sábado, 18 de janeiro de 2014

Manoel Carlos está animado com estreia de “Em Família”

Nova novela das nove estreia no dia 03 de fevereiro
Nova novela das nove estreia no dia 03 de fevereiro


A última novela de Manoel Carlos para o horário das 21 horas, “Em Família”, estreia no dia 03 de fevereiro e irá reunir diversos atores que já trabalharam com Maneco. Por várias razões, o autor está bem animado com a trama.

Em recente evento no Rio de Janeiro, que juntou toda a equipe da produção, Manoel disse que “vem coisas muito boas por aí”. O escritor não escondeu o seu entusiasmo com o atual trabalho aos presentes.

As informações são do jornalista Flávio Ricco.

Com “geladeira” cheia, Record movimenta elenco em nova produção

Caio Junqueira estará em um dos episódios de "Milagres de Jesus"
Caio Junqueira estará em um dos episódios de “Milagres de Jesus”


A minissérie “Milagres de Jesus” está movimentando o elenco de artistas da Record. A emissora afirma que serão mais de 160 atores escalados para a produção bíblica. A informação é do jornalista Flávio Ricco.

A obra terá 18 episódio e vai entrar no ar no dia 22 de janeiro. Atualmente, o produto é de responsabilidade da Record, que inicialmente fez uma parceria com a Academia de Filmes. Após diversos problemas com o orçamento, a relação entre as partes estão complicadas. Dessa maneira, a direção do canal optou por assumir os trabalhos da minissérie.

Mesmo com as dificuldades, a emissora já confirmou a produção da segunda temporada para o ano que vem.

Autor de “Avenida Brasil” quer Isis Valverde em nova novela

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Isis Valverde estava no ar em “Amores Roubados”

Ainda falta muito tempo para a próxima novela do autor João Emanuel Carneiro estrear, sendo que, em sua frente, estão Manoel Carlos, Aguinaldo Silva e Gilberto Braga. Ou seja, mesmo entrando no ar apenas no segundo semestre do ano que vem, ele segue reservando nomes para o elenco de sua produção.

O novelista, responsável pelo sucesso mundial “Avenida Brasil”, deseja contar novamente com Isis Valverde, que acaba de sair de “Amores Roubados”, e que arrasou corações em “Avenida” com a periguete Suelem.

Além dela, Carneiro já reservou a atriz Dira Paes, e tem Amora Mautner fechada como diretora do folhetim. Com informações da coluna de Flávio Ricco.

Último capítulo de “Amores Roubados” atinge média de 25 pontos

Cauã Reymond e Isis Valverde: "Amores Roubados" chega ao fim consagrada
Cauã Reymond e Isis Valverde: “Amores Roubados” chega ao fim consagrada


A excelente “Amores Roubados” chegou ao fim nessa sexta-feira, 17, de forma arrebatadora. A minissérie de George Moura (roteiro), José Luiz Villamarim (direção geral) e Walter Carvalho (direção de fotografia) manteve até o último segundo o desfecho do sommelier Leandro (Cauã Reymond).

Assim como ocorrera no livro, “A Emparedada da Rua Nova”, de Carneiro Vilela (1846 – 1913), que originou a minissérie, Leandro fora assassinado após uma emboscada provocada por Jaime Favais (Murilo Benício) – no entanto, o Don Juan do Sertão acabou caindo de um penhasco com um carro, em vez de ser morto com um tiro na cabeça.

Em relação ao enredo original, a Globo optou por dar outro desfecho a Antonia (Isis Valverde), que grávida de Leandro, acabou tendo o rebento e batizando-o com o nome do pai. No entrecho de Vilela, a mocinha, como o próprio nome entrega, acaba emparedada viva e grávida.

Jaime também ganhou outro final na adaptação televisiva. O coronel acabou despencando de um penhasco ao descobrir a gravidez de sua filha. Isabel (Patrícia Pillar) retornou ao fim, com o neto já nascido, após ser internada numa clima psiquiátrica. Cavalcanti (Osmar Prado) e Celeste (Dira Paes) acabaram reconciliados.

No ar das 23h05 às 23h55, “Amores Roubados” atingiu média de 25 pontos com 49% de share (porcentagem de televisores ligados) em seu último capítulo. É uma marca e tanto para o dia e horário de exibição. Os dados são preliminares, e podem sofrer alteração no consolidado. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.

Último capítulo de “O Cravo e a Rosa” repete recorde de audiência

Petruchio (Eduardo Moscovis) e Catarina (Adriana Esteves)
Petruchio (Eduardo Moscovis) e Catarina (Adriana Esteves)


“O Cravo e a Rosa” chegou ao fim nessa sexta-feira, 17, com altos índices de audiência. A trama de Walcyr Carrasco e Mário Teixeira voltou a atingir a sua maior audiência pela terceira vez – sendo a segunda consecutiva.

No ar das 14h33 às 15h47, o folhetim protagonizado por Adriana Esteves e Eduardo Moscovis obteve média de 19 pontos com pico de 21, ante 4 do SBT, 3 da Record e 2 da Band. Os dados são preliminares, e podem sofrer alteração no consolidado. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.

A marca, excelente por si, afinal trata-se de uma re-reprise, é ainda melhor quando analisados os resultados das atuais tramas inéditas da Globo. “Malhação”, “Joia Rara” e “Além do Horizonte” penam para se aproximar desse índice e raramente conseguem.

A partir da próxima segunda-feira, 20, “Caras & Bocas”, também de autoria de Carrasco, passa a ser exibida entre 14h35 e 15h55, ocupando todo o “Vale a Pena Ver de Novo”.

Em dez anos, “Malhação” perde metade de sua audiência

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Atual temporada de “Malhação” preocupa a Globo


Foi-se o tempo em que “Malhação” registrava audiência superior ou compatível com os índices das novelas das seis ou sete. Atualmente, os números da novela teen são similares aos da “Sessão da Tarde”, o que não é bom, já que a faixa de filmes há algum tempo está ameaçada de sair do ar.

O estrago é tão grande que, no período de dez anos, “Malhação” perdeu metade de sua audiência. Em 2004 a produção cravou média de 31,7 pontos e, atualmente, registra 13,6 pontos.

A queda teve início em 2007, quando conquistou 24,4 pontos. Em 2011, a situação ainda estava um pouco mais tranquila que a fase atual: “Malhação” tinha média de 16 pontos. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.

O levantamento foi divulgado pelo jornal “Folha de S. Paulo”.

Amores Roubados – Capítulo 10 [Final]




Tocante… Grandioso… Estupendo… Este capítulo final colocou “Amores Roubados” definitivamente na história da teledramaturgia brasileira.

Quem leu minhas últimas nove críticas sobre “Amores Roubados” sabe que, durante todo o seu percurso, eu fui um fã incondicional de todo o trabalho que George Moura e José Luiz Villamarim estavam nos entregando. Tamanha era a minha admiração pela minissérie que, em determinado momento, não sem razão, fui acusado por um leitor de uma excessiva adjetivação da obra.

Admito, sou culpado disso. Sou culpado de admirar inteiramente uma obra que em todos os seus aspectos técnicos e textuais, em suas atuações, em sua trilha sonora, em todos os seus mínimos detalhes demonstrou o esmero de sua equipe de produção em entregar um produto de qualidade para o público. Público este tão acostumado com o comum, o vulgar, o mediano… Ainda assim, utilizei o meu nem tão amplo vocabulário de adjetivos apenas para tentar mostrar em palavras aquilo que era impossível: a magnitude de sentimentos que “Amores Roubados” despertava em mim.

Mas em respeito aos meus leitores e em busca de uma objetividade, diante deste capítulo final arrebatador, decidir utilizar apenas os três adjetivos que abriram esta derradeira crítica: TOCANTE (adj. Comovente, emocionante), GRANDIOSO (adj. Com grandeza, com magnificência, imponente, nobre, sublime) e ESTUPENDO (adj. Que ocasiona assombro; que causa admiração; extraordinário. Que exprime ou provoca espanto por ser grandioso; descomunal. Maravilhoso; surpreendente, fantástico. Monstruoso; assombroso ou espantoso. Extraordinário; fora do comum, excepcional) e tentarei definir “Amores” com apenas estes três adjetivos. Árdua tarefa.

Desde que se assumiu como um thriller, “Amores Roubados” entrou em uma trama policial ágil, direta e quase sem rodeios. Desta forma, este último capítulo começou exatamente do onde paramos ontem, com a descoberta de Antônia de que o pai fora o responsável pela morte de Leandro. Poucos minutos depois o episódio já dava sinais de como seriam as coisas dali em diante, com Bigode atirando contra Fortunato e Antônia gritando contra ele e João.

Era a hora da verdade. Era a hora de finalizar as tramas. Atar os nós. As pessoas diretamente ligadas a Leandro Dantas teriam seus destinos selados de uma vez por todas.

A começar pela primeira grande amante de Leandro, Celeste. Fogosa, impetuosa e inconsequente, Celeste nunca amou Leandro – apesar do que suas cartas diziam – sentindo apenas uma obsessão, sentindo-se dona do rapaz, o que refletia bem sua personalidade possessiva, de mulher rica, poderosa, que sempre teve tudo o que quis na vida. Cavalcanti, de certa forma, fora culpado também pela traição que sofrera, por paparicar demais a mulher a vida toda. E acredito que até pelo grau de envolvimento que Celeste teve com Leandro, que nunca foi tão sentimental e sim carnal, ela foi a personagem que menos teve o seu destino impactado pelo sommelier. Seu final, apesar dos pesares, foi feliz. Celeste sofreu sim quando o marido descobriu a traição, mas não sofreu nada mais do que merecia sofrer pela sua inconsequência… Talvez por isso, no final, deixou de lado a impetuosidade e tornou-se mais humilde ao enxergar aquilo que realmente valia a pena. O que sempre valeu. Sua família. E assim, balançados, mas unidos, nos despedimos dos Cavalcanti.

Outra mulher com seu destino eternamente atrelado ao de Leandro, mesmo que não tenha sido sua amante, foi Carolina. O relacionamento dos dois começou de maneira terrível mas foi evoluindo, e ouso dizer ser um dos relacionamentos mãe/filho mais bonitos que já vi na televisão brasileira. No auge das perseguições, segredos e reviravoltas que tivemos nos últimos capítulos não tivemos tempo para parar e refletir sobre os últimos momentos de Leandro. E a verdade é que seu último grande ato foi perdoar e ser perdoado pela mãe.

Lembro-me bem a emoção que a cena do pedido de perdão me causou e, ainda com aquela ela clara na minha cabeça, me arrepiei completamente quando vi a última cena de Carolina, que foi igualmente tocante, arrebatadora. E assim nos despedimos desta personagem da incomparável Cássia Kis Magro, e foi neste momento que “Amores Roubados” tornou-se TOCANTE.

Mal tínhamos visto a segunda chance dada à família Cavalcanti – representada pela cena de Celeste, Roberto e Thiaguinho brincavam felizes – e já fomos lançados para a sequência entre Carolina e Fortunato. A dor já me atingiu naquele momento, pois assim como Fortunato, eu me senti ali diante de Carolina incapaz de comunicar a ela o que de fato ocorrera com seu filho. No fundo, Carolina sabe que não voltará a ver Leandro. Ela é mãe. Seu coração provavelmente já lhe dizia a verdade. Não cabia a Fortunato lhe contar isso. Sobretudo depois de ouvir Carolina dizer que só seria totalmente feliz com o filho…

E neste momento – o primeiro momento realmente marcante deste último capítulo – quando Carolina abraça Fortunato em prantos, eu também me encontrava em prantos e percebi a capacidade da minissérie em ser emocional, visceral… tocante. Ali havia a certeza que nunca mais voltaríamos a ver Carolina – assim como ela não voltaria a ver seu filho – e havia um misto de luto e alegria em vê-la ali, em prantos, de coração destruído, mas ainda assim com toda a pompa, vestida como imaginava se vestir a mulher respeitosa que Carolina sempre quis ser. E assim nos despedíamos da magistral Cássia Kis Magro, que me levou às lágrimas na metade do capítulo com essa que já é uma de suas personagens mais marcantes.

Até então eram finalizados também os destinos daqueles que, mesmo não se envolvendo diretamente com Leandro, tiveram suas vidas impactadas pelo rapaz. É o caso de Fortunato que, fugido, manteve consigo o que tinha de mais valioso: sua própria vida. E o que Fortunato deixou para trás? Uma excelente atuação de Jesuíta Barbosa que, após esta chance, deve ser melhor observado pela Globo e receber tantas outras chances, pois se trata de um ator novo e talentosíssimo.

Outro ator talentosíssimo que também teve, em “Amores Roubados”, uma vitrine – embora ligeiramente mais famoso que Jesuíta, sobretudo por Tropa de Elite 2 – foi Irandhir Santos que conseguiu manter seu João enigmático e sombrio do primeiro ao último capítulo da série. E ainda que muitos tenham reclamado pela falta de uma finalização concreta para seu personagem, eu não chego a achar isso um problema. O poder e a força de João só existia em razão da subordinação deste a Jaime e, com o fim do reinado de seu “padrinho”, é de se desconfiar que João se perdeu na vida. Mas não sem antes nos revelar o grande mistério por trás dos desenhos de cadeiras – que simbolizavam, de uma só vez, sua ambição de ter tudo o que pertencia aos Favais e o amor que sentia por Antônia, que para ele era o caminho até a cadeira que era sua por direito – e se livrar também de Bigode.

Restava então dar um fim definitivo à família Favais, a mais impactada por Leandro Dantas. E este final foi sendo criado gradativamente, durante todo o último capítulo, enquanto víamos outras famílias tendo seus destinos definidos apenas para que conseguíssemos, no final, comparar e entender o que faziam os Favais tão diferentes de Celeste, Carolina, Fortunato e os outros… E mais, entender porque eles foram os mais devastados após a passagem de Leandro por Sertão.

E a verdade é que não foi o sommelier quem destruiu a família Favais. Ela já estava destruída bem antes disso. Dá pra enxergar nos Favais uma grande alegoria a muitas famílias reais, que são construídas a partir do amor, do respeito, da admiração, da lealdade, mas que, no decorrer dos anos, vai perdendo esses valores… É o marido que trabalha demais e perde o contato com a família. É a mulher que é abandonada pelo marido e pela filha e simplesmente não suporta viver com seus fantasmas. É a filha que sabe que o mundo é maior do que o que fora planejado para ela pelos pais. São as mentiras. São os segredos. São as não-verdades. São os falsos sorrisos. A falsa sensação de que está tudo bem. É a poeira jogada debaixo do tapete. São os remédios que te ajudam a sobreviver a mais um dia. É a necessidade de ser em público aquilo que já não se é na privacidade… Foi tudo isso que destruiu a família Favais, não foi Leandro.

E se Jaime utiliza-se do seu coronelismo e de sua arrogância para por um fim em sua mulher – afinal, o “adeus” dele demonstra que, por ele, Isabel não sairia do manicômio tão cedo – o mesmo não ocorre quando ele enfrenta de uma vez por todas a filha, onde ele é totalmente subjugado por ela. É engraçado notar que, até saber sobre a verdade acerca da morte de Leandro, Antônia não tinha ainda enfrentado o pai e a minissérie nunca trabalhou nos conflitos existentes entre eles, sempre se focando nas relações amorosas e nas traições. Mas eles sempre estiveram ali, acumulando-se. E explodiram, todos de uma vez só, na cena final entre pai em filha, na beira do penhasco. Ísis Valverde (absolutamente FANTÁSTICA) e Murilo Benício nos deram uma cena tão bela, tão crua, tão real, tão violenta, que naquele momento “Amores Roubados” tornou-se GRANDIOSA por tudo o que ousava nos oferecer. Bem mais do que a televisão normalmente nos oferece. Era o desaforo da minissérie pedindo seu lugar de direito na história da teledramaturgia nacional.

Durante toda sua trajetória na série, Jaime Favais acumulou o ódio de muitas pessoas – o meu incluso – mas sua morte não foi nada bonita. Não foi um final feliz. Não foi o final merecido de um vilão. E simplesmente porque Jaime não era um vilão… Ele era tão vítima quanto Isabel e Antônia. Vítima daquela rotina que matou a família Favais.

A belíssima cena em que vimos um Jaime mais jovem brincando com a pequena Antônia serviu para mostrar isso. Serviu para nos dizer: “Ei, não fique feliz com o que vai acontecer. Jaime não merecia isso”. Ver sua filha dizer-lhe que ele desgraçou a sua vida, ver o ódio nos olhos da pessoa que ele mais amou, simplesmente não foi bom para Jaime. Ele não merecia isso. Nenhum pai merece passar por isso. E isso dilacerou o seu coração. Foi isso que o empurrou daquele penhasco e o fez cair sem ao menos gritar. Jaime morreu no momento em que ouviu tudo o que Antônia lhe disse e não quando caiu. Jaime morreu no momento que constatou o quanto tinha destruído a vida da própria filha. E ver um embate desses entre pai e filho, gente, não é natural. É feio. É doentio. É violento. É animal.


A morte da Jaime é a grande tragédia anunciada da minissérie. É o fim definitivo da família Favais. E isso é lindamente simbolizado quando vemos a plantação seca, quando vemos a vinícola morta. Essa cena foi tão significativa de tudo o que eu disse que eu senti um arrepio em todo o meu corpo ao assisti-la. Foi mais cruel do que qualquer outra cena poderia ser. E ao mesmo tempo, mais poética do que eu jamais poderia imaginar. Foi GRANDIOSA.

E a opção de terminar a minissérie com Antônia na praia com o pequeno Leandro e Isabel foi o consolo que um pai dá a um filho após um pesadelo. “Amores Roubados” foi genial em toda sua trajetória, mas também foi perversa, foi pesada… E terminar com aquela pequena cena ensolarada foi a forma de dizer: Hey, apesar dos pesares, Antônia tem uma nova chance. Apesar de tudo, Leandro deu-lhe a chance de recomeçar… De criar sua própria família… Ali mesmo em Sertão, mas não na terra suja do sangue de Leandro e Jaime, e sim a beira do rio São Francisco, que com sua água pura leva tudo, até o pior dos sofrimentos…
Bem, pelo menos foi isso o que a própria Antônia nos disse no capítulo anterior.

“E o que faz “Amores Roubados” ESTUPENDA, Thiago?” – Vocês me indagam…

- Além de tudo isso, o que é que não a faz? – Eu lhes devolvo a indagação.

::: Alguns Devaneios Finais:
- Não é hora de tentar mensurar o imensurável. Não há no elenco UM ator que se destaque perante os outros. Todos foram excepcionais. Meus parabéns a Patrícia Pillar, Dira Paes, Ísis Valverde, Cássia Kis Magro, Murilo Benício, Cauã Reymond, Irandhir Santos e Osmar Prado pelo trabalho excepcional.

- Parabéns também a Jesuíta Barbosa pela espetacular estreia na televisão. Já ficarei ansioso em vê-lo em outro trabalho.

- Parabéns também a George Moura que, novamente, apresenta uma obra fantástica, delicada, bem trabalhada. Um roteirista talentosíssimo. E parabenizo também José Luiz Villamarim por mais uma direção impecável. Um dos diretores mais fantásticos que a Globo tem. E aproveito também para agradecer a todos os envolvidos na produção da minissérie… Esses dois são geniais, mas só quem faz TV sabe que eles não fariam nada sozinhos. O crédito é de todos os envolvidos nesta produção.

- Um parabéns especial a Walter Carvalho, diretor de fotografia, que transformou os cenários áridos do sertão nordestino em um personagem vivo da minissérie.

- Durante o episódio, em uma das passagens mais tocantes, fomos presenteados com uma linda versão de “Jura Secreta”, do Fagner. Essa música coroou uma trilha que, durante toda a minissérie, foi espetacular.

- Foi triste ver a abertura pela última vez. Primeiro, porque foi triste se despedir da minissérie, mas também porque a abertura era primorosa. Linda.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dennis Carvalho quer ator afastado em nova novela

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Wagner Moura fez sucesso em “Paraíso Tropical”

Recentemente, o diretor Dennis Carvalho afirmou em entrevista que a atriz Ana Paula Arósio, afastada da mídia, é “uma desequilibrada”. Ele fez essa afirmação pois diz que, até hoje, ela não justificou seu afastamento de “Insensato Coração”. 

O diretor, por conta disso, não deseja voltar a trabalhar com Ana Paula. Ao mesmo tempo, nutre o desejo de trazer de volta aos folhetins outro ator, que também se afastou do segmento.

Trata-se de Wagner Moura, que tem se dedicado ao cinema. De acordo com a coluna de Flávio Ricco, o diretor quer Moura na próxima novela de Gilberto Braga, em exibição na sequência de “Falso Brilhante”, de Aguinaldo Silva.

Record não tem previsão de novos trabalhos para autor de “Dona Xepa”


Gustavo Reiz adaptou a história de "Dona Xepa", que foi ao ar no ano passado
Gustavo Reiz adaptou a história de “Dona Xepa”, que foi ao ar no ano passado


A Record ainda não decidiu qual será o próximo trabalho de Gustavo Reiz na emissora. O autor foi o responsável pela adaptação de “Dona Xepa”, antecessora de “Pecado Mortal” no horário.

Apesar dos baixos índices de audiência da trama protagonizada por Ângela Leal, Reiz foi muito elogiado pela direção da teledramaturgia, segundo o jornalista Flávio Ricco.

Gustavo Reiz já foi colaborador de “Luz do Sol”, de Ana Maria Moretzsohn, e da série “Fora de Controle”, de Marcílio Moraes, e foi autor principal da minissérie bíblica “Sansão e Dalila”.

Carlos Lombardi explica baixos índices de “Pecado Mortal”

Autor de "Pecado Mortal" está insatisfeito com atual situação da Record
Autor de “Pecado Mortal” está insatisfeito com atual situação da Record


Carlos Lombardi atribui a baixa audiência de “Pecado Mortal” ao fato de a Record ser uma “televisão do jornalismo”. A novela da emissora agradou à crítica especializada, mas vem marcando apenas 5 pontos na Grande São Paulo. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na região.

Em entrevista ao site “NTV”, o autor afirmou que o canal não possui “sustentação de grade e falta dramaturgia na Record. É uma televisão de jornalismo”, reclama. Para Lombardi, a novela vira “só um detalhe” e que o “público não vai buscar”.

Segundo Lombardi, “Pecado Mortal” também sofre com as estratégias da Globo, que chegou a esticar “Amor à Vida” até perto das 23 horas para evitar a mudança do público para a concorrente. “A Globo ultimamente tem sido mais agressiva com a programação e contraprogramação”, explica ele.

Atualmente, a Record produz “Vitória”, de Cristianne Fridman, substituta da novela de Lombardi. A história deve entrar no ar em abril e terá Bruno Ferrari como protagonista. Ainda na dramaturgia, a rede exibe a partir do dia 22 de janeiro a minissérie bíblica “Milagres de Jesus”, em parceria com a Academia de Filmes, fato que já ocasionou diversos problemas para ambas as partes.

Lucas Malvacini, o ‘Anjinho’ de “Amor à Vida”, faz teste para “Malhação”

Lucas Malvacini está investindo na carreira de ator
Lucas Malvacini está investindo na carreira de ator


Lucas Malvacini está em alta na Globo. Além de ter esticado sua participação em “Amor à Vida”, onde voltará a aparecer nos próximos dias, após ‘Anjinho’ sair da prisão, o modelo pode emplacar um personagem na próxima temporada de “Malhação”.

De acordo com o jornal “O Globo”, Malvacini está fazendo testes no Projac para a trama, que terá autoria da dupla Rosane Svartman e Paulo Halm. José Alvarenga Jr. é o responsável pela escalação de atores da nova temporada. O ator está conciliando os testes com as gravações da novela das 21h.

Além da TV, Lucas também está trabalhando nos palcos, com a peça “Crônicas do Amor Mal Amado”, que estará em cartaz a partir da próxima semana, no Rio de Janeiro. A direção é de Bia Oliveira.

Penúltimo capítulo de “O Cravo e a Rosa” é a quinta maior audiência da Globo no dia



“O Cravo e a Rosa” chega ao fim nesta sexta-feira, 17, com a sensação de missão cumprida. A trama de Walcyr Carrasco e Mário Teixeira repetiu a sua maior audiência nessa quinta (16), quando foi exibido o seu penúltimo capítulo. O folhetim protagonizado por Adriana Esteves e Eduardo Moscovis cravou robustos 19 pontos.

A marca foi simplesmente a quinta maior audiência da Globo no dia, atrás apenas de “Amor à Vida” (39), também de Walcyr, “BBB 14″ (28), “Amores Roubados” (25) e “Jornal Nacional” (24). Desta forma, “O Cravo e a Rosa” superou as demais atrações globais, inclusive as inéditas “Joia Rara” (17) e “Além do Horizonte” (17).

Exibida na sequência, “Caras & Bocas” também atingiu bons índices para o “Vale a Pena Ver de Novo”. A novela estrelada por Flávia Alessandra e Malvino Salvador, também de autoria de Carrasco, ficou com 15 pontos. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.

A partir da próxima segunda-feira, 20, o folhetim do macaco Xico passa a ser exibido entre 14h35 e 15h55, ocupando mais de 1h da faixa de reprises.

Amores Roubados – Capítulo 9




Toda a tensão do momento que antecede o Grand Finale.

A esta altura de “Amores Roubados” tudo o que me resta é me impressionar com toda a estruturação narrativa da trama. Todos os atores do elenco principal já tiveram inúmeras chances de se provarem – e o fizeram com perfeição – a trilha sonora continua sendo impecável, assim como a fotografia de Walter Carvalho. Assim, perto do fim, tudo se volta novamente a George Moura e José Luiz Villamarim, pois é graças à estes dois – roteirista e diretor, respectivamente – que se imprimiu este ritmo à minissérie. Ritmo este que simplesmente arrematou o público.

De princípio tínhamos a introdução e durante três capítulos vimos Leandro envolver-se com suas amantes: primeiro Celeste, depois Isabel e por fim Antônia. Durante os dois capítulos posteriores vimos esses relacionamentos ruírem, causando a destruição do próprio Leandro Dantas. Sua morte, durante o sexto capítulo é o grande ponto de virada da trama que, a partir de então adotou ares de thriller e em uma trama policial, imprimiu um ritmo mais rápido, deixando o público sem fôlego. O oitavo capítulo foi a bomba que destruiu todas as estruturas restantes da trama, deixando para o final apenas a imprevisibilidade. E agora, neste nono capítulo, começamos a ver através da poeira, após a explosão, os contornos do que restou daquela trama. O final está ali, na nossa frente, mas inteligentemente este capítulo apenas nos entregou vultos, as imagens se materializarão no derradeiro capítulo.

O final não é muito difícil de prever. Desde e o começo de “Amores Roubados”, mesmo com as cenas românticas e a trilha sonora inebriante, era claro que a história da minissérie não era uma história de amor. Era uma tragédia. Sempre foi. Se enganou quem pensou que não seria, seja um telespectador ou até mesmo um personagem. A tragédia sempre esteve rondando cada um dos personagens da minissérie e continuará ali, até destruir todos os principais envolvidos. Leandro foi a primeira vítima, morto. Depois foi Isabel, que certamente preferia estar morta a viver consigo mesma, neste momento. Depois a tragédia atingiu Celeste, que perdeu o que de mais valioso tinha: a confiança do marido. O mundo de Celeste já acabou. Ainda devemos ver alguma coisa relacionada a personagem no capítulo final, mas o fim dela já está traçado.

No tabuleiro que era “Amores Roubados” sobraram apenas alguns peões e duas peças importantes: um Rei e uma Dama. O Rei, representado por Jaime, está a apenas uma jogada de um Xeque-Mate. Matar Leandro criou uma reação em cadeia do qual Jaime simplesmente não foi capaz de prever e não está sendo capaz de controlar. A morte do sogro foi apenas mais uma tentativa desesperada de evitar o inevitável. Jaime será preso, morto ou vai fugir. Fato é que ele não conseguirá simplesmente esconder tudo o que fez e prosseguir com sua vida como era antigamente. Esta vida não existe mais.

O Rei está morto, Xeque-Mate.

A dúvida que resta apenas é o destino de alguns dos peões mais leais ao rei, como João e Bigode. Este último é um pobre coitado e certamente será sacrificado antes mesmo que se chegue ao próprio Jaime, mas João é uma peça interessante nesse tabuleiro. O destino do personagem é, provavelmente, a maior surpresa que o último capítulo vai nos apresentar e eu realmente não sou capaz nem de arriscar nada.

Do outro lado do tabuleiro temos a última grande peça a resistir: Antônia, a bela e formosa Dama vivida por Ísis Valverde. Até então parada, sem ser acionada para absolutamente nada e apenas sofrendo os golpes deferidos contra seus parceiros e aliados, chegou finalmente a hora dela entrar no jogo. Na cena final do capítulo encontramos aquele que foi o maior – e provavelmente o último – grande gancho que a minissérie nos apresentou. Ao descobrir que o pai foi o grande responsável pela morte de seu amado, “Amores” já nos antecipou logo o grande último embate da minissérie: Antônia x Jaime. E se Isabel – que também descobriu tudo – não tem força psicológica para enfrentar o marido, a situação muda completamente quando vemos Antônia que desde duas primeiras cenas já enfrentava o pai e já chegou, inclusive, a indagar claramente o porquê de todo mundo ter medo de seu pai.

Fortunato cumpriu divinamente o seu papel de armar Antônia nesta guerra contra o pai e, infelizmente, como o bom peão que é neste tabuleiro, também deve ser eliminado antes que o jogo se encerre. No meio deste embate – que coloca como o grande protagonista da minissérie no seu capítulo final exatamente o núcleo da família Favais – ainda existem segredos a serem revelados (como a gravidez de Antônia e o próprio relacionamento que a moça tivera com Leandro) e creio que alguma surpresas também nos foram reservadas. A única coisa certa sobre este final é que a tragédia que já destroçou grande parte dos personagens também atingirá todos os membros desta família.

Aliás, admito não estar inteiramente correto em meus palpites acerca do final de “Amores Roubados”. A tragédia não atingirá a todos os personagens, mas apenas àqueles que colocaram suas peças no tabuleiro. Cavalcanti, que até então era uma peça no joguinho de sua mulher, já assumiu o controle da situação e está mais interessando em jogar seus próprios jogos com a mulher.

E Carolina… Bem, a esta altura do campeonato Carolina se mostrou ser a melhor jogadora de todos, nunca entrando diretamente no jogo, mas apenas observando tudo a distância. Não acho que seu final será a tragédia que foi o de seu filho, mas assim como no caso de João, não faço a mínima ideia de qual vai ser seu final… Torço para que seja o melhor possível.

::: Alguns Devaneios Finais:
- Osmar Prado continuou fantástico em sua vingança contra a mulher. A cena em que Cavalcanti obriga Celeste a ler os e-mails que escrevera para Leandro foi uma das melhores do capítulo. “Meu homem… Meu macho”.

- No que diz respeito a Ísis Valverde, não tenho muito o que adicionar. Mesmo “competindo” com Patrícia Pillar e Dira Paes, tem sido a dona da minissérie desde o começo dessa semana. Um dos melhores momentos da atriz em sua carreira. Seu texto é o mais complexo entre os personagens centrais e ela varia entre as diferentes nuances de Antônia com maestria. Confirma com todas as forças o posto de uma das melhores atrizes de sua geração.

- Por mais que a Globo tenha tentado evitar grandes quedas de audiência, “Amores Roubados” novamente ficou com 25 pontos – entrando ainda mais tarde do que na terça – o que ainda é impressionante (a média das 23h na Globo é 15 pontos), mas que certamente atrapalhará sua média-final que certamente seria superior a 30 pontos, não fosse o BBB.

- Na Globo há a vontade de continuar a ter minisséries de George Moura no início de ano da emissora. A ideia, novamente, era pegar um livro marcante de algum escritor nordestino brasileiro para a adaptação do roteirista. O problema é que George, no momento, só tem olhos para O Rebu, novela das 23h que estreia no segundo semestre deste ano e já disse também querer voltar-se para o cinema em breve.

- E mesmo para aqueles que não gostam de novela, “O Rebu” será um bom produto, pois contará com apenas 40 capítulos. E a dupla Moura/Villamarim promete imprimir um ritmo mais próximo ao de uma série à novela.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Eriberto Leão se prepara para protagonizar nova série do Universal

Eriberto Leão volta ao ar em duas produções
Eriberto Leão volta ao ar em duas produções


Eriberto Leão foi convidado pelo Universal para protagonizar a série “Jungle Pilot”, que terá direção-geral de Belisário Franca. De acordo com o jornal “O Globo”, o ator só aceitou o trabalho por causa da parceria entre a Globo e a Globosat, que libera seus contratados para séries na TV fechada.

Eriberto, longe da telinha desde “Guerra dos Sexos” (2012), também acertou seu retorno à TV aberta. O ator fará uma participação em “Amor à Vida”, como André. O personagem entra na história para se envolver com Eron (Marcello Antony).

No Universal, Leão foi chamado para reforçar a dramaturgia da emissora, que prepara duas séries para este ano, que ainda entrarão em produção.

Multishow investe alto na segunda temporada de “Vai Que Cola”

"Vai Que Cola" terá novos atores e participação de Ivete Sangalo
“Vai Que Cola” terá novos atores e participação de Ivete Sangalo


A alta audiência da primeira temporada da série “Vai Que Cola” animou a direção do Multishow. De acordo com a jornalista Keila Jimenez, a emissora estuda a possibilidade de encomendar 70 episódios para este ano.

Alguns reforços no elenco também estão previstos, como as participações de Tatá Werneck, Fábio Porchat, Marcelo Médici e Júlia Rabello. O elenco original, liderado por Paulo Gustavo, continua na nova leva de episódios.

A ideia da emissora também é continuar contando com participações de artistas. No fim da primeira temporada, por exemplo, Ivete Sangalo apareceu no humorístico. A cantora baiana já acertou uma nova participação. Aliás, a Globo está interessada em aproveitar alguns episódios da série “Vai Que Cola” para a TV aberta, exatamente como fez com “Sai de Baixo”.

Novos roteiristas também serão contratados. A trama principal continuará girando em torno da pensão de Dona Jô (Catarina Abdala), que será reformada para a nova temporada. “Vai Que Cola” foi um dos maiores sucessos de audiência da TV paga no ano passado. O retorno deve acontecer em agosto.

“O Cravo e a Rosa” mantém audiência e supera “Joia Rara”

"O Cravo e a Rosa" está em sua reta final no "Vale a Pena Ver de Novo"
“O Cravo e a Rosa” está em sua reta final no “Vale a Pena Ver de Novo”

As duas novelas do “Vale a Pena Ver de Novo” continuam se destacando na audiência e marcando índices superiores às produções noturnas e inéditas. Na quarta-feira (15), por exemplo, isso se repetiu mais uma vez.

O capítulo de “O Cravo e a Rosa” registrou 18 pontos e teve a mesma marca da novela das 19 horas, “Além do Horizonte”. O número também foi superior à “Joia Rara”, que chegou a 17. O índice da trama protagonizada por Adriana Esteves e Eduardo Moscovis foi igual ao de terça-feira (14).

“Caras & Bocas”, caiu dois pontos em relação ao dia anterior, mas mesmo assim chegou a robustos 14 pontos. A trama, também de autoria de Walcyr Carrasco, tem mantido grande parte do público do horário. No entanto, o índice não foi maior do que das novelas inéditas.

A partir da semana que vem, o “Vale a Pena Ver de Novo” será apenas com a reprise da história protagonizada por Flávia Alessandra e Malvino Salvador.

Globo convida atores da África para o elenco de “O Caçador”

Cauã Reymond nos bastidores de "O Caçador"
Cauã Reymond nos bastidores de “O Caçador”


No ar em “Amores Roubados” como Leandro, Cauã Reymond já está gravando como outro personagem. O ator protagonizará a série policial “O Caçador”, que a Globo estreará ainda este ano. De acordo com o jornal “O Globo”, atores da África foram chamados para o elenco da trama.

Na história, Reymond, um caçador de recompensas, vai procurar vários bandidos perigosos, entre eles estrangeiros infiltrados aqui no Brasil. Por conta disso, a produção contará com um ator angolano e um cabo-verdiano, que na história serão haitianos. A dupla dialogará em português, mas terá um leve sotaque francês.

A Globo ainda busca atores uruguaios e chineses. O elenco principal contará com Nanda Costa e Cléo Pires, cujas personagens se envolverão na vida pessoal do caçador. A série é de autoria de Marçal Aquino e Fernando Bonassi, com direção de José Alvarenga Jr. – repetindo a parceria de “Força-Tarefa” -, e terá 14 episódios.

Lucinha Lins é cotada para elenco de “Vitória”

Lucinha Lins pode fazer nova novela de Cristianne Fridman
Lucinha Lins pode fazer nova novela de Cristianne Fridman


A Record segue montando o elenco de sua próxima novela, “Vitória”, de Cristianne Fridman, substituta de “Pecado Mortal”. Até agora, o canal não confirmou a presença de Lucinha Lins na trama, como informa o jornalista Flávio Ricco.

Outros atores já escolhidos foram Giselle Itié, Luciana Braga, Leonardo Vieira, Rocco Pitanga, André di Mauro, entre outros. A autora confirmou que Bruno Ferrari será o protagonista da novela.

Para decidir a mocinha, a Record vai promover uma série de testes com diversas artistas. Dado Dolabella também está confirmado como um dos vilões da história e irá interpretar um neonazista (prega o retorno do Nazismo).

César sofre derrame e fica paralítico

Aline vai humilhar o marido, que sofre um derrame e fica paraplégico
Aline vai humilhar o marido, que sofre um derrame e fica paralítico


César (Antonio Fagundes) não vai se dar bem no final de “Amor à Vida”. O médico sofrerá um derrame após levar uma cusparada de Aline (Vanessa Giácomo). O problema de saúde acontece quando a vilã fala tudo o que pensa sobre o marido e conta a respeito do acidente que matou sua mãe.

Tudo começa depois que Aline é presa e César resolve ir à cadeia conversar com a esposa. Neste momento da história, o personagem de Fagundes já estará voltando a enxergar, pois parou de tomar o veneno.

À princípio, o médico acredita que a mulher foi manipulada por Ninho (Juliano Cazarré) e Mariah (Lúcia Veríssimo) para cometer tantas maldades contra ele. Na cadeia, César pede explicações para a criminosa.

“Aline, preciso compreender porquê você fez tudo isso comigo. Estou voltando a enxergar aos poucos, mas aqui dentro de mim, eu não consigo melhorar, porque não entendo o porquê de ter me tratado tão cruelmente. Sei que você me amava pelo menos durante certo tempo. Preciso saber o que aconteceu, por que agiu assim”, pede.

Quando Aline acusa o marido de ser o responsável pelo acidente que matou sua mãe e deixou Mariah com problemas para se locomover, César afirmará que não sabe de nada. Essa cena deve ir ao ar na última semana da novela de Walcyr Carrasco. “Deve ter sido quando viajamos para reconstruir o casamento com a Pillar (Susana Vieira). Ela descobriu que Paloma (Paolla Oliveira) era minha filha, quis se separar. Mas eu nunca provoquei acidente.”

Mesmo sem acreditar na inocência do dono do San Magno, a ex-secretária lembra que na época a polícia constatou que houve sabotagem no veículo. Em seguida, César começa a se declarar para a esposa e pede para que eles voltem a ficar juntos: “Foi um engano. A paixão que tenho por você é mais forte que tudo. Volta para mim. Eu chamo os melhores advogados para te tirar da cadeia. Volta! Eu daria tudo no mundo para te beijar, sentir seu corpo.”

Cruel, Aline vai xingar o marido, o que irá provocar um derrame em César. “Eu sempre tive nojo e ele é maior agora. É isso que tenho para você. Toma!”. Em seguida, a vilã cospe no ex-companheiro de Pillar.

Nesse momento, César fica paralisado e sente uma forte dor de cabeça antes de desmaiar. O médico é operado no San Magno, mas a família é alertada que o estado é grave. O fim do personagem de Antonio Fagundes em “Amor à Vida” será em uma cadeira de rodas, sem os movimentos no lado direito do corpo e sendo cuidado pelos filhos na casa de Pillar.

As informações foram publicadas pelo site “NTV”.

Autor de “Avenida Brasil” pode assumir “Além do Horizonte”, diz jornal

João Emanuel Carneiro pode ser chamado para salvar novela das 19h da Globo
João Emanuel Carneiro pode ser chamado para salvar novela das 19h da Globo


A Globo está criando várias estratégias para recuperar a audiência de “Além do Horizonte”, que vem fazendo o horário das 19h despencar desde sua estreia na emissora. De acordo com o jornal “O Dia”, João Emanuel Carneiro, autor do fenômeno “Avenida Brasil”, pode ser chamado para salvar a história.

Os autores Carlos Gregório e Marcos Bernstein, que assinam o roteiro do folhetim, são considerados ‘crias’ de Carneiro, já que os três trabalharam juntos anteriormente. O ‘pai’ de Carminha (Adriana Esteves), vale lembrar, escreveu “Da Cor do Pecado” (2004) e “Cobras & Lagartos” (2006) na faixa.

Enquanto isso, a Globo tem feito ajustes na produção. Os atores estão recebendo os textos em cima da hora e os personagens vêm passando por modificações e, por conta disso, a novela é editada horas antes de ir ao ar.

Betty Gofman vai maltratar idosos na novela “Em Família”

Betty Gofman volta às novelas no papel de vilã
Betty Gofman volta às novelas no papel de vilã

Longe das novelas desde “Salve Jorge”, Betty Gofman volta à telinha com uma personagem bem polêmica. De acordo com o jornal “O Globo”, a atriz fará uma administradora de um lar para pessoas da terceira idade que maltrata os idosos em “Em Família”, próxima novela das 21h da Globo.

Os velhinhos serão colocados constantemente de castigo pela víbora, que ainda vai separar os casais no lar. Esta não será a primeira vez que o tema – maus-tratos à idosos – será discutido em uma novela de Manoel Carlos. Em “Mulheres Apaixonadas” (2003), a personagem de Regiane Alves vivia brigando com seus avôs.

“Em Família” estreia no próximo dia 3 de fevereiro.

“Amores Roubados” é sucesso em todo o Brasil; confira os números

Cauã Reymond é o protagonista de "Amores Roubados"
Cauã Reymond é o protagonista de “Amores Roubados”

A Globo está surpresa com os resultados de “Amores Roubados”. A minissérie, que estreou no dia 06 de janeiro, registrou em sua primeira semana no ar um aumento de 3 pontos na média do horário em São Paulo. A história marcou 30 pontos ante os 27 registrados nas quatro semanas anteriores. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na região.

Além disso, a situação no Rio de Janeiro também foi bem semelhante. A série aumentou em 2 pontos a faixa horária, também com 30 pontos. Cada ponto equivale a 40 mil domicílios na Grande RJ.

Mas é em Fortaleza (CE) que “Amores Roubados” bateu recorde. A produção registrou 69% de share (participação no total de televisores ligados no horário). Ou seja, a cada 10 telespectadores, 7 estavam assistindo à Globo. Em Recife (PE) e Florianópolis (SC), os números também foram impressionantes, com 68% e 67% de share, respectivamente.

Na última terça-feira (14), mesmo com a estreia do “Big Brother Brasil 14″, a série registrou 25 pontos de audiência em São Paulo. Houve uma queda de 7 pontos, mas considerada pequena em relação aos outros anos.
As informações são da jornalista Keila Jimenez.

José Wilker estará em “Geração Brasil”, próxima novela das 19h

José Wilker vai emendar duas novelas na Globo
José Wilker vai emendar duas novelas na Globo


Enquanto “Além do Horizonte”, atual novela das 19h da Globo, aposta em atores novatos em papeis principais, “Geração Brasil”, que substituirá a trama de Carlos Gregório e Marcos Bernstein, já possui um elenco composto por estrelas do alto escalão da dramaturgia global.

De acordo com o portal “R7”, José Wilker, atualmente em “Amor à Vida”, é um dos nomes confirmados na nova produção. O ator não terá muita folga entre as duas novelas e já deve começar a gravar suas primeiras cenas em fevereiro. Vale recordar que a última passagem do veterano pela faixa das 19h foi em “Três Irmãs” (2008).

Fiuk, nome previsto para “Búu”, substituta de “Geração”, também estará na próxima das sete. O elenco de “Geração Brasil” conta ainda com Murilo Benício, Cláudia Abreu, Taís Araújo, Titina Medeiros, Leandro Hassum, Aracy Balabanian, Renata Sorrah, Isabelle Drummond, Humberto Carrão, Marco Pigossi, Theodoro Cochrane, Nando Cunha, entre outros.

O folhetim tem autoria de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, dupla responsável pelo sucesso “Cheias de Charme”.

Globo produz “Meu Pedacinho de Chão” em ritmo acelerado

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Benedito Ruy Barbosa é o autor de “Meu Pedacinho de Chão”


A novela “Meu Pedacinho de Chão”, que marca o retorno do autor Benedito Ruy Barbosa à faixa das 18h, está totalmente escrita. Faltando três meses para a estreia, a produção segue em ritmo acelerado.

De acordo com a coluna de Flávio Ricco, os profissionais ligados ao folhetim estão trabalhando cerca de 12h por dia envolvidos com o remake, sem que isso signifique algum tipo de atraso nos trabalhos.

“Meu Pedacinho de Chão” tem no elenco Juliana Paes, Rodrigo Lombardi e o filho de Antonio Fagundes, Bruno, dentre outros. A estreia está prevista para o dia 7 de abril, substituindo “Joia Rara”.

“Amor à Vida” pode ter final surpreendente envolvendo Félix

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Félix pode ter final diferente de tudo o que já se viu


Restando apenas duas semanas para o fim de “Amor à Vida”, a Globo se arma para evitar o vazamento do desfecho da produção, escrita pelo autor Walcyr Carrasco.

A medida visa, especialmente, impedir que o último capítulo da história chegue ao público antes de ser veiculado pela TV. Por conta disso, um esquema especial será montado, com a gravação das cenas finais previstas apenas para o dia da exibição do último capítulo, 31 de janeiro.

Segundo a coluna de Flávio Ricco, sequências falsas também deverão ser utilizadas. Entretanto, o que chama atenção é o fato de, nos bastidores, o comentário relacionado ao ponto final da história dar conta de que será algo surpreendente e nunca visto em outra produção.

E essa cena deverá ser focada em Félix, personagem interpretado pelo ator Mateus Solano, que desde o início é apontado como o maior destaque do folhetim.

Após “Amor à Vida”, Elizabeth Savalla pode atuar em “Búú”

 Elizabeth Savalla já está cotada para nova produção da Globo
Elizabeth Savalla já está cotada para nova produção da Globo


Depois de “Amor à Vida”, Elizabeth Savalla não deve ficar muito tempo fora da televisão. O autor Daniel Ortiz quer a atriz em “Búú”, projeto de novela para às 19 horas na Globo, segundo a jornalista Keila Jimenez.

O possível novo trabalho de Elizabeth na Globo mostra que a emissora já está negociando um novo contrato com a artista, que vence em fevereiro. 

“Búú” será uma comédia romântica escrita por Daniel Ortiz e supervisionada por Silvio de Abreu. A história gira em torno de um médico médium que conversa com pessoas mortas.

O projeto original era de Andrea  Maltarolli, que faleceu por causa de um câncer em 2009, e chamava-se “As Quatro Estações”. A autora foi responsável pelo texto de “Beleza Pura”.

Ex-colaborador de Aguinaldo Silva fará novela de época na Globo

Rui Vilhena vai estrear como autor principal no horário das 18 horas
Rui Vilhena vai estrear  no horário das 18 horas


Rui Vilhena, ex-colaborador de Aguinaldo Silva, já prepara o início de sua primeira novela na Globo, chamada até agora de “Saber Viver”.

A história será ambientada em grande parte da década de 1970. Antes disso, haverá uma troca de bebês em 1958 e, vinte anos depois, o caso será trazido à tona. A partir desse ponto, a trama das seis se desenrola.

“Saber Viver” vai substituir “Meu Pedacinho de Chão”, de Benedito Ruy Barbosa, que irá suceder “Joia Rara” a partir de abril. A novela de Rui Vilhena deve entrar no ar no segundo semestre deste ano.

As informações são do jornalista Fernando Oliveira.

Amores Roubados – Capítulo 8




Mentiras reveladas, segredos descobertos… Nada será igual em Sertão após este oitavo capítulo de “Amores Roubados”…

Mantendo o ritmo sempre, a minissérie apresentou um oitavo capítulo para cardíaco nenhum botar defeito e, mesmo que eu quisesse respirar, mal consegui tirar os olhos da tela. Afinal, desde o momento em que Isabel chegou à casa de Celeste e ouviu da amiga a revelação de que Leandro era seu amante deu-se início uma reação em cadeia onde cada um dos segredos mais obscuros das personagens principais foram caindo um por um, com reações quase que imediatas.

O grande acontecimento do capítulo foi a revelação de que Celeste e Isabel eram amantes de Leandro e, a partir deste ponto, foi-se desenvolvendo uma cuidadosa trama explorando as dimensões psicológicas que esta bomba causou nos diferentes relacionamentos da minissérie. E aqui sou obrigado a destacar a perfeita união entre roteiro e direção mas, sobretudo, uma edição ágil que, intercalando todos os acontecimentos na casa de Celeste com algumas cenas esparsas de Jaime e de Fortunato, foi de uma inteligência ímpar, deixando-me literalmente ofegante.

Sou obrigado a começar a abordar esta sucessão de acontecimentos do ponto de vista de Isabel. A última vez que vimos a personagem, ela estava a beira da loucura, completamente sem rumo e se prendendo a um fio de sanidade que ainda lhe restava. Quando escuta de Celeste que a amiga também era amante de Leandro, este fiio se rompe e Isabel cede por completo. É inimaginável tentar entender todo o drama pelo qual a personagem passava – e aqui a frase de Jaime, de que faria a mulher sangrar de dor, faz completo sentido – mas ainda assim, Patrícia Pillar esteve tão espetacular em cena que, mesmo no meio do surto de sua personagem, conseguiu atrair muito do capítulo para si.

A próxima impactada pela informação dos casos de Celeste e Isabel com Leandro fora Antônia. Presenciar a própria mãe surtar e assumir o caso com o seu amado foi demais para a personagem e Ísis Valverde foi soberba neste momento. O choque, a dor, a dimensão de tudo o que acabara de escutar, a forma com que se afasta da mãe desvalida procurando por ar, foi tudo absolutamente perfeito. Cena fantástica para ambas as atrizes. Aliás, cena fantástica para a teledramaturgia nacional e ponto. Mas não acabou por aí, durante todo o resto do episódio o roteiro demonstrou um cuidado especial com Antônia e, dentro do furacão em que se encontrava a personagem, buscou mostrar sua dor com cenas simples e belas – com– a do banheiro e a da piscina – para que, claramente, o público se colocasse em seu lugar.

E então temos Celeste, cujo choque também foi genuíno, mas muito mais egoísta que o das outras personagens. Antônia e Isabel estavam de luto, sofrendo, sangrando pela dor que tamanhas mentiras lhe causaram. Celeste, muito fiel à sua personalidade, continuava preocupada apenas consigo mesmo. Tanto que, em seu momento chave no episódio, quando revela toda a história ao pai de Isabel, ainda assim ela está em busca do dinheiro que calaria a boca de Carolina e evitaria o prejuízo que essa bomba causaria em seu casamento. E por mais odiável que tenha sido essa atitude de Celeste – afinal, o fim de sua melhor amiga e sua filha não deveria ser o seu também, em sua cabeça – não há como não bater palmas para Dira Paes também. Odiável é a personagem, e a atriz a fez com maestria. Acompanhar a reação de Celeste ao furacão que estava acontecendo em sua casa deveria ser aula em cursos de teatro em todo o país, para mostrar que mesmo sem ser o centro das atenções, mesmo sem falas, uma grande atriz se faz presente em uma cena como essa.

Pena para Celeste que Cavalcanti friamente escutou toda a confissão da mulher, barbarizado, apenas tentando digerir tudo o que escutava ali, atrás da porta. E agora é chegado o momento que eu esperava desde que a minissérie começou, aquele em que eu devo elogiar também Osmar Prado. O ator foi simplesmente grandioso em cena – e olha que ele dividia o texto com Dira Paes naquele momento – e, por mais que a cena tenha durado pouco mais de dois minutos, acompanhar a gradação da reação de Cavalcanti, desde sua incredulidade até sua ira, foi simplesmente glorioso.

Quanto ao resto, a muitos quilômetros dali, vimos Fortunato fazer o inimaginável e conseguir fugir – pelo menos neste primeiro momento – de João e Bigode. Inteligente, o rapaz evitou que seu destino fosse o mesmo de seu melhor amigo ao fugir e continua sendo uma grande pedra no sapato de Jaime, mesmo que este não saiba disso graças à mentira de João que, certamente, voltará para assombrá-lo quando Fortunato reaparecer.

Não que Jaime precise de mais pedras no sapato, na verdade, pois a cena final do capítulo nos mostrou exatamente que essa história está bem longe de terminar para o poderoso empresário. A descoberta de uma gravação de ligação de Jaime para Bigode encomendando a morte de Leandro era exatamente o que a personagem de Murilo Benício não precisava neste momento e o cerco definitivamente se fecha ao seu redor. Vai ser lindo ver Jaime bradar e descabelar-se quando não houver mais nada a fazer senão aceitar as consequências de seu crime.

Aliás, a cena final do capítulo tem um poder gigantesco por nos surpreender e mostrar o caminho de destruição que “Amores” continuará seguindo até o seu fim. Se durante todo o capítulo vimos a destruição psicológica total da família Favais, a prisão iminente de seu patriarca selará a destruição fática da família.

Foi como um grande aviso de “Amores” nos falando: nos dois capítulos restantes, não sobrarão pedras sobre pedras.

Vai ser simplesmente explosivo.

::: Alguns Devaneios Finais:
- A Globo fez toda uma estratégia para evitar que a série perdesse muita audiência no novo horário, incluindo diminuir o tempo do BBB – que fez uma estreia corridíssima – e colocar o Bial o tempo todo falando sobre a minissérie. Não deu certo, a minissérie fez 25 pontos no consolidado de terça, com 49% de share. Não são números ruins, mas prejudicam a média final da minissérie que com certeza terminaria sua trajetória com média superior a 30 pontos, dada a tensão destes últimos capítulos.

- Desde que começou a minissérie vejo gente reclamando de algumas escalações como Cauã Reymond e Ísis Valverde o que sempre me deu a ideia de comentar acerca deles, mas fui deixando que seus personagens crescessem mais para fazê-lo.

- Sobre Cauã Reymond, divido da opinião de muitos leitores e o acho um ator completamente mediano (isso para ser bom com ele). Houve sim um crescimento em sua carreira, mas longe de garantir seu nome entre os melhores de sua geração. Entretanto, e digo isso com grande surpresa, presenciamos em “Amores Roubados” Cauã em seu melhor momento. Sua composição de Leandro me convenceu por completo e foi a melhor atuação do ator que vi em anos. Talvez sejam as características do personagem que, como um Don Juan, o deixou mais relaxado. Ou o texto que, privilegiando seus momentos de conquista o manteve distante de grandes embates com outras personagens – Patrícia Pillar e Dira Paes iriam simplesmente engoli-lo por completo em um embate desses – mas toda a composição e trajetória do personagem foram perfeitas, ainda mais se considerarmos as deficiências de seu intérprete. Portanto, pela atuação de Cauã como Leandro Dantas, dou-lhe uma nota de 7,5. Muito acima das expectativas que eu poderia ter.

- Aliás, em defesa de Cauã, sou obrigado a dizer que poucos atores na Globo são mais do que medianos para mim, sobretudo nesta faixa etária de 20 a 30 anos. A Globo tem atrizes fantásticas e algumas até superiores a muitas estrelas americanas multipremiadas – alô, Fernanda Montenegro – mas quando vamos olhar os homens, dá uma tristeza sem fim. Entre os mais maduros, com mais de 40 anos, até encontramos grandes atores, mas quando olhamos os “galãs” mais jovens, me dá uma tristeza enorme. Esse é preço que se paga quando, ao iniciar na profissão, no auge de seus vinte e poucos, os atores são mais cobrados pela beleza e pelo físico do que pelo talento, afinal, atores da mesma idade “desses Cauãs” da vida, mas com carreiras voltadas pro teatro e pro cinema – como é o caso de Jesuíta Barbosa – demonstram nessas poucas chances que têm na TV que o talento existe, a TV que não procura.

- Outro que vi algumas críticas – em menor escala, é claro – e que também merece meu elogio é Murilo Benício. Tentarei não ser tiete, pois sou fã absoluto do ator, e manter essa análise a mais crua possível. Murilo Benício sofreu do mesmo problema que Cauã, virando um galã rapidamente em razão da sua beleza e convencendo pouco, em razão de ser muito cru para a TV. Mas logo Murilo cresceu e tenho que dizer que acho que o tempo lhe fez muito bem. Primeiro porque, como ator, ele percebeu suas imperfeições e usou isso a seu favor, como é o caso da sua dicção problemática que se transformou em sotaques e trejeitos incríveis para seus personagens – e sim, estou falando do inesquecível Arthur de “Pé na Jaca” e do Dodi, de “A Favorita”. O segundo ponto foi que com a idade, passaram a lhe destinar papéis mais maduros e estes papéis lhe caem incrivelmente bem. Se compararmos qualquer um dos três “mocinhos” que ele fez em “O Clone” e pegarmos esses papéis de “pai” que ele vem fazendo ultimamente vemos a bagagem que o ator tem imprimido em seus papéis e como isso o torna um dos melhores atores de sua geração no casting da Globo atualmente e com uma versatilidade impressionante que o faz sair de um papel cômico como em “Pé na Jaca” e impressionar em uma série de ação como “Força-Tarefa” ou quando sai do doce e inocente Tufão de “Avenida Brasil” e emenda no poderoso e amedrontador Jaime em “Amores Roubados”.

- Aliás, acho que as escolhas de papéis também estão fazendo muito bem a Murilo Benício.
- Até aqui daria um 8.5 para a composição de Jaime feita por Murilo Benício. Mas teremos muito Jaime pela frente e acho que essa nota ainda aumenta mais um pouco.

- Só a título de curiosidade: amo Murilo Benício, amo João Emanuel Carneiro e amo Avenida Brasil mas, mesmo marcante e emblemático – afinal, Murilo até hoje é chamado de Tufão e continuará por um bom tempo – acho esse um dos papéis recentes mais fracos do ator. Mas nem culpo tanto Murilo por isso, muito menos o texto. Era culpa da personagem mesmo.