Logo em janeiro, tem a estreia de "Amor Veríssimo", com crônicas sobre relacionamentos amorosos, escritas por Luís Fernando Veríssimo e adaptadas pela primeira vez para a televisão. Em 13 episódios, a produção conta histórias de amor em diferentes idades e situações. Além do elenco principal, formado por Fernanda Paes Leme, Letícia Colin, Gabriela Duarte, Marcelo Faria, Paulo Tiefenthaler e Pedro Monteiro, a série também apresentará depoimentos de casais baseados em histórias reais de acordo com o tema de cada episódio.

Outra novidade é "Assunto de Família", que conta a história de Pedro, personagem vivido por Eduardo Moscovis. O protagonista é um Juiz da Vara de Família que, além de julgar, acaba investigando os casos por conta própria. Bem-sucedido na profissão, Pedro não tem a mesma estabilidade na vida pessoal: separado, ele tem duas filhas e não consegue se acertar com nenhuma mulher. Com direção de Sérgio Rezende, a série terá 13 episódios.

O GNT também prepara "Passionais", com texto de Santiago Nazarian e de Paula Szutan, direção de Henrique Goldman ("Jean Charles") e elenco com nomes como Luís Miranda, Betty Faria, Laís Marques, Edu Chagas, Marcelo Tas, João Baldasserini, Nilton Bicudo, Rachel Ripani, Martha Nowill, Gustavo Novaes, Bianca Muller, Julia Ianina dentre outros. 

"Passionais" é livremente inspirada em crimes passionais reais que aconteceram no Brasil recente. A cada episódio, um caso diferente, que será vivido pelo mesmo time de atores que vão se revezar. Um bar é cenário fixo da série, por onde passam os principais protagonistas das histórias e ponto de partida para as histórias.

Para o segundo semestre está programado "Os Homens são de Marte... é pra lá que eu vou!", protagonizada por Mônica Martelli. Com direção de Pedro Amorim ("Mato Sem Cachorro") e escrita por Tati Bernardi e Leonardo Moreira, a série é sobre Fernanda, 39 anos, solteira e ironicamente, trabalha como produtora de casamentos. Bem sucedida no trabalho, Fernanda é um exemplo da mulher do terceiro milênio, livre em suas escolhas, independente e com dificuldades de encontrar um marido. Ela abandonou a vida pessoal para se dedicar à carreira e agora acha que a situação afetiva é emergencial. Fernanda está a procura do amor e faz isso assumidamente, contando sempre com o apoio de sua melhor amiga, a irreverente Nathalie. A primeira temporada terá 13 episódios.

Está prevista a terceira temporada de "Sessão de Terapia", que continua sob a direção de Selton Mello. Desta vez, ao contrário dos anos anteriores, todas as histórias serão originais, criadas por roteiristas brasileiros. Um dos personagens da nova temporada é um judeu gay, que vive um relacionamento com seu parceiro, mas que ainda está no armário. Para completar, ele passa a viver sob pressão do companheiro que quer adotar uma criança. Também estão garantidas as segundas temporadas de "3 Teresas", "As Canalhas" e "Surtadas na Yoga".

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Review: Amores Roubados – Capítulo 1


A frase que abre esta crítica é certamente uma mensagem direta dos idealizadores de “Amores Roubados” ao público. Não estamos diante de uma produção que se usa de dramalhão barato e bebês abandonados em caçambas pra prender o público e fazê-lo torcer pelos mocinhos e odiar os vilões. Para ser honesto, nem existem mocinhos e vilões em “Amores Roubados”. Não os tradicionais, ao menos. Nesta minissérie certamente não teremos humor pastelões ou hits do sertanejo universitário para criar tendências que o público vai seguir e reproduzir cegamente… Não é nada disso.

“Amores Roubados” é um convite a uma degustação às cegas… Uma degustação dos mais puros sentimentos humanos… Amor, desejo, ódio, vingança, luxúria, ostentação… Tudo ali exposto na cara do grande público em um texto que passa longe de desmerecê-lo, tudo incrivelmente multidimensional, que o obriga a sair do “piloto automático” das novelas e sentir o prazer de se deliciar com uma trama mais complexa, mais crível, mais crua. E tudo isso com uma direção segura e uma fotografia que salta aos olhos, fazendo o árido do sertão um elemento extra desta degustação.

A Globo adora se desafiar e, de vez em quando, lançar produtos que vão contra sua própria filosofia populesca. Produtos de enorme qualidade técnica e textual, que desafiam o público “comum” e ignoram o desejo comercial inicialmente previsto. Foi assim com “Hoje é dia de Maria”, “Capitu”, “Som & Fúria” e, mais recentemente, “O Canto da Sereia”. E é essa a promessa que “Amores Roubados” nos dá. Mais um produto de qualidade da mais qualificada emissora para produzi-lo.

Escrita por George Moura (O Canto da Sereia) sob a supervisão de texto de Maria Adelaide Amaral (Dercy de Verdade, Dalva e Herivelto), “Amores Roubados” adapta o romance “A Emparedada da Rua Nova”, do pernambucano Carneiro Vilela em dez capítulos, com a direção-geral do excepcional José Luiz Villamarim (O Canto da Sereia, Avenida Brasil) e um elenco de peso, encabeçado por Cauã Reymond, Ísis Valverde, Patrícia Pillar, Murilo Benício, Dira Paes, Osmar Prado e Cássia Kis Magro, e conta a história do charmoso sommelier Leandro Dantas que se envolverá com três mulheres desencadeando uma série de eventos que irão marcar a alta sociedade de Sertão e suas próprias vidas para sempre.

E é exatamente este o propósito deste primeiro capítulo: introduzir a trama de Leandro, dando grande destaque à personalidade aventureira do rapaz que, sem medo do perigo, se envolverá numa trama de sexo e traições que fatalmente terá um final trágico. Nem mesmo era necessária a cena inicial onde vemos, quatro meses no futuro, Leandro baleado em meio a uma perseguição. O final da trama é previsível. Todos nós sabemos que não terminará nada bem para Leandro (Reymond) e nem para as mulheres que não resistiram ao seu charme… O mais interessante em “Amores Roubados” será acompanhar os caminhos que levarão Leandro e suas amantes até seus respectivos finais trágicos. E, a contar por este primeiro episódio, que flui de maneira a nos dar a impressão que o tempo voou, acompanhar essa trama será um deleite pelas próximas duas semanas.

Tecnicamente falando, “Amores Roubados” fez uma estreia irretocável. A direção segura de Villamarim foi um dos fatores que fez o público ficar vidrado em “Avenida Brasil” e em “O Canto da Sereia” – ambos também sob o núcleo de Ricardo Waddington -, onde o diretor pode empregar um ritmo mais rápido e fluído, mais “seriado” e menos “novelesco” e, a contar por este primeiro capítulo, “Amores Roubados” continua trazendo esta já tradicional assinatura deste excelente diretor.

E é mais surpreendente ver que, mesmo com essa excepcional direção de Villamarim, quem roubou a cena mesmo foi Walter Carvalho com uma direção de fotografia que tornou o árido sertão o principal personagem deste capítulo. Foram sob os deslumbrantes cenários que conhecemos Leandro, Antônia, Jaime e Carolina, fazendo com que suas próprias biografias se mesclassem com a terra à que pertencem e onde suas tramas se desenvolverão a partir de agora aos nossos olhos.

E já que falei dos personagens, não há como não elogiar o elenco espetacular que protagoniza a minissérie. Ainda que tenhamos inúmeros personagens magníficos, é Leandro o grande fio condutor desta história e Cauã Reymond levou boa parte deste primeiro capítulo com segurança e uma construção perfeita de sua personagem. Ao lado de Cauã, quem teve grande chance de brilhar também foi a excepcional Dira Paes que, com a fogosa e exuberante Celeste, mostra que está construindo mais uma personagem memorável em sua carreira. A família Favais também teve destaque o suficiente para mostrar a força de seu núcleo e, sendo Murílo Benício, Patrícia Pillar e Ísis Valverde alguns dos principais nomes no casting da Globo em suas respectivas gerações, fiquei vidrado a cada cena em que apareciam Jaime, Isabel e Antônia, expondo a fragilidade desta família que será completamente devastada pelo “furacão” Leandro. E mesmo num episódio tão curto, ainda pudemos ser presenteados pela dubiedade e mistérios que Cássia Kis Magro e Irandhir Santos imprimiram nas primeiras cenas de seus personagens, a ex-prostituta Carolina – mãe de Leandro – e o braço direito de Jaime, João.

Sem muito mais para falar, já que o capítulo apenas nos introduziu Leandro e nos deu uma pequena demonstração dos problemas que o rapaz trouxe ao árido sertão, faço menção honrosa a excelente cena da degustação às cegas, que já havia sido parcialmente mostrada nas chamadas da minissérie, mas nem por isso perdeu seu brilho quando executada no capítulo e demonstra com maestria tudo o que citei nos parágrafos anteriores: a minuciosa e excepcional união entre um ótimo roteiro, um elenco poderoso e uma direção competente. Um daqueles marcos da televisão, a exemplificação visual de um produto impecável.

Como disse nos parágrafos iniciais desta crítica, este primeiro capítulo de “Amores Roubados” foi como se fosse mais uma das degustações promovidas por Leandro, nos deixando aquele gosto de quero mais na boca.

Eu, certamente, quero mais… E vou continuar acompanhando “Amores Roubados” buscando os pequenos prazeres que a produção pode me oferecer. Estão todos convidados a embarcar nesta viagem comigo aqui no Série Maníacos pelas próximas duas semanas e, por favor, me digam como fora esta degustação inicial de “Amores Roubados” para vocês também.

– pequeno trecho de “O Limite”, livro que Isabel leu durante o capítulo e que, juntamente com a composição de Patrícia Pillar, fala muito sobre a personagem.

- A química entre Cauã Reymond e Dira Paes durante o episódio foi coisa de outro mundo, ainda mais considerando que as cenas de sexo foram incrivelmente trabalhadas pela direção de arte da minissérie, passando bem longe do vulgar.

- Uma minissérie que conta com The XX na trilha sonora merece ser reverenciada.

- A abertura da minissérie é simplesmente magnífica. Trabalho visual perfeito conceituada por Zé Luís e executada por Alexandre Pit Ribeiro e Flávio Mac.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Cabeção de "Malhação" será super-herói atrapalhado em nova série

Sérgio Hondjakoff, o eterno Cabeção, se reuniu com ex-colegas da "Malhação" para uma nova série independente. 

Na série, de humor, ele e Giselle Frade, a Drica e Éric Muller, o Farofa, serão super heróis que trabalham em uma repartição pública.

"Super B" será dirigida por Iberê Santos e produzida pela Imagia Filmes e tem autoria de Zé Vicente e Régis Folco. As gravações começarão no final deste mês. 

As informações são do jornal "O Globo". 

"Isso só foi possível porque eu e o Serginho soubemos manter a nossa amizade fora do campo profissional. Voltei a ter mais contato com a equipe de 'Malhação' recentemente. Acho que muitos perceberam com esse tempo que o que foi conquistado ali era fruto de uma amizade intensa e uma união de grupo sem igual", disse Eric Muller em entrevista ao jornal. 

"Aprendi com o Eric Muller a ser determinado", elogiou Sérgio. "Tivemos nossas brigas, traições e maldições, tudo muito válido para chegarmos a este reencontro bizarro". 

No dia 27 de dezembro o ator usou sua página no Facebook para pedir um emprego. 

"Continuo aguardando uma oportunidade de trabalho mais meu complemento divino Obrigado, Deus, confio e não mudo Nunca vou desistir dos meus sonhos", escreveu na rede social. 


Onofre Veras/AgNews
O ator Sérgio Hondjakoff, que interpretou Cabeção entre 2000 e 2006
O ator Sérgio Hondjakoff, que interpretou Cabeção entre 2000 e 2006

Público rejeita trama nebulosa de “Além do Horizonte”

Sheron Menezes em "Além do Horizonte" (Foto: Divulgação/TV Globo)
Sheron Menezes em “Além do Horizonte” (Foto: Divulgação/TV Globo)

Quarta-feira quente e negra para TV aberta. Em 04/12, o Ibope na Grande São Paulo registrou índices negativos, desde a tarde até a noite. E o que saltou aos olhos foi a audiência do folhetim das sete da Globo, “Além do Horizonte”: 14,6 pontos de média, um dos menores da história das novelas das sete horas da emissora. Um número digno da concorrência, ou da audiência da tarde. Até o capítulo 27, “Além do Horizonte” tem uma média de 19,5 pontos, muito abaixo do esperado, o menor já registrado para o horário.

Tirando o Horário de Verão, a própria novela tem a sua parcela de culpa. Apesar da ótima produção e direção (geral de Gustavo Fernandez), “Além do Horizonte” tem um dos elencos mais irregulares já vistos numa produção global, sem nenhum “medalhão” da Teledramaturgia. É um elenco digno de “Malhação” – não desmerecendo a novela-teen nem os poucos nomes de peso da novela. E isso influencia: um elenco estelar vende melhor um produto. Mas não só isso.

Falta a “Além do Horizonte” o principal: uma história que cative o telespectador. Não dá para gerar identificação entre o público e a novela através de uma trama tão subjetiva como essa da “busca da felicidade”. Mistérios são ótimos, um ali e outro aqui. Mas não em uma história absolutamente nebulosa. Funciona em uma série, como “Lost”, mas tem se revelado um desastre para uma ficção diária, em um formato tão engessado como a telenovela. “Além do Horizonte” completou um mês no ar e pouco foi revelado. Já era para o público estar torcendo por algo. Devaneios sobre a felicidade são bonitos, mas não são claros e objetivos.

Mistérios surreais – como a identidade do Cadeirudo ou da Mulher de Branco – nos permitem embarcar na história. A Besta de “Além do Horizonte” vive no medo da população alimentada pela ignorância, comandada por um vilão que sabe que a incitação ao desconhecido é a melhor maneira de exercer poder sobre o povo. A Besta é a ignorância que cada um traz dentro de si, sem nem ao menos se dar conta. Ótima metáfora. Mas mal construída dentro da trama da novela. Assim como a tal “busca pela felicidade”, a Besta de “Além do Horizonte” é subjetiva demais, não é palpável, não se vende. E o público não compra.

Apresentar uma trama como essa – ainda mais em pleno Horário de Verão – é um risco e tanto. Uma ousadia da Globo. Os autores (Marcos Bernstein e Carlos Gregório) merecem crédito por isso. Mas não dá mais para tapar o sol com a peneira. Ainda mais com o calor que anda fazendo.

Globo imita SBT e reprisa duas novelas à tarde

A Globo vai mexer em sua programação vespertina a partir da próxima segunda-feira (13). 

A emissora irá estrear a reprise de "Caras & Bocas" (2009), no "Vale a Pena Ver de Novo", antes do fim de "O Cravo e a Rosa" (2000), atualmente em exibição. Depois dos dois folhetins, entrará o filme da "Sessão da Tarde".
 
A tática é bastante usada pelo SBT, que, geralmente, estreia uma novela sem terminar a outra. 

Comenta-se que a estratégia é um experimento para que, no futuro, a Globo tire do ar os filmes da "Sessão da Tarde". 

Em algumas regiões do país, a emissora já inverteu a ordem de sua programação, transmitindo o filme e, na sequência, o "Vale a Pena Ver de Novo". 

Segundo comunicado da Globo, a estreia de "Caras & Bocas" ao mesmo tempo da exibição de "O Cravo e a Rosa" se trata de uma ação "especial". As duas tramas ficarão ao ar juntas, apenas por uma semana, entre 13 e 17 de janeiro. 

No período, cada capítulo de "Caras & Bocas" terá cerca de 30 minutos de duração. Ambos os folhetins são de autoria de Walcyr Carrasco, que também escreve "Amor à Vida". 


Rafael França/TV Globo
Os atores Henri Castelli, Marcos Pasquim, Ingrid Guimarães, Flávia Alessandra e Malvino Salvador estão no elenco de "Caras e Bocas"
Henri Castelli, Marcos Pasquim, Ingrid Guimarães, Flávia Alessandra e Malvino Salvador, em "Caras e Bocas"

Ambientada em São Paulo, "Caras & Bocas" mostra a história de amor entre Gabriel (Malvino Salvador) e Dafne (Flávia Alessandra). 

Eles se conhecem num curso de pintura e se apaixonam na juventude, mas são separados pelo avô da moça, o milionário Jacques (Ary Fontoura). Anos depois, se reencontram e passam a viver uma relação de gato e rato. O casal é pai de Bianca (Isabelle Drummond). 

Um macaco pintor roubou a cena do folhetim, que teve bom desempenho de audiência em sua primeira exibição, no horário das 19h. 

Na chamada em que anuncia a estratégia, a Globo diz se tratar de "um acontecimento inédito no 'Vale a Pena Ver de Novo'". 

SESSÃO CHAMADAS: Amor Veríssimo

Rede Globo estreia a minissérie ‘Amores Roubados’

Amores Roubados


A Rede Globo estreia esta noite, por volta das 22h20, o primeiro episódio da minissérie Amores Roubados, escrita por George Moura (O Canto da Sereia) com supervisão de Maria Adelaide Amaral e direção de José Villamarim.

Na história, Leandro Dantas (Cauã Reymond) é filho de Carolina (Cássia Kiss Magro), uma prostituta. Tendo crescido em São Paulo, Leandro volta para o sertão. Lá ele arranja um emprego de especialista em vinhos na vinícola de Jaime (Murilo Benício), onde  conhece Isabel (Patrícia Pillar), esposa de seu patrão, com quem ele se envolve. Mas ela não é a única mulher que Leandro seduz. Ele também conquista Celeste (Dira Paes), esposa de Cavalcanti (Osmar Prado), um dos maiores exportadores de frutas da região.

Mas é por Antônia Favais (Ísis Valverde), filha de Jaime e Isabel, que Leandro se apaixona. Antônia morou na Itália, onde fez cursos sobre vinho com o objetivo de assumir os negócios do pai. Mas quando retorna para casa, ela está decidida a seguir seu próprio rumo. Mais tarde, quando Jaime descobre o caso de Leandro com a esposa Isabel, decide se vingar dos dois.

No elenco também estão Thaysa Zooby, como Ana Clara; Jesuíta Barbosa, como Fortunato; Irandhir Santos, como João; Antonio Fabio, como Deocleci; Thierry Tremouroux, como Oscar; e Germano Haiut, como Antônio Braga.

Filmada em Pernambuco e na Bahia, a minissérie tem dez episódios.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Despedida do elenco :: Sessão de Terapia 2

Globo estreia ‘O Tempo e o Vento’

TempoeoVento 

Adaptada da obra de Érico Veríssimo, a minissérie O Tempo e o Vento estreia no dia 01/01/2014 na Rede Globo, por volta das 22h15. Uma versão compacta desta produção já foi exibida nos cinemas em 2013.

Filmada em Bagé, Rio Grande do Sul, a minissérie tem três episódios com roteiro de Tabajara RuasLetícia Wierzchowski, direção de Jayme Monjardim.

A história é narrada pela personagem Bibiana (Marjorie Estiano/Janaína Kremer/Fernanda Montenegro), que lembra a trajetória de sua avó Ana Terra (Cléo Pires/Suzana Pires), uma mulher que viveu nas Missões. Mantendo uma relação com o índio Pedro Missioneiro, ela tem um filho, Pedro Terra (Matheus Costa/Martin Rodriguez). Este cresce, se casa e tem dois filhos, Juvenal (Cris Pereira) e Bibiana.

Cortejada por Bento (Leonardo Medeiros), filho do Coronel Ricardo Amaral Neto (José de Abreu), Bibiana se apaixona pelo Capitão Rodrigo Cambará (Thiago Lacerda), com quem ela se casa contrariando a vontade do pai. Eles têm três filhos, Bolívar (Igor Rickli), Anita e Leonor, mas a família não impede que Rodrigo continue buscando viver novas aventuras.

Esta é a segunda minissérie exibida pela Globo com base na obra de Veríssimo. A primeira foi produzida em 1985, com 25 episódios, estrelados por Tarcísio Meira, Glória Pires, Louise Cardoso e Lílian Lemertz, entre outros.

A produção é da Downton Filmes.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Félix será obrigado a se desculpar com suas vítimas

Mateus Solano, o Félix de 'Amor à vida' (Foto: Divulgação/TV Globo) 
Mateus Solano, o Félix de 'Amor à vida' (Foto: Divulgação/TV Globo)
 
Félix (Mateus Solano) terá que se desculpar com todas as suas vítimas em "Amor à vida". Nos próximos capítulos, Pilar (Susana Vieira) obrigará o filho a corrigir seus erros com Paloma (Paolla Oliveira), Atílio (Luis Melo) e Amarilys (Danielle Winits).

Na noite de réveillon, a médica pedirá para o filho contar tudo sobre seu passado:

- Ano Novo é uma época de promessas, Félix. Prometa que vai contar tudo o que aprontou para suas vítimas. Eu sei que aprontou com muita gente, você não me engana. Principalmente a Paloma (Paolla Oliveira). Você vai procurar a Paloma e contar tudo que já fez contra ela. E, se tiver alguma maneira de acertar essa situação, prometa que vai acertar.

O vilão dirá que não sabe nem por onde começar, já que aprontou muito com a irmã. Pilar ficará revoltada com as injustiças cometidas por Félix e insistirá que ele deve se redimir.

- Félix, eu quero que você procure a Paloma e diga tudo que o aprontou contra ela, porque você só vai ter paz quando confessar todas as suas culpas! Você pretende passar a vida inteira mentindo? Tem que botar tudo para fora. Também já sei que você mandou o Maciel (Kiko Pissolato) provocar o acidente com o Atílio.

O administrador acabará confessando que também deu um golpe em Amarilys para conseguir dinheiro e abrir a empresa de distribuição de silicone. Pilar imediatamente fará um cheque e mandará o filho devolver tudo à médica.

- Vou fazer o cheque nominal a Amarilys, para você não sofrer a tentação de ficar com o dinheiro. Se é tão difícil para você dizer a verdade, comece pelo Atílio e pela Amarilys. Em seguida vemos o resto - encerrará ela.

A contragosto, o vilão marcará um encontro com a médica e explicará tudo.

- Você me deu o golpe naquela época? Eu nem desconfiei! Eu devia arranhar o seu rosto. Eu devia te cobrar juros, bicha baranga. Quero distância de você, Félix - reagirá ela, que aceitará o dinheiro.

Depois, Félix irá atrás de Atílio e revelará a verdade. Para a surpresa do vilão, o executivo agradecerá:
-  Foi graças a você que eu conheci o homem da minha vida. O Gentil. Eu acho que aqui dentro, no escritório, é bom ser o Atílio, sério, compenetrado. Mas lá fora, na vida, é tão bom ser o Gentil. Graças ao Gentil eu conheci a mulher da minha vida. A Tetê Parachoque e Paralama.

Eduardo Moscovis é convidado para a próxima novela de Aguinaldo Silva



Com dificuldade de escalar galãs na faixa dos 40 anos, a Globo voltou a assediar Eduardo Moscovis. A emissora quer que o ator participe da próxima novela de Aguinaldo Silva para às 21 horas.

O artista está afastado desse tipo de trabalho desde “Alma Gêmea” (2005), de Walcyr Carrasco. A próxima trama de Aguinaldo será a substituta de “Em Família”, a última de Manoel Carlos, que estreia em fevereiro de 2014.

A última participação de Eduardo Moscovis na Globo foi na série “Louco por Elas”, que durou três temporadas. As informações são do jornalista Flávio Ricco.

Miguel Falabella pode emplacar dois novos trabalhos na Globo


Com o sucesso de “Pé na Cova”, Miguel Falabella, o autor da série, pode emplacar dois novos programas na grade de programação da Globo de 2014. A informação é do jornalista Flávio Ricco.

Enquanto os projetos não entram em produção na emissora carioca, Falabella já avisou o elenco do seriado que as gravações da terceira temporada serão iniciadas em março.

O último episódio deste ano, exibido na terça-feira (17), registrou recorde de audiência em São Paulo com 18 pontos e 43% de share – a quantidade de televisores ligados no mesmo canal. No Rio de Janeiro, “Pé na Cova” consegue resultados ainda mais expressivos.

Nova “Malhação” terá apresentações de teatro, canto, dança e circo


A Globo está se cercando de cuidados para a produção da nova temporada de “Malhação”, que deve começar a ser gravada no primeiro semestre de 2014. De acordo com o jornal “O Globo”, a equipe da trama, que voltará a ser dirigida por José Alvarenga, já trabalha no desenho da cidade cenográfica do folhetim.

A emissora encomendou o projeto há menos de uma semana e pediu agilidade A produção construirá cenários de uma academia de arte, onde terá shows de teatro, canto, dança e circo, e também uma academia de luta. Uma praça e um local com piscina também serão construídos pela equipe de cenografia.

A cidade cenográfica será erguida no local antes ocupado pela loja Charlo’s, de “Guerra dos Sexos”. A nova temporada da novelinha será escrita por Paulo Halm e Rosana Svartman.

Tatá Werneck vai ficar confinada no “BBB” durante 12h


Valdirene, personagem da humorista Tatá Werneck em “Amor à Vida”, quer participar da próxima edição do “Big Brother Brasil”, e ela vai conseguir.

Depois da ‘Casa de Vidro’, a periguete vai conseguir ser selecionada para o reality show, novidade que é confirmada pelo diretor Boninho. “Vamos gravar a Valdirene dentro do programa, para mostrar na novela, e vamos mostrá-la no ‘BBB’, com nosso olhar diferenciado (…) A Tatá [Werneck] não vai poder desmontar a personagem durante as 12 horas em que estiver na casa. Vai ser uma loucura“, adianta.

“A Valdirene passou até pela cadeira elétrica (entrevista que escolhe e elimina candidatos)”, completa o diretor. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.

Record confirma novos nomes do elenco da novela “Vitória”


Em meio aos novos rumores de terceirização das novelas, a Record começa a se movimentar para o início dos trabalhos de “Vitória”, sua próxima produção que entra na sequência de “Pecado Mortal”, em meados de 2014.

Escrita por Cristianne Fridman, a história deve ter como protagonista o ator Bruno Ferrari, que, caso se confirme sua escalação, interpretará um paraplégico que vai viver uma situação de ‘incesto’ no folhetim.

Segundo a coluna de Flávio Ricco, Leonardo Vieira, Rocco Pitanga e Luciana Braga já são divulgados como os primeiros nomes confirmados da novela.

Record volta a falar de terceirização após baixa de “Pecado Mortal”


Existe um clima de tensão nos bastidores das gravações da minissérie “Os Milagres de Jesus”, nova aposta da Record no campo bíblico. Algo que poderia, inclusive, culminar no afastamento da produtora Academia de Filmes do projeto.

Segundo a coluna de Flávio Ricco, a Record não pretende investir mais que o planejado na produção e, no caso de exportação do produto, a Academia de Filmes não terá direito algum a receber.

Ocorre que, ainda de acordo com a coluna, esse tipo de parceria, apesar dos desentendimentos, deve ser usado também para o segmento novelas, especialmente por conta dos baixos resultados de “Pecado Mortal”.

A superprodução, orçada em R$ 800 mil por capítulo, naufragou, e a novela era tida como a última esperança do setor no canal.