quinta-feira, 21 de julho de 2011

Gays em novelas, no noticiário e o marketing da responsabilidade social

 

Três notícias sobre o mesmo assunto estão no noticiário nesta última terça-feira (19/07):

No UOL, Aguinaldo Silva, autor da próxima novela das 9 na Globo, “Fina Estampa”, diz: “E agora eu decidi que beijo gay só na minha casa. Na novela, não. Não é questão (da emissora) deixar ou não. Eu acho que as pessoas não aceitam. Fiz uma enquete e 75% das pessoas disseram não querer ver beijo gay na televisão. Então acho que esse assunto deve ficar em banho-maria por uns 25 anos”.

Na “Folha”, a coluna Outro Canal informa que Gilberto Braga e Ricardo Linhares, autores da atual novela das 9, “Insensato Coração”, foram orientados pelo diretor-geral de entretenimento da emissora, Manoel Martins, a esfriarem a trama que envolve os personagens homossexuais Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo). “Além do corte das cenas, os autores foram instruídos a não carregarem bandeira política, a pararem de fazer apologia pela criação de uma lei que puna a homofobia”, diz a nota.

No “Bom Dia Brasil”, noticiário matinal da Rede Globo, a primeira notícia do dia, depois da leitura da “escalada”, foi lida por Renato Machado: “O Brasil é o país com maior número de crimes contra gays no mundo. São 200 mortes todo ano.”

Tanto Aguinaldo Silva quanto a direção da Globo argumentam que existe rejeição do público a cenas com homossexuais em novelas. Dentro da lógica comercial que rege o mercado de televisão no Brasil, não faz sentido, de fato, oferecer ao público algo que o ofenda. Mas se a emissora tivesse, realmente, preocupação com “responsabilidade social”, como apregoa em campanhas de marketing, tenho a impressão que saberia agir de forma diferente neste caso.

As novelas da Globo já deram “lições” (algumas chatíssimas, inclusive) sobre  doação de órgãos,riscos do consumo de drogas, combate ao preconceito racial, defesa dos direitos dos idosos, entre tantas outras “causas” a respeito das quais a emissora julgou necessário adotar um papel “educativo”. O combate à homofobia, pelo visto, ainda é uma fronteira a ser superada internamente, na Globo.

“Anjos do Sexo” adota tom de “telecurso do sexo”

 

Filmado em alta definição no primeiro semestre de 2010, com estreia programada para diferentes datas e várias vezes adiada, o seriado “Anjos do Sexo” finalmente foi ao ar, na noite de terça-feira, na Band. Melhor dizendo, foi “arremessado”, às 23h45, com 30 minutos de atraso em relação ao horário anunciado, no momento de pico da estreia de outro programa, o reality “A Fazenda 4”, na concorrente Record.

Os episódios, de 20 minutos cada, são baseados na bem-sucedida peça “Todo Mundo Tem Problemas Sexuais”, do cineasta e dramaturgo Domingos Oliveira. “É um caleidoscópio dos problemas sexuais dos casais contemporâneos. As histórias são baseadas em fatos reais, contadas por um psicólogo amigo”, disse ele em abril de 2010, quando a produção teve início.

Dois “anjos” chegam à Terra para ajudar os seres humanos a resolver seus problemas. No primeiro episódio, “A Pílula Azul”, escrito por Oliveira e Alberto Goldin, o namoro de um casal é perturbado pela descoberta da moça que o rapaz só funciona movido a Viagra.

“Eu na cama, me expondo, enlouquecendo aos berros, achando que todo aquele desejo era por mim… Era comprado na farmácia”, lamenta ela, antes de ser convencida pelos anjos, em tom de “Telecurso do Sexo”: “A pílula não cria o desejo. Ela é um reforço, um plus, no desejo que já existe”.

Dirigido por José Roberto Sanseverino, diretor do Núcleo de Dramaturgia da Band Rio, “Anjos do Sexo” apresenta a qualidade de propor um visual menos padronizado, com câmera aberta e poucos closes. Não evita, porém, os cacoetes teatrais de parte do elenco, o que dá ao seriado, em algumas passagens, a aparência de teleteatro.

Segundo informações já publicadas, o seriado tem 26 episódios gravados, mas apenas oito serão exibidos. Lançado como foi, pela Band,  “Anjos do Sexo” tem, de fato, poucas chances de funcionar. O que é uma pena. É sempre saudável ver experiências alternativas ao padrão dominante da televisão brasileira.

“Anjos do Sexo” está programado para às terças-feiras, às 23h15, ou quando “A Liga” terminar.

"Nunca pensei que seria protagonista de uma novela", diz Lilia Cabral sobre "Fina Estampa"

Vestida de mecânica, Lilia Cabral grava cenas de Fina Estampa no Rio de Janeiro (1/6/11)
 
Quando estrear "Fina Estampa", a próxima novela das nove da Rede Globo, a atriz Lilia Cabral assumirá seu primeiro papel de protagonista numa novela. "Nunca pensei que um dia seria a principal. Quero muito acertar, sei que tenho uma responsabilidade nas mãos e estou rodeada de bons atores que ajudarão a contar essa história", disse ela em entrevista ao jornal "Extra" desta quinta-feira (21). 

Na trama, que vai ao ar em 22 de agosto, Lilia será a viúva Griselda, que vai trabalhar duro para garantir o sustento dos três filhos. Por isso estará quase sempre vestida com um macacão e um boné e andará para todos os lados com uma caixa de ferramentas, como foi vista no início de junho na gravação de uma cena.

"É a personagem mais difícil que já encarei na minha vida. O público tem que acreditar que essa mulher existe para se identificar com sua trajetória de luta, de sofrimento. A dureza da personagem e sua força têm que estar impressas logo que ela aparecer", contou Lilia.

Na entrevista, a atriz ressalta que sua personagem tem perfil masculinizado por causa do ofício pesado e que deixou a sexualidade em segundo plano. "O trabalho a fez ficar dura, não se enxergar mulher, ver os homens como colegas. Mas Griselda não perdeu a sexualidade, só deixou de lado", disse.

Segunda temporada de 'Junto e misturado', com Bruno Mazzeo, pode ser cancelada

Junto e Misturado na TV Globo / Divulgação

Nos bastidores, comentava-se que "Junto & misturado", série de humor capitaneada por Bruno Mazzeo, não voltaria ao ar para sua segunda temporada - apesar de a atração já ter vários episódios gravados e de ter confirmada, em seu elenco fixo, a entrada das atrizes Heloísa Périssé e Gabriela Duarte. Mazzeo confirma que as gravações da atração, com direção-geral de Maurício Farias e atores como Fabíula Nascimento e Gregório Duvivier, foram interrompidas. 

- Estávamos gravando, mas mandaram parar. Acho que não volta - conta Bruno Mazzeo, que diz não ter a "menor ideia" sobre o motivo da interrupção das gravações. 

Segundo a TV Globo, não há nada oficialmente previsto em relação à segunda temporada da série. Comandada por Mazzeo, a atração estreou em dezembro de 2010 e fez sucesso com esquetes bem humoradas sobre temas do cotidiano.

Açucena entrará para o bando mas acabará presa na primeira ação

 

Uma vez livre de Timóteo (Bruno Gagliasso) e morando no acampamento dos cangaceiros, Açucena (Bianca Bin) decidirá seguir o exemplo de Dora (Nathalia Dill) e entrar para o bando, para lutar ao lado de seu amor, Jesuíno (Cauã Reymond). Só que logo na sua primeira ação, Açucena acabará sendo presa e, Jesuíno, ferido.

Com a ajuda de Cícero (Miguel Rômulo), Açucena se disfarçará de Cocada e irá com o bando até Brogodó. Por sugestão de Dora, os cangaceiros e o rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia) vão negociar entregar Timóteo em troca da prisão de Úrsula (Débora Bloch) e Baldini (Emílio de Mello).

Só que o bando e o rei não imaginam é que Úrsula terá armado mais uma de suas trapaças. A duquesa avisará à volante da capital da negociação e os policiais estarão à espera do capitão Herculano (Domingos Montagner) para prendê-lo.

O bando só se dará conta de que caiu numa armadilha quando estiver dentro do palácio. E Jesuíno reconhecerá Açucena quando ela for presa por um dos homens da polícia da capital. Desesperado, ele não poderá fazer nada e acabará rendido também.

Quando o grupo chegar à rua, Herculano e Belarmino (João Miguel) perceberão o golpe e atacarão os homens da volante, iniciando um tiroteio. Na confusão, Jesuíno conseguirá escapar da polícia, mas irá atrás de Cocada/ Açucena e acabará baleado na perna.

Mesmo contrariado, ele aceitará voltar para o acampamento e deixar sua amada para trás. Mas Dora lhe fará a promessa de voltar à cidade para resgatar Açucena.

Fina Estampa: Confira novo look de Renata Sorrah para a próxima novela

Renata Sorrah já começou a gravar cenas de sua personagem em Fina Estampa, próxima novela das 21h, que a Rede Globo estreia em agosto.

Renata Sorrah (Foto: TV Globo/ Joõa Miguel Júnior) 
Em Fina Estampa, Renata Sorrah vive elegante médica especializada em fertilidade dirigida                      
(Foto: TV Globo/ Joõa Miguel Júnior)
 
Na trama, a atriz será Daniele Fraser, uma médica especializada em fertilidade dirigida que foge ao estereótipo: tem figurino bastante sofisticado e um corte de cabelo bem moderno. Beth Filipecki e Renaldo Machado, figurinistas da novela, acreditam que Renata é a atriz perfeita para viver uma médica tão elegante.

Mulheres de Areia substitui O Clone em setembro na Globo

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Glória Pires interpretando as gêmeas Ruth e Raquel (Foto: Divulgação/TV Globo)


A Globo está preparando a novela Mulheres de Areia, exibida em 1993, para ser reprisada no Vale a Pena Ver de Novo.

Escrita por Ivani Ribeiro, com direção de Wolf Maia, Mulheres de Areia vai substituir O Clone, cuja reprise termina em setembro.

A escolha de Mulheres de Areia vem ao encontro da série de homenagens em comemoração aos 60 anos da televisão brasileira que a Globo está organizando, mesmo critério da reprise de Roque Santeiro, em 2000, que na época foi ao ar em homenagem aos 50 anos da TV.

A Globo trabalhava com outras duas opções para substituir O Clone, caso Mulheres de Areia fosse considerada “velha” para o horário. Eram as novelas Cobras e Lagartos (2006) e Páginas da Vida (2006).

A trama central de Mulheres de Areia é a rivalidade entre as irmãs gêmeas Ruth e Raquel, interpretadas por Glória Pires. Gêmeas idênticas, mas de personalidades opostas, Raquel, a vilã, tenta tirar tudo que a irmã boa, Ruth, tem.

O sucesso de Mulheres de Areia foi tanto em sua exibição em 1993, que a novela nunca obteve uma audiência inferior a 50 pontos, um fenômeno para o horário das seis.

Personagens do Zorra Total podem ganhar programa solo na Globo

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Valéria e Janete fazem sucesso no Zorra Total (Fotos: Divulgação)


As personagens Janete e Valéria do Zorra Total estão com tudo na Globo. Nos bastidores são cada vez mais fortes os comentários de que a dupla, logo deve ganhar um programa solo.

Interpretadas pelo atores Rodrigo Sant´Anna e Thalita Carauta, as personagens Valéria e Janete caíram nas graças do público e podem ter o mesmo destino de Marcius Melhem e Leandro Hassum, que ganharam seu próprio programa na Globo: Os Caras de Pau.

No quadro,Valéria é uma transexual, manicure, amiga da lesada Janete, que sempre que encontra a amiga no metrô, dá um jeito de desmoralizá-la.

A cada final de ofensa à amiga lesada, Valéria solta o “ai, como eu tô bandida”, bordão que já tomou todo o País.

A participação das personagens no programa, há pouco mais de dois meses, começou com quatro minutos. Hoje, já está em torno de quinze minutos. A audiência também é crescente.

Valéria e Janete são os atuais recordistas de audiência do Zorra Total. Seus quadros chegam a ter, em média, 25 pontos de audiência. Antes, o máximo que o programa conseguia, no primeiro bloco (quando a participação das personagens é exibida), era de 21 pontos.

Em entrevista ao R7, os atores Rodrigo Sant´Anna e Thalita Carauta desconversam quando o assunto é o programa solo e se dizem muito felizes no Zorra Total.

“Ouço as pessoas comentando na rua que gostariam de ver a Valéria e a Janete em um programa solo, mas por enquanto, não há planos sobre isso”, contou Thalita.

Os atores são parados a toda hora nas ruas, com pedidos para repetirem os bordões dos personagens.

Entre os mais pedidos estão o "ai, como eu tô maléfica!", "minha nossa senhora do chuveiro elétrico, dai-me resistência" e "não faz a Janete, não faz a lesa”, conta Rodrigo, que disse não se incomodar nem um pouco com o assédio dos fãs.

Amigos fora da TV há mais de 10 anos, Sant´Anna e Thalita acreditam, que a química dos personagens vem justamente do contato, que eles têm há tanto tempo, e apostam que os personagens ainda têm muito o que aprontar na TV.

Paula rouba as ideias de Leila e coloca a estilista no olho da rua

Paula alega dificuldades financeiras para demitir Leila (Foto: Insensato Coração/TV Globo) 
Paula alega dificuldades financeiras para demitir Leila (Foto: Insensato Coração / TV Globo)
 
Cansada de copiar roupas de estilistas famosos a pedido de Paula (Tainá Müller), Leila (Bruna Linzmeyer) resolveu desenhar modelos próprios. Juntou tudo em um portfólio e levou para o ateliê da Vilanova, na tentativa de convencer a chefe a produzi-los para o desfile da grife.
 
 Ao invés de recompensar a iniciativa da funcionária, Paula tem a ideia de fotografar todos os desenhos do portfólio e demitir Leila em seguida. Assim, ela pode produzir os modelos criados pela moçaa e levar o crédito no lugar dela.
 
No momento em que é demitida, Leila nem imagina quais são os planos da patricinha: "Mas, Paula, eu fiz a modelagem de todos os vestidos, ganhando pouco, servindo cafezinho, tudo isso porque queria ter a chance de participar de todas as etapas do desfile, estava trabalhando pela experiência...".

Paula contrata uma modelista para produzir as peças concebidas por Leila (Foto: Insensato Coração/TV Globo) 

"Eu sei, querida. Você tem todas as razões do mundo para estar chateada. É injusto, mas não tem jeito", lamenta Paula, cínica, alegando não ter dinheiro para pagar o salário da estilista.

Depois de botar a funcionária no olho da rua, Paula contrata uma modelista para começar a produzir as peças criadas por Leila.

E no dia do desfile? Como Paula pretende esconder que roubou as ideias de Leila?

Não perca! Essa cena vai ao ar no sábado, 23/07.

VALE A PENA LER DENOVO





 Novela de Dias Gomes e direção de Daniel Filho, censurada pela Ditadura em 1975.
 
Sinopse
O dia a dia em Asa Branca, pequena cidade no nordeste brasileiro. Lá, há dezessete anos, o coroinha Roque Santeiro, assim conhecido por sua habilidade em modelar santos, tombou morto ao defender a população dos homens do bandido Trovoada, logo após seu misterioso casamento com a desconhecida Porcina. Santificado pelo povo, que lhe atribui milagres, tornou-se um mito e fez prosperar a cidade ao redor da sua história de heroísmo.

Os anos passam e os poderosos de Asa Branca são os principais interessados em manter o mito de Roque Santeiro, como o prefeito Florindo Abelha e o comerciante Zé das Medalhas, principal explorador do santo. Mas o maior interessado é Sinhozinho Malta, amante da Viúva Porcina, que nunca foi casada com Roque e sempre viveu à sombra de uma mentira articulada por Malta. Mentira institucionalizada para fortificar o mito e tirar vantagens pessoais. 


Elenco
FRANCISCO CUOCO - Roque Santeiro
BETTY FARIA - Viúva Porcina
LIMA DUARTE - Sinhozinho Malta
LUTERO LUIZ - Florindo Abelha
EVA TODOR - Dona Pombinha
THERESA AMAYO - Mocinha
EMILIANO QUEIRÓZ - Zé das Medalhas
DÉBORA DUARTE - Lulú
DENIS CARVALHO - Roberto Mathias
ROSAMARIA MURTINHO - Matilde
MILTON GONÇALVES - Padre Honório (equivalente ao Padre Hipólito em 1985)
ELIZÂNGELA - Tânia
ELZA GOMES - Dona Marcelina
ANDRÉ VALLI - Gérson do Valle
SANDRA BARSOTTI - Linda Bastos
LUIZ ARMANDO QUEIRÓZ - Tito Moreira França
MARIA CRISTINA NUNES - Selma Sotero
WALDIR MAIA - Professor Astromar Junqueira
JOÃO CARLOS BARROSO - Toninho Jiló
CATULO DE PAULA - Cego Jeremias
GERMANO FILHO - Beato Salú
DARY REIS - Delegado Feijó
LADY FRANCISCO - Ninon
LEINA KRESPI - Rosaly
ILVA NIÑO - Mina
IVAN DE ALMEIDA - Rodésio
CIDINHA MILAN (equivalente ao João Ligeiro em 1985)
MALU ROCHA - Dondinha
WÁLTER SANTOS - Luisão
HAYDÉE FERNANDES - Ciana
RAFAEL DE CARVALHO - Trovoada (equivalente ao Navalhada em 1985)
JOSÉ MARINHO
GEORGIANA DE MORAES
HÉLIO FERNANDO
ROBERTO AZEVEDO
GILSON MOURA
EUGÊNIO SANTOS
ÉLCIO ROMAR


    

    

    

 

Bastidores
Dias Gomes criou Roque Santeiro baseado em uma peça de teatro, de sua autoria, chamada O berço do herói, que havia sido censurada e proibida. A telenovela seria exibida em 1975 pela Rede Globo e já tinha 30 capítulos gravados, além de chamadas anunciando sua estréia. Porém, no dia da estréia, a Rede Globo recebeu ofício do governo federal censurando a telenovela. A emissora então pôs no ar uma reprise compacta de Selva de Pedra, de Janete Clair, enquanto outra era escrita - Pecado Capital -, também de Janete. 

O motivo da censura foi uma escuta telefônica do governo, em que foi gravada uma conversa de Dias Gomes, em que ele afirmava que Roque Santeiro era apenas uma forma de enganar os militares, adaptando O Berço do Herói para a televisão, com ligeiras modificações que fariam com que os militares não percebessem que se tratava da mesma obra.