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domingo, 23 de março de 2014

Autoras de “Joia Rara” tentam emplacar trama de suspense às 21h

thelma
As autoras Duca Rachid e Thelma Guedes

Ainda no ar com a reta final de “Joia Rara”, a dupla Thelma Guedes e Duca Rachid aguarda o retorno da Globo com relação a sinopse de uma nova telenovela, que deve marcar a estreia das autoras na faixa das 21h.

De acordo com a coluna de Patrícia Kogut, elas encaminharam o projeto de uma trama repleta de suspense, um thriller psicológico, que, diferente das produções recentes assinadas por elas, como “Joia” e “Cordel Encantado”, não será de época.

Thelma Guedes, disse ainda não ter uma posição oficial da emissora carioca, entretanto, a pré-sinopse de uma história para às 21h foi apresentada juntamente com outras, após “Cordel”.

Nesse meio tempo, “Joia Rara” foi aprovada pela Casa. O folhetim, cabe lembrar, chega ao fim no próximo dia 04 de abril, dando lugar à “Meu Pedacinho de Chão”.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Duca Rachid e Thelma Guedes podem emplacar novela no horário nobre

Thelma e Duca podem integrar o time dos principais autores da Globo

O time de autores do horário nobre da Globo pode ganhar mais um reforço da nova geração. Duca Rachid e Thelma Guedes, autoras de “Cordel Encantado”, “Cama e Gato” e “O Profeta”, entregaram uma pré-sinopse de uma novela para o horário.

Segundo o jornal O Globo, o projeto agradou a direção da Globo, mas antes de emplacar uma novela no horário nobre, a dupla escreverá mais uma trama das seis, que deve ser exibida a partir de setembro de 2013.

A história, que ganhou título provisório de “O Pequeno Buda”, se passará nos anos de 1930, e abordará os fatos políticos do Brasil nesta época. O teatro de revista também fará parte do folhetim, que terá locações no Tiber. Amora Mauter, atualmente na equipe de “Avenida Brasil”, será a diretora-geral da história

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Amora Mautner dirigirá nova novela das seis de Duca Rachid e Thelma Guedes


duca thelma

A Globo já escalou a diretora Amora Mautner para ser a diretora geral da próxima novela de Duca Rachid e Thelma Guedes que só estreia em 2014. 

Com o sucesso da dupla de autoras no horário das 18h, chegou até a ser cogitada a ida das duas para o horário das 19h, o que não deve ocorrer por enquanto.

A trama em questão, a ser desenvolvida para às 18h, terá gravações no Tibet, lugar que autoras e diretora irão viajar em breve em busca de locações. A novela será inspirada na história do Pequeno Buda.

Antes de dirigir a trama de Duca e Thelma, Amora será a diretora geral da próxima novela das nove, "Avenida Brasil", que faz parte do núcleo de Ricardo Waddington.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Autoras de "Cordel Encantado" escreverão minissérie


duca e thelmaDuca e Thelma

As autoras de "Cordel Encantado" - que terminou na última sexta na Globo - já têm novos projetos na emissora. Elas, que juntas escreveram também a trama "Cama de Gato", farão umaminissérie a ser exibida no fim do primeiro semestre de 2012.

A minissérie será uma adaptação para a Globo do clássico "As mil e uma noites", sucesso árabe. Com direção de núcleo de Ricardo Waddington, pretende-se escalar 8 atores do alto escalão que se revezarão em vários papéis.

A minissérie terá gravações no Oriente Médio.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Última cena de "Cordel Encantado" reserva surpresa para o público


As autoras Duca Rachid e Thelma Guedes

Tentando evitar o mal que assolou outras produções, a Globo pretende impedir que os derradeiros capítulos de "Cordel Encantado" vazem antes do dia.

Thelma Guedes e Duca Rachid, autoras do folhetim, temendo vazamento de informações importantes na reta final da novela, decidiram não incluir as cenas consideradas estratégicas no roteiro dos últimos capítulos. A trama, como informado neste espaço, ficará no ar até o dia 23 de setembro, com reprise no dia 24.

Segundo Flávio Ricco, essas cenas serão entregues nos próximos dias somente aos atores que irão participar dessas gravações. As autoras, com todo o trabalho finalizado, irão acompanhar tudo de perto. A última cena de "Cordel" promete uma surpresa especial para o público.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Thelma Guedes e Duca Rachid tirarão férias antes de nova novela



Cotadas para escrever a novela que ficará entre "Aquele Beijo" e "Guerra dos Sexos" na faixa da sete, Thelma Guedes e Duca Rachid, atualmente às voltas com a reta final de "Cordel Encantado", entrarão em férias por um ano.

Sendo assim, Carlos Lombardi, com uma novela centrada no humor, e a dupla Filipe Miguez e Isabel de Oliveira, supervisionada por Ricardo Linhares, são os candidatos à faixa. A decisão deverá sair até o final deste mês.

Thelma e Duca, que já entregaram os últimos capítulos de "Cordel", têm em mãos a sinopse de uma história de humor para a faixa das sete. Mediante as mudanças, deverá entrar logo após o remake de "Guerra dos Sexos", em 2013.

domingo, 10 de abril de 2011

Autoras contam novidades de "Cordel Encantado"



Thelma Guedes e Duca Rachid são parceiras natas. Conseguem, simultaneamente, ter sintonia, a mesma visão estética das coisas, afinidades artísticas, ideológicas e existenciais, além de histórias de vida muito parecidas. Pensam um dia em apresentar novelas à emissora da Globo sozinhas, cada uma para seu lado, mas agora, dizem, “ainda não é o momento de pensar nisso”.

As autoras de “Cordel Encantado”, a nova novela das seis da Globo, parecem ter esta ideia bem fixada. E a rara tarefa de dividir um trabalho de criação artística parece que dará bons resultados pela terceira vez. Afinal, a nova trama de ambas é a terceira consecutiva que escrevem nesse horário, em dupla, em pouco mais de seis anos. “É um horário extremamente importante, porque a novela das seis toca no fundo das pessoas, cria empatia e usa elementos da cultura brasileira para se aproximar das pessoas”, explica Thelma Guedes.

Depois do remake de “O Profeta” e de “Cama de Gato”, as autoras da nova novela criaram um autêntico conto de fadas, descompromissado com a realidade brasileira, mas que lida com dois elementos míticos, o sertão e uma realeza atemporais.

A ideia de “Cordel Encantado” ficou na gaveta da Globo por pelo menos quatro anos, tempo suficiente para que a emissora se convencesse a retomar as produções de época num horário que já foi rotulado por esse gênero de folhetim. “Chegamos a fazer uma versão contemporânea, sem os cangaceiros, que  era interessante também porque tinha os seus ganhos em termos de situações dramáticas”, adianta Duca Rachid. Apesar da longa espera, as autoras estão confiantes no sucesso e repercussão da nova trama. Em entrevista exclusiva, a parceria mais bem-sucedida dos últimos tempos da Globo fala de tudo isso e de um pouco mais.

Depois de “O Profeta” e de “Cama de Gato”, exibidas com sucesso e repercussão pela Globo, vocês voltam a trabalhar juntas em “Cordel Encantado”. Como está sendo pela terceira vez consecutiva repetir a parceria no horário das 18 horas?

Thelma: Muitos fatores permitem que nossa parceria seja tão boa, em tantos sentidos. Sei que é muito raro fazer bem e em paz um trabalho de criação artística em dupla. A primeira coisa que contribui pra isso é a sintonia. A nossa visão de mundo é parecida, a visão estética das duas é muito próxima. Não é fácil, mas eu me esforço muito pra não desrespeitar o espaço da Duca. Porque ela é uma grande amiga, antes de qualquer coisa. E eu quero preservar essa amizade. E é muito bom esse exercício de adestramento da vaidade... E assim, a dupla vai se criando, criando histórias bonitas, e se divertindo com isso! Trabalhar feliz é tudo!

Duca: Está sendo ótimo. A gente tem muitas afinidades artísticas, ideológicas, existenciais... Temos histórias de vida muito parecidas. Ideia e pensamentos semelhantes. A Thelma é uma pessoa de quem eu ficaria amiga, mesmo se não trabalhássemos juntas..


NT: Como nasceu a ideia de “Cordel Encantado”?

Duca: Cordel é um projeto bastante antigo. Estamos tentando emplacá-lo há pelo menos uns quatro anos. Ele foi apresentado à emissora ainda antes de Cama de Gato.  A ideia agradou todo mundo, mas, na época, a TV Globo tinha decidido suspender por um tempo as novelas de época. Chegamos a fazer uma versão contemporânea, sem os cangaceiros.  Era interessante também. Tinha os seus ganhos, em termos de situações dramáticas. Mas, de fato, a união desses dois universos, a corte europeia e o cangaço, era um apelo muito mais forte.Cordel é isso, uma fábula que reúne esses dois universos atemporais: a corte e o cangaço. São universos quem têm símbolos e rituais muito próprios. E que estão presentes na literatura de cordel, há muito tempo. Embora hoje em dia o cordel fale sobre qualquer assunto. Essa é uma novela que tem por objetivo levar o telespectador para um mundo de sonho e fantasia. Uma história de amor, temperada com muito humor e aventura.

Telma: A historia nasceu quando terminamos de escrever nossa primeira novela, o remake de O Profeta. Nós começamos a pensar, então, no que ofereceríamos à emissora. Inicialmente apresentamos três idéias: outro remake; uma novela de época e uma trama atual. Cordel era a ideia de época, que, como a Duca já disse, foi a que mais agradou. Mas naquele momento o objetivo da Globo era dar um tempo em tramas de época. Oferecemos a versão atual dela, mas todos diziam que não era tão encantadora quanto a versão original. Era melhor esperar um pouco, para levá-la ao ar mais tarde. Apresentamos então a sinopse de Cama de Gato, que acabou dando certo. Mas enquanto Cama de Gato nasceu de uma angústia existencial, de papos que Duca e eu tínhamos sobre a realidade dura de hoje, em que o individualismo impera sobre uma visão mais humanista e humanitária, acho que Cordel Encantado nasceu, por outro lado, da nossa alma de contadoras de história, do nosso amor pela ficção, pelo sonho, pela fantasia, pela literatura, enfim, pela arte, que é o que nos faz transcender à nossa condição de seres finitos e tão ínfimos


Em que se distingue “Cordel Encantado” das restantes tramas de época já apresentadas pela emissora?

Telma: Uma coisa que me parece ser uma característica bem particular dessa novela é que, mesmo sendo uma novela “de época”, ela não tem compromisso com a realidade histórica. Cordel Encantado lida com dois universos míticos: um sertão e uma realeza atemporais.


Com “Cordel Encantado”, Cauã Reymond e Bianca Bin assumem pela primeira vez o par protagonista. É um risco, para vocês, colocar nas mãos deles os papéis de Jesuino e de Açucena?

Telma: Não há risco nenhum! Só pelas chamadas é possível o público ver que eles estão maravilhosos! Os dois são jovens muito talentosos. Estamos apostando na Bianca Bin como protagonista, atriz na qual botamos a maior fé. Quanto ao Cauã, somos grandes admiradoras do trabalho dele há muito tempo.

Duca: Eles têm dado aos personagens os atributos que imaginamos para cada um. O Jesuíno é o nosso herói,  nosso Robin Hood,  que não consegue fugir de sua sina. Açucena é uma moça que tem que escolher entre o amor e as suas verdadeiras origens. Pelo que já vimos os dois têm uma química forte, poderosa.


Nathália Dill e Bruno Gagliasso completam o principal quarteto amoroso. Acham que o público não está cansado das constantes personagens que eles têm vindo a desempenhar, todas elas num curto espaço de tempo? Quais as diferenças entre os personagens que vão agora desempenhar e os anteriores?

Duca: As diferenças são claras. São histórias totalmente distintas e personagens idem.

Telma: A Nathalia está em seu terceiro papel em uma novela das seis. E com o seu talento e beleza acho que mesmo que estivesse no 30º seria difícil o público enjoar dela. Além do mais, o papel dela em Cordel Encantado é muito especial, diferente de tudo o que ela já fez. A princípio pode até parecer igual, mas em dado momento, o público vai se surpreender e muito com ele! Quanto ao Bruno, a gente queria muito que ele fizesse o Timóteo. Ainda bem que conseguimos. Ele é um ator incrível.


A principal vilã da novela, Úrsula, será desempenha pela Débora Bloch.. Como é contar com uma atriz do gabarito dela, especialmente quando ela tem estado desaparecida desde “Caminho das Índias”?

Duca: A Debora é uma atriz maravilhosa e é uma honra tê-la na pele da nossa vilã Úrsula. Ainda mais em uma dupla com o também maravilhoso Luiz Fernando Guimarães

Telma: Úrsula e Nicolau são dois escroques, vaidosos, que não medem esforços para ter poder e dinheiro. Mas mesmo sendo maus, sem escrúpulos, farão os telespectadores rir muito!


Tal como nas suas novelas anteriores, “Cordel Encantado” também dará espaço para a comédia e para outras tramas importantes?

Telma: Acredito que a trama tenha os ingredientes fundamentais: uma história central forte, fôlego, personagens bem construídos, reviravoltas e muito romance, ação, aventura e humor.. Espero que o público concorde comigo. As tramas paralelas são fortíssimas. Como vocês devem saber, Duca e eu costumamos fazer as tramas paralelas não serem tão paralelas assim. Elas atravessam e interferem na trama central, de uma maneira muito dinâmica.

Duca: Temos a trama do Rei Augusto, que sofre e mantém sua humanidade, apesar de estar restrito por todo aquele cerimonial típico da corte; de Herculano, cangaceiro, homem  rude; do prefeito Patácio e sua mulher Ternurinha, o casal que representa aquela política que ainda persiste no Brasil; do delegado Batoré, homem da lei, que deveria ser duro e rígido, mas é, no fundo, um fraco, patético e apaixonado; de Timóteo, que tem aquele falso verniz do dândi, mas, no fundo, é um coronel como o pai; de Dora, uma moça culta, inteligente, independente, à frente de sua época, e, ao mesmo tempo, apaixonada; de Jesuíno, um homem bom, um herói que cumpirá sua sina e virará um cangaceiro do bem, que roubará dos ricos para dar aos pobres. De Açucena, uma moça doce e ao mesmo tempo forte que ficará entre o amor de sua vida e suas verdadeiras origens; do Miguézim, que representa o lado místico do sertão. De Úrsula e Nicolau, dois vilões cheio de vaidade que passam por cima de tudo e de todos para ter poder e dinheiro...


Por que a ideia de gravar na França as cenas iniciais da trama? É mais um sinal da plena confiança da emissora no trabalho que apresentam?

Duca: Tomara que sim! Que seja um sinal de confiança! Mas nesse caso, avaliamos junto com Amora e Ricardo que era necessária uma locação, um "cenário real", para dar mais verdade aos personagens da corte de Seráfia.

Telma: Quando propusemos a novela à emissora, nós chamamos a atenção para o fato de essa novela precisar de duas viagens. Precisávamos de um castelo europeu de verdade e de um lugar paradisíaco no nordeste do Brasil. Sem essas viagens, seria difícil criar esse universo ficcional de maneira consistente.


Como é contar com a direção de Amora Mautner? E com Ricardo Waddington?

Duca: Nós estamos repetindo a parceria bem sucedida de ‘Cama de Gato’. Amora e Ricardo garantem que a nossa história seja contada da melhor maneira possível, com toda a qualidade, dedicação e competência. O público já deve ter percebido isso pelas chamadas que mostram as imagens filmadas em 24 quadros. A primeira novela que usa essa tecnologia.

Telma: A Amora é uma diretora sensível, dedicada, apaixonada e temos uma sinergia forte com ela, com seu olhar feminino. O Ricardo é um diretor muito experiente, com quem temos uma troca muito intensa e rica. Ele é exigente e quer sempre o melhor. Isso é maravilhoso.


Uma de vocês teve recentemente seu apartamento assaltado. Os ladrões levaram o computador e, nele, os primeiros capítulos da trama. Esse episódio caricato obrigou o vosso time a mexer no roteiro da trama?

Duca: Foi o apto. da Thelma. Mas não mexemos numa vírgula! O computador tinha senha.

Telma: É um baita susto ter o lar da gente invadido. Neste caso, logo quando soube que meu computador também tinha sido levado fiquei bastante preocupada, até lembrar que tínhamos cópias dos capítulos no computador da Duca e dos colaboradores. E que meu computador tinha senha...


 “Cordel Encantado” substituirá no horário “Araguaia”, de Walther Negrão. É uma tarefa difícil assumir o horário agora que ele está em alta e impedir que o público rejeite a trama ou é mais fácil pegar o Ibope no chão e levar as pessoas a sentarem gradualmente em frente ao televisor e conquistá-lo?

Duca: A responsabilidade sempre é grande. O horário das seis é muito importante. É ele que estabelece o patamar de audiência, a partir do qual os outros produtos do horário nobre terão para alçar seus voos. É ela que tem a tarefa primeira conquistar e atrair o público. Talvez por isso mesmo ela deva ser muito sedutora...

Telma: Afinal, será dela a tarefa de convidar o espectador para a brincadeira e para o sonho da ficção. Assim sendo, o que não pode faltar a ela é essa atmosfera onírica, esse convite para sonhar, a partir de elementos míticos, da fábula, do conto de fadas. Mesmo quando a novela é realista, como no caso de Cama de Gato, tem que ter um pé no sonho. A nossa protagonista Rose era uma mulher pobre, batalhadora, pés no chão, mas era uma sonhadora, romântica. E teve uma trajetória mágica, de personagem de conto de fadas. Da mesma maneira, Gustavo vive um pesadelo também fabular. Outra coisa importante na novela das seis é tocar fundo no sentimento do seu público, criar empatia, usar elementos da cultura brasileira para se aproximar das pessoas. Para os espectadores se verem nos personagens e na história que está sendo contada.


As tramas que desenvolvem serão a mais curta que já levaram ao ar. Os capítulos que têm chega para contarem uma história ágil e sem barriga, tal como queriam inicialmente, ou é inferior àquilo que previram?

Telma: Um autor de novelas tem que estar preparado para a encomenda que recebe. Neste momento, estamos prontas para contar a nossa história no número de capítulos que nos foi estabelecido. Mas não somos bobas... Sempre guardamos algo na manga, para o caso desse espaço aumentar. Mas deixar a história com barriga jamais! (risos)

Duca: Em ficção tudo é possível...


Sendo essa a terceira novela em parceria, vocês sentem a necessidade cada vez maior de rumar caminhos diferentes, apresentando, cada uma, novelas a solo?

Duca: Acho que não é o momento da gente pensar nisso, né? Temos uma longa jornada em dupla, pela frente. E eu, particularmente, estou muito feliz com essa parceria.

Telma: Minha parceria com a Duca é algo muito especial. É raro conseguirmos dividir um trabalho de criação com alguém, como nós duas fazemos. Com todos os esforços físicos, mentais, emocionais e as dificuldades que estão implicados neste trabalho de escrever novela, nós chegamos a um resultado tão bom, e ainda conseguimos nos divertir muito criando juntas. Por isso, ainda que eu queira um dia escrever algo sozinha, este dia ainda não chegou. Tanto é que estamos aqui, começando esta longa viagem pelo Cordel Encantado! Estamos focadas nessa história! Super animadas, juntas e misturadas!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Duca Rachid e Thelma Guedes falam sobre o universo de "Cordel Encantado"


As autoras Thelma Guedes e Duca Rachid vão levar um mundo de fantasia à TV com Cordel Encantado, próxima novela das 18h da Rede Globo. A trama mistura os diferentes universos de reis, sertanejos e cangaceiros, com base na história de amor de dois jovens criados no sertão nordestino. Thelma conta que a ideia já era um projeto antigo de sua parceria com Duca, e define a novela como um convite para o telespectador sonhar: “A decisão nasceu de uma vontade de oferecer ao público das 18h alguns minutos de completo deleite”. Leia a entrevista com as escritoras:

Como surgiu a ideia de escrever a trama principal de Cordel Encantado?

Thelma: Cordel Encantado é um projeto bem antigo de nós duas. Assim que nossa primeira novela saiu do ar (o remake de O Profeta), em 2007, já começamos a pensar no que seria o nosso próximo trabalho. Dentre algumas ideias, surgiu a de escrevermos uma novela que fosse um convite para o telespectador sonhar. Num primeiro momento, a decisão nasceu de uma vontade de oferecer ao público das 18 horas alguns minutos de completo deleite, sonho e fantasia, já que sabemos que é isso o que ele mais busca, quando liga a televisão nesse horário. A escolha de escrever uma trama assim é também um presente que estamos dando para nós mesmas: a oportunidade de darmos vazão às nossas almas de contadoras de história. Me sinto um pouco como aqueles narradores orais, de antigamente, que contavam e recontavam as histórias, na beira do fogo, cercados pela sua tribo. No fundo, é esse o papel e o desejo de todo escritor. Ao nos inserirmos nesse mundo de reis, profetas, princesas e cangaceiros, talvez essa natureza fique mais explícita e viva.

O que a novela vai trazer para o público das 18h?

Thelma: A novela traz elementos de narrativas míticas – universais e locais -, folhetins de aventura, histórias de cangaceiros, romances de cavalaria, de capa-e-espada. Foi assim que nasceu a história de Aurora, uma princesinha europeia, perdida de seus pais nobres, e criada no sertão, como Açucena. Essa princesa cresce e se apaixona por Jesuíno, um príncipe sertanejo, filho de um “rei” cangaceiro. Parece ser algo muito estranho e novo a junção desses universos. Mas essa mistura já existe no imaginário brasileiro. Esse sertão povoado por reis, profetas e cangaceiros está presente, há muito tempo, na nossa literatura de cordel, nos versos escritos, lidos e, muitas vezes, cantados por repentistas.

Qual o maior diferencial da novela?

Duca: Creio que o diferencial começa na história, que é bastante “inventiva”, e continua na realização: desde o elenco até a equipe, temos certeza de estarmos trabalhando com os melhores profissionais. O figurino, a arte, o tratamento de imagem, tudo tem um bom gosto incrível! Aliás, é essa a marca do núcleo Ricardo Waddington, não é? Com a direção geral da Amora Mautner, que põe verdade e brilho em tudo que faz, a novela não poderia estar em melhores mãos.

Qual está sendo o maior desafio em escrever a trama?

Thelma: Há muitos desafios. Mas o maior deles talvez seja não cairmos num tom farsesco, paródico ou infantil. Não é nossa intenção escrever uma novela infantil, nem uma sátira de costumes ou uma paródia social. O desafio é escrever a sério uma novela de reis, rainhas e cangaceiros. Queremos que os telespectadores acreditem nesses personagens e seus dramas. Riam e chorem com eles, mas não com distanciamento.

Existe uma preocupação para vocês em fazer um equilíbrio entre o drama e o humor, ou é algo que flui naturalmente ao escrever?

Duca: As duas coisas. O humor flui naturalmente, mas é claro que a gente tenta sempre equilibrar drama, romance, ação, humor, aventura, ação, dentro de um mesmo capítulo e ao longo da novela, para não “cansar” e manter o público sempre interessado nas tramas.

O que o público pode esperar do triângulo amoroso formado por Açucena, Jesuíno e Timóteo?Duca: Pode esperar muito romance, temperado com humor, ação, aventura e drama também.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Substituta de "Araguaia" será ambientada no período do cangaço


As autoras Duca Rachid e Thelma Guedes continuam trabalhando a toque de caixa na novela que substituirá “Araguaia” na faixa das seis da Globo, com previsão de estreia para março do ano que vem.

Será uma produção de época, desenvolvida em duas fases – a primeira, mais curta, em 1910, e a segunda, em 1930. Salvo mudanças de última hora, Paola Oliveira e Carmo Dalla Vecchia viverão os protagonistas. A história será ambientada numa cidade fictícia do sertão nordestino.

A propósito, a nova novela de Duca Rachid e Thelma Guedes será ambientada no período do cangaço - que teve entre suas principais referências Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Lampião andou por praticamente todos os Estados do nordeste brasileiro.

E logo, imagina-se, que Paola Oliveira poderia ser a nova Maria Bonita ou uma outra cangaceira. As autoras, porém, não confirmam essa informação. Deixam escapar apenas que a atriz fará “algo surpreendente”.

domingo, 5 de setembro de 2010

A largada na novíssima novela das 18h


Martelo batido e Amora Mautner assinará a direção-geral da nova novela de Duca Rachid e Thelma Guedes. A produção vai ao ar depois de “Araguaia” e será do núcleo de Marcos Paulo. Autoras e diretora foram parceiras com “Cama de gato” no mesmo horário. Duca e Thelma já escrevem os primeiros capítulos.

Duca e Thelma gostariam de voltar a trabalhar com a equipe de “Cama de gato”. E já reservaram Paola Oliveira e Carmo Dalla Vecchia para o elenco. A previsão de estreia é em março de 2011.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Globo volta atrás e vai produzir novela de época às 18h


Duca Rachid e Thelma Guedes foram comunicadas oficialmente pela direção da TV Globo, que será de autoria das duas a substituta de “Araguaia”, de Walther Negrão, no horário das 18 horas.

“Araguaia”, protagonizada por Cleo Pires, Milena Toscano e Murilo Rosa estreia em setembro, na sequência de “Escrito nas Estrelas” e ficará no ar até março. Aí será novamente a vez de Duca Rachid e Thelma Guedes.

O mais curioso é que as autoras conseguiram aprovar uma novela de época, ambientada nos anos 1920, modelo que a Globo tem evitado devido ao alto custo de produção, além de outras dificuldades, como venda de merchandising e também audiência.

A própria dupla de escritoras admitia como remota a possibilidade de emplacar o projeto, em função desses fatores, mas havia uma chance, caso fossem observadas semelhanças entre “Araguaia” e o roteiro de Alcides Nogueira e Mario Teixeira, que estava no páreo para substituir Walther Negrão. Não bastasse isso, também não apareceram outros candidatos com projetos mais interessantes.

Ainda no que diz respeito a este novo trabalho de Duca Rachid e Thelma Guedes para o horário das 18h na Globo, repetindo o mesmo esquema de “Cama de Gato”, Amora Mautner fará a direção-geral da novela. Paola Oliveira e Carmo Dalla Vecchia serão os protagonistas.

Pra arrematar, depois da novela de Duca e Thelma, a Globo, aí sim, apresentará a história rural da dupla Alcides Nogueira e Mário Teixeira.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Locações no sertão nordestino


O interior do Piauí servirá de locação para as gravações da nova novela de Duca Rachid e Thelma Guedes, que será exibida depois de “Araguaia”, às 18h. Para levar a história (ainda sem título) ao ar, a dupla já está pensando no elenco e na direção. As autoras gostariam de trabalhar novamente com Amora Mautner, que dirigiu “Cama de gato”, escrita por elas.

Duca e Thelma querem Paola Oliveira, que fez uma vilã em “Cama de gato”, como uma das protagonistas. Aliás, quem da antiga novela estiver disponível deverá ser convidado para formar o novo elenco.

domingo, 4 de julho de 2010

Dupla de volta à faixa das 18h


Autoras de “Cama de gato”, Duca Rachid e Thelma Guedes vão voltar à faixa das 18h depois de “Araguaia”, de Walther Negrão. Elas estiveram no Rio esta semana conversando com a direção da Globo.

Duca e Thelma já entregaram uma sinopse. É uma história de época, ambientada nos anos 20/30 no Sertão nordestino, mas sem qualquer menção a personagens reais. A estreia será em 2011.

A novela será romântica e cheia de humor. E não terá temas relacionados ao sobrenatural, um hit no horário. A direção-geral caberá a Amora Mautner. É a reedição da parceria de “Cama de gato”.