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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Globo Marcas lança DVD da série Clandestinos, de João Falcão

DVD de Clandestinos (Foto: Divulgação) 
Elenco de Clandestinos reunido (Foto: Divulgação/ TV Globo)
 
Quem perdeu a minissérie Clandestinos não tem mais motivos para se lamentar. A Globo Marcas lança, em DVD duplo, a obra que foi ao ar em 2010, dirigida pelo dramaturgo João Falcão.
DVD da minissérie Clandestinos (Foto: TV Globo/Marcio Nunes) 
DVD da minissérie Clandestinos

A trama conta a história do autor e diretor de teatro Fábio (Fábio Enriquez), que resolve fazer um teste de elenco para sua próxima peça. Sem dinheiro ou planejamento, ele publica a convocação na internet. A proposta dá certo e reúne dezenas de jovens aspirantes ao estrelato, revelando suas emocionantes e diferentes histórias.

São mais de quatro horas de conteúdo, testes originais do elenco e o extra “Clandestinos A Vida Real” – quadro exibido no Fantástico também em 2010.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Globo envia resposta a associação gay sobre veto de beijo em "Clandestinos"

Beijo gravado para a  minissérie Clandestinos, que não foi exibido pela Globo em 9/12/2010

Luiz Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação, justificou o veto à exibição de um beijo gay em "Clandestinos - O Sonho Começou", em carta enviada como resposta a um questionamento de Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). A cena gravada do beijo, que deveria ter ido ao ar no episódio de 9 de dezembro de 2010, mostra o ator Hugo (Hugo Leão) cumprimentando seu amigo e diretor Fábio (Fábio Henriquez) com um beijo na boca.

Na carta de resposta, datada de 3 de fevereiro de 2011, o diretor alega que "emissora entende que a classificação estabelecida pelo Ministério da Justiça para a programação televisa não se limita a ser indicativa, uma vez que efetivamente proíbe a veiculação de programas que apresentem conteúdos considerados “sensíveis”, fora das faixas horárias determinadas, e que, inclusive, substitui o poder parental, uma vez que não há a possibilidade de que os pais autorizem a exibição para seus filhos, como ocorre no cinema para sessões de filmes classificados”.

Toni Reis, presidente da ABGLT, que divulgou o teor das cartas, disse em entrevista ao UOL que acredita que possa gerar um debate interessante já que o Ministério da Justiça alega que apenas recomenda faixas etárias e, no caso da televisão, estabelece horários recomendados para determinadas faixas etárias. "Como foi assegurado pela Secretaria Nacional de Justiça, a classificação indicativa deveria tratar um beijo entre pessoas do mesmo sexo da mesma forma que um beijo entre heterossexuais", disse Toni. Na carta enviada à emissora, a associação pede que a Globo desempenhe um papel ainda mais significativo no processo da promoção do respeito à diversidade sexual.

Na resposta da Globo, "não cabe [à emissora] promover institucionalmente o beijo gay, assim como não cabe promover o beijo hetero, nem dizer ao autor como ele deve contar a sua história". Além disso, no entendimento da emissora, a causa é a diversidade e o respeito às diferenças, e não seria a teledramaturgia o ambiente adequado para levantar bandeiras de questão moral no campo da sexualidade. Como diz a carta, "cabe à emissora combater a intolerância, o preconceito e a discriminação contra eles, o que é estimulado por meio de campanhas. Porém, a (livre) sensibilidade artística é a única medida possível para “dosar” ou delinear a ousadia criativa, o que vale para toda e qualquer situação ou tema. Esse desafio torna-se ainda mais difícil quando se trata de respeitar uma audiência não-segmentada, múltipla em suas expectativas e preferências."

Luiz Erlanger citou duas obras recentes da teledramaturgia da emissora que exibiram beijos entre personagens do mesmo sexo, "Mulheres Apaixonadas" (2003) e " Queridos Amigos" (2008). Na primeira, o beijo acontece no ato final de uma encenação de “Romeu & Julieta”, em que uma atriz representa Romeu/Rafaela (Paula Picarelli), enquanto Julieta/Clara (Aline Moraes) está adormecida. Na minissérie, o personagem Benny (Guilherme Weber), um homossexual assumido na trama, rouba um beijo de um amigo, Pedro (Bruno Garcia).

Já o especialista em teledramaturgia Mauro Alencar vê avanços no modo com que as novelas retratam as relações homossexuais. "Nos anos 70, retratar uma relação entre dois homens tinha que terminar com morte - caso da novela "Rebu". Nos anos 80, a troca de olhar já era permitida. Quando Silvio de Abreu escreveu "A Próxima Vítima", o rapaz já dialogava com a mãe e a mãe falava com o pai sobre a homossexualidade do personagem. Agora, em "Ti Ti Ti", existe uma nova configuração social - a mesma coisa das duas meninas que adotaram um bebê em “Senhora do Destino”". Para Alencar, “vagarosamente, são situações que são sendo ampliadas, compreendidas, que a novela contribui para tornar a sociedade mais tolerante”.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Globo renova contrato de elenco de "Clandestinos"

O elenco da série

Os atores que participaram da série "Clandestinos - O Sonho Começou" tiveram os contratos prorrogados pela Globo. Quem informa é a jornalista Keila Jimenez.

A emissora encomendou ao diretor João Falcão um novo projeto com o elenco para o próximo ano. A produção começa já em janeiro e a previsão é que vá ao ar no segundo semestre.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Audiência Detalhada - Clandestinos - O Sonho Começou


SERIADO: Clandestinos - O Sonho Começou
DE: Guel Arraes, João Falcão e Jorge Furtado
HORÁRIO: 22h50
META: 20

Maior Audiência: 19 pontos
Menor Audiência: 14 pontos

- Com 7 episódios

Emissora: Rede Globo

04/11/10 =17
11/11/10 = 16
18/11/10 = 16
25/11/10 = 14
02/12/10 = 17
09/12/10 = 19
16/12/10 = 18

MÉDIA GERAL: 17 pontos - Razoável

Papéis Principais:

Adelaide de Castro - Adelaide
Alejandro Claveaux - Alejandro
Bruno Heitor - Edmilson
Chandelly Braz - Chandelly

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Veja o beijo gay de 'Clandestinos' que não foi ao ar



Durante o lançamento da série 'Clandestinos' foi divulgado que aconteceria o primeiro beijo gay entre dois homens na TV no programa. A cena foi cortada do épisódio desta quinta-feira, mas a imagem vazou na internet. Hugo Leão dá um afetuoso beijo na boca de Fábio Enriquez. Em 2005 a Globo também cortou um beijo que aconteceria entre Bruno Gagliasso e Erom Cordeiro na novela América.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"Clandestinos" volta a perder para a Record no Ibope


O episódio de "Clandestinos" veiculado na noite da última quinta-feira (25) novamente foi derrotado pela Record.

A série da Globo fechou com média de 14 pontos contra 16 da concorrente, que exibia a eliminação do maquiador Carlos Carrasco em "A Fazenda 3". Nessa mesma faixa, a Band teve 8 pontos, seguida pelo SBT, que ficou em quarto lugar com 6 pontos.

Esses índices são prévios e são baseados na preferência de um grupo de telespectadores da Grande São Paulo. Dados consolidados podem variar para mais ou para menos.

Globo renova com alguns atores de ‘Clandestinos’


A Globo não confirma a permanência de “Clandestinos” em sua grade de 2011.

Mas há grandes chances.

Certos atores do programa estão tendo seus contratos prorrogados por mais alguns meses.

É o caso de Renata Guida e Pedro Gracindo.

domingo, 21 de novembro de 2010

REVIEW: Clandestinos – O Sonho Começou – 1×01


A que público se destina um programa? Durante as promos de Clandestinos a impressão que ficava era que algo bem próximo da qualidade de Malhação seria exibido altas horas da noite, ainda que a produção estivesse a cargo de João Falcão, dono de muitos êxitos nos palcos.

O que corroborava essa impressão era o perfil similar ao irregular programa vespertino, com excesso de atores novatos e com visível falta de traquejo, uma encenação que não fugia do padrão noveleiro da casa e a própria temática que só apontava inseguranças juvenis.

Essa minissérie tem como base uma peça homônima escrita pelo mesmo autor em 2008, fruto de uma oficina de atores com uma idêntica proposta: através de um anúncio posto em jornais captar o improviso em 90 segundos de jovens atores e ao mesmo tempo saber do sonho artístico deles.

Enquanto teatro havia uma metalinguagem clara ao se fazer uma peça dentro de uma peça quando o diretor quer encenar a história dos atores que se apresentam. Dito isso lembra um filme iraniano, Salve o Cinema, do diretor Mohsen Makhmalbaf, realizado em 1985. Igualmente o diretor convocou através de um jornal interessados em participar de um filme, no caso eram pessoas comuns sem preparo artístico, e quando então eram entrevistados se perguntava o porquê da participação e do querer atuar, finda as perguntas eles eram informados que já estavam participando da obra, um documentário.

Clandestinos extrapola o documental flertando com o ficcional, tanto que não se percebe a que ponto um ultrapassa o outro. Uma certeza clara é quando as atrizes gêmeas são mostradas em cenas da equiparada Malhação. É nesse ponto que os receios fecham o ciclo.

As gêmeas Michelle e Giselle Batista e a outra atriz em destaque Adelaide de Castro, a que veio de Minas Gerais, não apresentam uma evolução do nível interpretativo da novelinha juvenil, e acabam em vários momentos soando falso a própria vida que representam. Algo bem irônico.

Motivos? Um provável defeito de direção (Flávia Lacerda, geral do João Falcão), que deixa as três atrizes longe de um naturalismo e praticamente forçando um tipo que não corresponde as pessoas em si. Também oscila alguns enquadramentos básicos com alguns inventivos: ou a mise en scène que ganha às vezes um tom fantasioso e depois retorna a trivialidade visual da Globo. Nas atuações, o único destaque é da produtora/assistente Elisa Pinheiro, que é expressiva sem se caricaturar. Já o diretor Fábio Enriquez cumpre seu papel de misto cômico/sonhador sem se comprometer.


Por último temos as histórias dos personagens/atores, que não deixam de ser um texto corrido, no puro blá-blá-blá. Ok, até aí uma característica da origem teatral, mas que para um produto de tv fica excessivamente alongado. No fundo as duas “aventuras” despertam algum interesse e se mostram divertidas de se acompanharem, mas que não deixam bem para trás Malhação isso não deixam.

Sobre e sob todas essas ressalvas há o compensador característico estilo de João Falcão. As frases rápidas, que se repetem em forma e contra-forma, em trocadilhos irresistíveis, também fruto dos parceiros Adriana Falcão, Guel Arraes e Jorge Furtado que dividem a escrita. Além do lirismo que extraia de momentos comuns e os tornam grandiosos, detalhe mais do primeiro que dos outros três. Ao todo serão oito episódios e não chega a ser impossível uma melhora substancial, e isso se pode afirmar porque a cada novo episódio novos sonhos serão apresentados. O que não nos faça dizer que a programação da noite virou dia.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Globo mostrará beijo gay em nova série

O ator Pedro Gracindo em cena da peça "Clandestinos", que foi adaptada para a televisão por João Falcão

Se em novela o tema engatinha, na série "Clandestinos" (Globo), de João Falcão, um beijo gay apa­recerá sem pudores. A cena vai surgir como um beijo técnico entre dois atores, mas já vale. A série estreia no próximo dia 4 e contará com sete capítulos, às quintas, a partir das 23h10, na Globo.

João Falcão investe na descoberta de talentos em "Clandestinos"

Elisa (Elisa Pinheiro) e o diretor Fábio (Fábio Enriquez) em cena da minissérie "Clandestinos"

Foto: Thiago Prado Neri/TV Globo

Um anúncio no jornal determinou a carreira de mais de uma dezena de jovens.

O diretor e dramaturgo João Falcão ("A Máquina") fez testes no Rio para uma peça. Precisava de relatos de gente que queria ser artista. Apareceu uma multidão. Ele entrevistou 300 pessoas numa maratona que durou poucos dias. O projeto virou a peça "Clandestinos", em cartaz há quase dois anos no Rio de Janeiro.

No começo deste ano, fizeram um intervalo para gravar a série "Clandestinos", que estreia na próxima quinta-feira na Globo.

Metalinguístico, o programa mostra os testes entremeados pelas observações do diretor sonhador, alter ego de Falcão, que já descobriu gente como Lázaro Ramos e Wagner Moura.

São sete episódios. O primeiro enfoca migrante de Três Corações (MG), que nem lugar para dormir tem, e gêmeas atrás de identidade. "A história da garota que dormia no ônibus é uma experiência que aconteceu comigo", conta Falcão. O glamour da televisão passa longe desses 18 jovens.

NA TV
Clandestinos
Minissérie em sete capítulos
QUANDO estreia dia 4; quintas, às 23h10, na Globo
CLASSIFICAÇÃO 14 anos

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Atriz Elisa Pinheiro estreia na TV aberta na série "Clandestinos - O Sonho Começou"


Elisa Pinheiro estreia na TV aberta em "Clandestinos - O Sonho Começou", série da Globo baseada na peça homônima de João Falcão. A produção conta a história de jovens atores que enfrentam diversos obstáculos para emplacar na carreira.

Por isso, assim como no teatro, os atores que integram o elenco do seriado são desconhecidos do grande público. "A idéia principal é mostrar a 'ralação' que é vir para uma cidade grande e se aventurar na carreira de ator", explica Elisa.

Todo o elenco da produção de TV também está no espetáculo, menos a personagem de Elisa, que entrou na trama para ser uma interlocutora do protagonista Fábio.

"Já na peça, essa personagem não é tão necessária, já que o Fábio fala direto com o público. Ele divide as idéias dele com a minha personagem no seriado", justifica a atriz, que, a partir do próximo mês, passará a integrar o elenco fixo do espetáculo que está em cartaz no Rio de Janeiro.

A série estreia na quinta-feira (4/11), depois de "A Grande Família".

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

SESSÃO ENTREVISTA: João Falcão - Série Clandestinos

Globo estreia a série 'Clandestinos - o sonho começou'


A Rede Globo estreia na quinta-feira, dia 4 de novembro, logo após "A Grande Família" a série "Clandestinos - o sonho começou". A produção de sete capítulos conta a histórias de jovens de diferentes lugares do Brasil que sonham com o sucesso.

Inspirado nos relatos de vida de 17 atores selecionados em um teste de elenco, João Falcão escreveu esta trama que aproxima realidade e ficção. Fábio (Fábio Enriquez) é autor e diretor de teatro e resolve fazer uma audição para sua próxima peça. Para isso, conta com a ajuda de sua fiel assistente e produtora, Elisa (Elisa Pinheiro). O casal enfrenta dificuldades de montagens, orçamento, dilemas de diretor/autor e produtores de uma maneira divertida e poética.

Esta é uma história “sobre esses moços e moças que sonham nessa cidade esse sonho de ser artista”. A fala de um dos personagens da série apresenta com propriedade o tema do programa que vai além da arte e fala a todos da jornada seguida pela juventude em busca de seus objetivos. A história surgiu quando João Falcão escutava relatos de jovens que buscavam em um teste para o teatro o ponto de partida para o sucesso. A peça virou sucesso de público e crítica, ganhou os prêmios APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) de melhor autor, Qualidade Brasil de melhor direção em comédia e agora ganha adaptação para a TV .

Depois de contar suas histórias em uma trajetória de sucesso no teatro, o mesmo grupo de atores foi escolhido por João Falcão para a adaptação em TV. “Eu queria pessoas que estivessem representando algo que eles estariam vivendo de verdade”, explica João. Embora estreantes em televisão, a diretora Flávia Lacerda garante que não houve dificuldades na hora das gravações: “Eles são excelentes atores, o que torna mais fácil o ajuste para a mídia televisiva. Até porque eles já tinham essa longa vivência dos personagens”, garante.

Ao contrário do processo tradicional de criação de um roteiro, em 2008, João Falcão decidiu compor seu enredo a partir dos personagens. Foi então que publicou na internet um chamado para um teste de seleção de elenco para jovens de 18 a 28 anos. Em resposta, centenas compareceram ao teste e, após ter o elenco escolhido, as histórias foram escritas com base na entrevista e convívio com os rapazes e moças, dando então origem a ‘Clandestinos - o sonho começou’.

A partir daqui, realidade e ficção se confundem, assim como criatura e criador. A partir de suas experiências de vida, seus medos, pontos fortes e fracos de cada candidato, os atores trouxeram aspectos únicos para seus papéis. As dificuldades de montagens de uma peça, orçamento, dilemas de diretor/autor e produtores são também exibidos de uma maneira divertida e poética. A montagem apresenta os personagens de maneira dinâmica, utilizando-se do artifício do flashback para desenhar por completo o perfil de cada um deles.

À procura de uma história

Fábio (Fábio Enriquez) é autor e diretor de teatro e resolve fazer um teste de elenco para sua próxima peça. Sem história, orçamento ou um planejamento, ele publica uma convocação para audições na internet. O chamado acaba surtindo um efeito melhor do que o esperado: um mar de gente formando uma fila na porta do teatro na hora do teste. Jovem muito sonhador e idealista, Fábio (Fábio Enriquez) conta com sua fiel assistente e produtora, Elisa (Elisa Pinheiro), para ajudá-lo a tomar decisões e organizar suas ideias. Como os dois já viveram um romance no passado, suspeita-se que a motivação do convite seja mais do que profissional.

Os candidatos ao teste são verdadeiros personagens de mundos muito diferentes, mas com algumas semelhanças: jovens que acreditam no seu talento e alimentam o mesmo sonho de viver da sua arte.

A história destes moços e moças

Já na fila formada à porta do teatro, é possível conhecer um pouco mais sobre a história de cada um dos candidatos. Eduardo (Eduardo Landim), por exemplo, tem 17 anos e foi criado por sua avó, que é a sua maior preciosidade e está muito doente. Persistente, busca uma saída para os papéis estigmatizados para negros para os quais ele sempre foi escolhido, desde a época de teatrinho da escola.

A mineira Adelaide (Adelaide de Castro) vem de uma família humilde. Saiu de Três Rios com o dinheiro contado apenas para fazer o teste no Rio de Janeiro. Dotada de um olhar romântico em relação à cidade, tem a certeza que vai esbarrar com Fábio Assunção assim que pisar lá. Já as gêmeas Giselle (Giselle Batista) e Michelle (Michelle Batista) enfrentam um dilema de querer conquistar carreiras independentes e deixarem assim de ser “a mesma pessoa”. Conhecidas pelo papel que interpretaram em ‘Malhação’ como irmãs gêmeas, já tentaram ser diferentes, mas quanto mais tentam se distanciar, mais sucesso fazem juntas.

Ao longo dos episódios, serão mostradas outras realidades. Como a de Junior (Junior Vieira), jovem ator negro, filho de diplomata. Viveu muito pouco no Brasil, mas deseja interpretar um verdadeiro bandido em cena e vai convencer Fábio (Fábio Enriquez) de seu talento de uma forma bem convincente. Já a nordestina não assumida Chandelly (Chandelly Braz) vem para o Rio sonhando com o sucesso e acredita que só aprendendo o sotaque carioca vai conseguir seu espaço como atriz. Ela trabalha em uma lanchonete onde conhece Edmilson (Bruno Heitor). Ele se apaixona pela moça de Olinda e vai fazer de tudo para realizar seu desejo, até ensiná-la a falar “carioquês”.

Fábio (Fábio Enriquez) consegue reunir também pessoas com os mais diversos talentos, como é o caso de Marcela (Marcela Coelho). Do interior de Minas, ela saiu de casa para estudar teatro e seu forte está nos musicais. O mesmo vale para o baiano “branquinho”, Emiliano (Emiliano D´Ávila), que é fã de Daniela Mercury e sabe dançar axé, jogar capoeira e mexer com as mulheres como ninguém.

Encontros inesperados

A cada teste, Fabio fica mais ansioso por novos relatos de vida e Elisa (Elisa Pinheiro) mais aliviada pela previsão de fim das audições. Para surpresa do diretor, alguns personagens de seu passado responderão à convocação de elenco. Um deles é Hugo (Hugo Leão), amigo com quem contracenou no teatro na época de escola, em Brasília, e de quem acababou se afastando por motivos que ele prefere não revelar.

Fábio (Fábio Enriquez) também irá rever uma ex-namorada da época de faculdade, Nanda (Nanda Costa). A ideia de fazer uma peça sobre atores iniciantes foi compartilhada com ela, no passado, mas ficou esquecida a partir do momento em que ela passou em um teste para televisão que acabou separando o casal. A presença da atriz irá abalar o diretor e instigar o ciúme de Elisa (Elisa Pinheiro).

Outra surpresa será o reaparecimento de Luana (Luana Martau), que foi apresentadora mirim de um programa de TV quando tinha 11 anos e dividia o palco com alguns meninos, um deles era o Fábio (Fábio Enriquez). Desequilibrada, ela culpa-o pelo declínio de sua carreira que começou no dia em que ele recusou o convite para ser seu par, ao vivo, no programa infantil. Convicta que este é o motivo de seu fracasso, ela retorna para cobrar dele um papel que vai trazê-la de volta aos holofotes, e usará de métodos nada convencionais para convencê-lo a cumprir seu desejo.

Os últimos serão os primeiros

Outro teste nada convencional será o de Alejandro (Alejandro Claveaux), que se incomoda por, após interpretar um modelo em uma novela, ter ficado estereotipado pelo público. Ele é capaz de fingir ser gago e até mesmo forjar uma amnésia para provar a Fábio (Fábio Enriquez) e Elisa (Elisa Pinheiro) que não é ator de um papel só. Já Renata (Renata Guida) é uma paulistana que veio para o Rio escalada para protagonizar uma novela, mas não chegou a gravar uma cena sequer. Sua vontade é voltar para o teatro alternativo, mas seu pai, um político milionário, utilizará suas facilidades para mudar os planos da filha.

Ao contrário de Renata, Deborah (Deborah Wood) tem o apoio de seu pai para tudo. Ele é o maior incentivador da filha para seguir a carreira de atriz. Contudo, Deborah está cansada de fazer papel de gordinha hilária e sonha em interpretar a mocinha. Em paralelo, um ator em crise comparece ao teste apesar de todas as dificuldades que sua vida impôs à sua profissão. Esse é Pedro (Pedro Gracindo), que, diante da surpresa de uma gravidez não planejada de sua esposa, acabou deixando sua profissão de lado para tornar-se pai e “dona-de-casa” por tempo integral. Com o tempo, ele passa a achar a profissão de médica seguida por sua mulher muito mais importante que a sua, mas ela não vai deixar que ele abandone seus sonhos com tanta facilidade.

O Cenário

A cenógrafa Márcia Inoue conta que teve uma grande liberdade para experimentar um olhar diferente, não convencional, neste programa. Como a série tem um aspecto realista muito forte, eles recriaram o palco do Teatro Glória, o mesmo usado no teste de elenco para a peça ‘Clandestinos’, em 2008. Partindo daí, os recursos foram ficando mais elaborados, como o uso de maquetes e escalas, utilizando referências do filme ‘A Máquina’, e cenário virtual em 3-D. Para contar a história de cada personagem, foi utilizada uma mistura de trabalho manual e recursos tecnológicos, com a intenção de criar um clima romântico que traduzisse o ponto de vista do diretor da peça, que ouvia e imaginava a saga de cada um dos personagens que se revelava durante o teste. A construção de cada perfil foi feita de maneira diferenciada, como por exemplo o teatro do personagem Pedro, que era de papel e o de Renata, que era uma ilustração.

A Caracterização e o Figurino

A caracterizadora Mary Help conta que trabalhou em parceria com o figurinista Antonio Medeiros para criar um trabalho harmonioso. As referências ele conta que vieram de estudos da moda usada na rua das grandes cidades do mundo todo, como Amsterdam, Londres, Paris e até Xangai. “As ansiedades e pulsações dos jovens daqui não são diferentes dos de outras partes do mundo. Eles estão muito interligados”, explica Antonio. Já Mary comenta os desafios de caracterizar alguns dos atores em diferentes idades de seu personagem, como é o caso de Fábio que, em flashbacks, revive seus 13 anos, a adolescência em Brasília e depois, já mais velho, na faculdade estudando teatro.

“Nesses momentos, contamos muito com a parceria dos atores e neste caso foi ótimo, pois o Fábio concordou em usar uma peruca, raspar a cabeça e até fazer um corte estilo Menudos”, lembra a caracterizadora. João Falcão forneceu muitas informações sobre os personagens para a dupla, o que ajudou na composição de cada um deles: “Ele gostava e opinava, às vezes mudava o texto em função da caracterização. O que é muito gratificante para nós”, conta Mary.

A Trilha Sonora

Música é personagem importante em ‘Clandestinos – O Sonho Começou’. Começa com um Belchior de 1976 revisitado pela clandestina banda Vermelho 27 em arranjo concebido por Robertinho do Recife. “Apesar de muito moço, me sinto são e salvo e forte”, diz um verso de Sujeito de Sorte. “Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”, diz um outro.

A série tem ainda mais nove canções produzidas especialmente por Ricco Viana, parceiro de João Falcão no teatro (“O pequeno Príncipe”, “Mamãe Não Pode Saber”, “Clandestinos – a peça”), e de João Falcão e Flávia Lacerda na Televisão (‘Sitcom.br’, ‘Dó Re Mi Fábrica’, ‘Laços’).

Tem Laila Garin, clandestina baiana, cantando “Se Eu Quiser Falar Com Deus”, de Gilbert Gil, e, vestindo apenas a guitarra de Carlos Martau, clandestino gaúcho de longa data, ela canta “Banho de Piscina”, de João Falcão. Tem Luana Martau, filha de Carlos, a Mirinda da série, cantando mais duas de João Falcão: “Fadinha da Paz”, antigo hit do seu personagem, e “A Outra Metade do Blues”, tema de Fábio e Elisa. Tem “Glass Morning”, de Coy Klark, clandestino carioca em Los Angeles sobre o piano de Toninho Van Han, do Rio Grande do Sul. Tem Bruno Heitor, do elenco, fazendo cello de contra-baixo em “You Don’t Know-me”, de Eddy Arnold e Clint Walker, Clarice Falcão cantando “I'm Nobody” dela mesma e “Ar de Chique” pelas clandestinas Luana Martau, Laila Garin e Elisa Pinheiro. Além de “Quem Quer Comprar Meu Samba”, de Ricco e João pelos Clandestinos do elenco.

Fábio Assunção e Dennis Carvalho gravam 'Clandestinos'.


Antes de embarcarem para Florianópolis onde gravam as primeiras cenas de "Insensato coração", Fábio Assunção e Dennis Carvalho participaram, como eles próprios, de "Clandestinos – o sonho começou", nova série de João Falcão.

A dupla vai aparecer logo no primeiro capítulo, previsto para ir ao ar no próximo dia 4. Dennis e Fábio foram dirigidos por Flávia Lacerda, que agora, olha a coincidência, está trabalhando com ambos em "Insensato coração".

- Foi muito rápido, mas muito divertido - contou Dennis.

No episódio, Adelaide (Adelaide de Castro), uma mineira de Três Corações, viajará para o Rio só para fazer um teste de elenco para uma peça. A aspirante a atriz acha que na capital fluminense tudo pode acontecer.

- Antes de vir aqui para o Rio de Janeiro, eu jurava que aqui era só eu sair na rua, assim distraída, que ia dar de cara com o Fábio Assunção - dirá ela na cena.

Até que, sem querer, Adelaide entrará numa gravação de uma novela e vai esbarrar em... Fábio Assunção! Apesar de estragar a cena, a princípio, o incidente irá agradar ao ator, que pedirá a Dennis que ele faça parte do roteiro:

- Ô, Dennis! Eu gostei desse esbarrão, você não gostou? - perguntará Fábio.

Adelaide acabará gravando ao lado de seu ídolo.

domingo, 25 de julho de 2010

Definido protagonista de "Clandestinos", nova série da Globo


O seriado “Clandestinos” começa a ganhar forma na Globo. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, João Falcão, responsável pela trama, já definiu quem interpretará o principal personagem da história.

Caberá ao ator Fábio Enriquez dar vida ao protagonista, um diretor, que no teatro foi interpretado pelo próprio João Falcão.

“Clandestinos” mostrará a vida de jovens artistas que tentam chegar ao estrelato. Porém, enquanto o sucesso não chega, eles acabam encarando figurações e testes para comerciais. A previsão é de que o novo programa da Globo tenha seis episódios produzidos.

A série não deverá apresentar rostos tão conhecidos do público, já que João Falcão pretende que o seriado conte apenas com atores de teatro nos principais papeis.

domingo, 11 de julho de 2010

Famosos se misturam a ‘Clandestinos’


Daniela Mercury gravou uma participação em “Clandestinos” como ela própria. A série dirigida por João Falcão ainda não tem data de estreia na Globo, mas já está em fase de edição.

Além dela, participaram Dennis Carvalho, Fábio Assunção e Nanda Costa. O elenco em geral, entretanto, é de desconhecidos.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Nanda Costa está confirmada no elenco da série "Clandestinos"


Uma das revelações da Globo neste ano, a atriz Nanda Costa, que viveu a ninfeta Soraia em “Viver a Vida”, já tem novo trabalho na emissora. Ela está confirmada no elenco da série “Clandestinos”, que está prevista para estrear no mês de dezembro na emissora carioca.

Ela, que renovou seu contrato com a emissora carioca até o ano de 2013, irá interpretar uma personagem que possui trajetória parecida com a sua. Na história, Nanda será uma atriz que está no elenco de uma novela de sucesso e que, após o fim da trama, tenta se manter na ativa.

A série será baseada na peça de mesmo nome de João Falcão e contará com seis episódios. O programa apresentará a trajetória de jovens artistas que buscam uma chance no mercado, e, enquanto não conseguem atingir o sucesso, vivem de figuração e testes para comerciais.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Liz Moraes participa de 'Clandestinos', nova série da Globo


Modelo e bailarina, Liz Moraes voltá à TV (ela fez uma participação em "Tempos modernos") na série "Clandestinos", da Globo. O novo programa terá sete capítulos e deve estrear no segundo semestre.

O programa será uma versão da peça teatral escrita e dirigida por João Falcão, sobre um grupo de jovens atores em busca do sucesso.

- Faço uma gaúcha, vizinha da protagonista, que é nordestina. Cada episódio contará a história de dois ou três personagens vindos dos quatro cantos do país em busca da carreira artística - explica Liz.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Peça de teatro "Clandestinos" vai virar série na Globo


A TV Globo bateu o martelo e resolveu que irá adaptar a peça de teatro “Clandestinos”, de autoria de João Falcão, para a telinha. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a emissora transformará a peça em uma série de mesmo nome.

O programa já teve seu piloto gravado há alguns dias em locações externas no Rio, como no Centro, na Cinelândia e no tradicional bairro de Santa Tereza. A série terá sete episódios e contará com o mesmo elenco da peça, formado por 14 atores jovens e que não são conhecidos do grande público.


Além disso, o seriado terá a participação de atores da Globo, como Fábio Assunção e Dennis Carvalho, que viverão eles mesmos na história. “Clandestinos” tem previsão de estreia para o segundo semestre deste ano.

Seria uma alternativa para a tão comentada série Som & Fúria?

terça-feira, 23 de março de 2010

Afastado há cinco anos da telinha, Eduardo Moscovis volta em seriado global


O ator Eduardo Moscovis acertou com a direção da Globo seu retorno às produções da emissora. Ele estava afastado da telinha há cinco anos, quando interpretou Rafael em “Alma Gêmea” (2005), de Walcyr Carrasco.

Entretanto, o público ainda terá que esperar mais um pouco para ver o ator no ar, já que ele participará do seriado “Clandestinos”, de João Falcão, que será exibido apenas no último trimestre deste ano.

De acordo com o jornal Extra, o projeto iria ao ar apenas em 2011, porém foi antecipado pela emissora. Moscovis está em negociação com a TV Globo para acertar os detalhes de um novo contrato, já que ele optou por não manter vínculo com a emissora nos últimos anos, para se dedicar exclusivamente a sua carreira no teatro.