Mostrando postagens com marcador manchete. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador manchete. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de março de 2013

As mulheres que quebraram tabus na dramaturgia


A presença feminina sempre foi um destaque na dramaturgia brasileira. Hoje, no Dia Internacional da Mulher, o NOVELAS ONLINE selecionou algumas das histórias mais marcantes de nossa telinha que foram vividas por mulheres que enfrentaram barreiras em busca da felicidade. Muitas delas foram vítimas de uma sociedade machista, mas todas deram a volta por cima.

"Mulheres Apaixonadas" foi protagonizada por mulheres de fibra
“Mulheres Apaixonadas” foi protagonizada por mulheres de fibra

Mulheres que enfrentam relacionamentos fora dos “padrões”
A paixão do sexo feminino foi o tema central de “Mulheres Apaixonadas”, exibida pela Globo em 2002. A trama abordou vários tipos de relacionamentos, como o da protagonista Helena (Christiane Torloni), uma mulher entediada com o casamento com Téo (Tony Ramos), que busca reacender a paixão com o médico César (José Mayer). Mas o bonitão já era disputado por outras duas belas mulheres, Drª Laura (Carolina Kasting) e a jovem médica Luciana (Camila Pitanga), filha de Téo.
A trama ainda destacou a vida amorosa de Lorena (Susana Vieira), irmã de Téo, uma mulher madura que se apaixona por um jovem rapaz. Assim como Lorena, Raquel (Helena Ranaldi) também se apaixonou por um jovem, que era seu aluno de educação física. O amor é ameaçado quando o violento Marcos (Dan Stulbach) entra em cena. O ex-namorado da professora tem uma obsessão por ela e por raquetes de tênis.

Irmãs deram a volta por cima em nome da família
Irmãs deram a volta por cima em nome da família
Duas irmãs vivendo o drama de se apaixonar pelo mesmo homem
Talvez a mais feminina novela da história, “A Vida da Gente” (Globo, 2011) destacou o ponto de vista da mulher em diversas situações, mostrando que elas podem se impôr ao sexo masculino. Ana (Fernanda Vasconcellos), a protagonista, é uma jogadora de tênis que tem sua vida mudada após sofrer um acidente e ficar em coma.
Enquanto ela “dormia”, sua irmã, Manuela (Marjorie Estiano) e seu amado Rodrigo (Rafael Cardoso) criam a filha pequena, Júlia, e acabam se aproximando. Quando desperta, a protagonista vê a filha crescida, e praticamente nem a reconhece. Mas ela se surpreende mesmo é ao ver a irmã casada com seu namorado.
Adaptar-se à nova realidade foi o drama de Ana, que volta se aproximar de Rodrigo, causando uma desavença com sua irmã. No final, ela conhece uma nova paixão e todos vivem como uma só família.

"Xica da Silva" (1996), marcou época com a mudança de vida de uma escrava
“Xica da Silva” (1996) marcou época com a mudança de vida de uma escrava

Uma negra que enfrentou preconceitos e virou rainha
O drama de uma escrava que virou rainha no século XVIII. Atrevida, sensual e esperta, “Xica da Silva” (Taís Araújo) conquistou o seu senhor, que estava compromissado com Violante Cabral. O contratador João Fernandes (Victor Wagner) assume publicamente sua relação com a escrava, dando vida de rainha à negra.
Violante, traída e humilhada, tenta de todas as formas destruir a rival, que a essa altura já se tornara uma mulher poderosa. O drama das duas novas realidades foi o destaque do folhetim, considerado uma das principais obras da dramaturgia brasileira.

Christine Fernandes, Carla Regina, Míriam Freeland protagonizaram "Essas Mulheres"
Christine Fernandes, Carla Regina e Míriam Freeland protagonizaram “Essas Mulheres”
O destino dessas mulheres
“Essas Mulheres”, exibida pela Record em 2005, baseada em romances de José de Alencar, contou a vida de três belas mulheres. Aurélia, Maria da Glória e Mila, três amigas separadas pelo destino. Aurélia (Christine Fernandes) herda uma fortuna e se torna a mulher mais cobiçada da corte.
Depois da doença do pai, Maria da Glória (Carla Regina) é obrigada a se prostituir, renunciando sua pureza. A jovem atende clientes ricos e fatura com a nova vida, agora se chamando Lúcia.
Já Mila (Myrian Freeland) é uma pintora de ideias avançadas numa época em que apenas os homens expunham suas obras. Vai usar o pseudônimo de Paulo Almeida e escandalizar a sociedade. Adoecida, ela vive uma tumultuada e conflituosa paixão com um médico negro.

"Éramos Seis" representou a mulher brasileira e se tornou um sucesso
“Éramos Seis” representou a mulher brasileira e se tornou um sucesso
Uma mulher que luta pela harmonia da família, mas acaba abandonada 
A novela “Éramos Seis” (SBT, 1994), baseada no romance de Maria José Dupret, trouxe como protagonista uma típica mulher brasileira. Dona Lola (Irene Ravache) faz de tudo pela harmonia de seu lar.
A matriarca cuida dos quatros filhos e do marido, mas no final acaba sozinha. Com a morte do pai, os filhos mais velhos abandonam Lola em um asilo, onde viveu na solidão até seus últimos dias de vida. A versão produzida pelo SBT é considerada até hoje um marco da dramaturgia.

Duas amigas de diferentes opostas lutando por seus direitos
Duas amigas de realidades opostas lutando por seus direitos
Mulheres que buscam posição na sociedade
A novela “Lado a Lado”, que chega ao fim na noite de hoje pela Globo, retratou a época após a abolição da escravidão no Brasil, no início do século passado. Os negros ganham pela Justiça direitos iguais, mas o preconceito e a intolerância ainda é um drama vivido nos cortiços.
Os autores Cláudia Lage e João Gimenez Braga se inspiraram em histórias de mulheres da época para construir a trama. Laura (Marjorie Estiano), mesmo contra a vontade da família, resolveu e estudar e trabalhar, e também se divorcia de Edgar (Thiago Fragoso), uma atitude considerada ousada na época.
A professora formada ainda se tornou melhor amiga de Isabel (Camila Pitanga), a mocinha sofredora que batalhou para conquistar um lugar na sociedade, mesmo tendo um filho fora do relacionamento. Vencendo preconceitos, a jovem foi estudar fora e se tornou bailarina, mesmo contra a vontade do pai. A luta de Isabel foi reconquistar Zé Maria (Lázaro Ramos) e criar seu filho, que foi dado como morto no passado.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia da Mulher: Top 10 Novelas Femininas

Durante anos a telenovela carregou o ranço de ser uma atração exclusivamente feminina, estigma que só foi perdendo a partir do final dos anos 60.

Como há décadas já não é mais exclusividade delas, relembro 10 novelas em que as mulheres tiveram papel fundamental. Tramas femininas, sobre mulheres. As histórias independem do gênero, mas elas foram as protagonistas absolutas.


10. Éramos Seis (Tupi, 1977 / SBT, 1994) escrita por Rúbens Ewald Filho e Silvio de Abreu.

Baseada no romance de Maria José Dupret, a história narra a triste história de Dona Lola (Nicette Bruno / Irene Ravache), uma mulher batalhadora que lutou a vida toda para harmonizar seu lar – marido e quatro filhos -, mas que, ao final da vida, termina sozinha, já que o marido e o filho mais velho morreram e os outros filhos a abandonam num asilo. A versão do SBT é considerada a melhor novela da história da emissora.


9. Vitória Bonelli (Tupi, 1972-1973), escrita por Geraldo Vietri.

Outra saga sobre uma mulher batalhadora e zelosa pela família. Vitória Bonelli (Berta Zemel) é uma mulher que, por uma série de circunstâncias, ficou enclausurada durante vinte anos em seu quarto, vivendo fora da realidade, num mundo particular. Quando o marido morre e a falência financeira se abate sobre a família, ela é obrigada a sair de seu refúgio para enfrentar um ambiente hostil, vivendo através dos problemas de seus quatro filhos e tentando conscientizá-los dessa nova realidade. Preocupada em manter a família unida, Vitória deixa de lado o conforto no qual se criara, abandona os hábitos burgueses e abre uma cantina para dela tirar o sustento de sua prole.


8. Locomotivas (Globo, 1977), escrita por Cassiano Gabus Mendes.

Kiki Blanche (Eva Todor), uma antiga vedete do teatro rebolado, vive às voltas com seu salão de beleza e os quatro filhos, dos quais, apenas a mais velha, Milena (Aracy Balabanian), é a legítima. Mas Fernanda (Lucélia Santos), uma das filhas adotivas de Kiki, desconhece que é na realidade filha de Milena, já que as duas se tratam como irmãs. Um atrito inevitável acontece quando Milena e Fernanda se apaixonam pelo mesmo homem e passam a disputá-lo. A palavra “locomotiva” era uma gíria dos anos 70 que significava mulher sensual e poderosa.


7. Xica da Silva (Manchete, 1996-1997), escrita por Walcyr Carrasco (sob o pseudônimo de Adamo Angel).

A história da escrava que virou rainha em pleno século XVIII. Bela, atrevida e muito esperta, a escrava Xica (Taís Araújo) conquistou o coração de seu senhor, tomando-lhe da noiva fidalga, Violante Cabral (Drica Moraes). O contratador João Fernandes (Victor Wagner) assume em público a sua relação com Xica, dando-lhe todos os luxos e satisfazendo-lhe todos os caprichos. Isso provoca a ira de Violante – inconformada por ter sido preterida por uma escrava – que faz de tudo para destruir a responsável pela sua infelicidade.


6. A Favorita (Globo, 2008), escrita por João Emanuel Carneiro, Denise Bandeira, Fausto Galvão, Márcia Prates e Vincent Villari.

Flora (Patrícia Pillar) cumpriu pena por ter matado Marcelo, o amante, deixando a filha dos dois, Lara, para ser criada por Donatela (Cláudia Raia), esposa de Marcelo. Quando sai da cadeia, Flora luta para provar a todos que foi presa injustamente e que a assassina de Marcelo é na verdade Donatela. Ela quer convencer a filha Lara (Mariana Ximenes) de que é inocente. Lara foi criada por Donatela e se vê em meio a um fogo cruzado quando suas mães se acusam mutuamente. A garota se torna o alvo de disputa entre as duas mulheres que, um dia, foram amigas. Donatela teme que Flora se aproxime de Lara, a quem diz amar como se fosse sua própria filha. Enquanto o objetivo de Flora é se reaproximar de Lara, Donatela faz de tudo para impedir que isso aconteça. Mas, quem está dizendo a verdade afinal?



5. Elas por Elas (Globo, 1982), escrita por Cassiano Gabus Mendes.

Sete amigas de colégio se reencontram depois de vinte anos separadas. A reaproximação reacenderá antigas desavenças: Adriana (Ester Góes) reencontra o namorado da juventude que a trocou pela amiga Helena (Aracy Balabanian). Natália (Joana Fomm) investiga a morte do irmão, pois desconfia que uma de suas amigas foi a responsável. Wanda (Sandra Bréa) descobre que Márcia (Eva Wilma) é a esposa de seu amante. As demais amigas são Carmem (Maria Helena Dias) e Marlene (Mila Moreira). Entre elas, as confusões do atrapalhado detetive Mário Fofoca (Luiz Gustavo), irmão de Wanda, que desperta o interesse de Márcia.


4. Senhora do Destino (Globo, 2004-2005), escrita por Aguinaldo Silva, Filipe Miguez, Glória Barreto, Maria Elisa Berredo e Nelson Nadotti.

Maria do Carmo teve sua filha Lindalva roubada quando ela era bebê. A mulher que levou a criança é Nazaré Tedesco, que a criou como se fosse sua filha, dando-lhe inclusive um novo nome: Isabel. A novela começa com a luta de Maria do Carmo (Susana Vieira), mais de vinte anos depois, para reencontrar a filha. Isabel (Carolina Dieckamnn) nem desconfia que Nazaré (Renata Sorrah) não é sua mãe verdadeira. Nem que ela é uma mulher louca, capaz das piores atrocidades. Até que o destino une novamente Maria do Carmo e Isabel. Ou melhor, Lindalva.


3. Mulheres Apaixonadas (Globo, 2003), escrita por Manoel Carlos, Maria Carolina, Fausto Galvão e Vinícius Vianna.

Como o próprio título sugere, a novela aborda a paixão feminina nos mais variados níveis. Helena (Christiane Torloni) é uma mulher entediada com o casamento com Téo (Tony Ramos), mas que sente reacender a paixão por um antigo amor, o médico César (José Mayer). Mas César já é disputado por duas outras mulheres, companheiras de profissão: a instável Drª Laura (Carolina Kasting) e a jovem médica Luciana (Camila Pitanga), filha de Téo. Lorena (Susana Vieira), irmã de Téo, é uma mulher madura que se sente atraída por um jovem rapaz. Heloísa (Giulia Gam), irmã de Helena, desenvolve um ciúme doentio pelo marido Sérgio (Marcelo Antony). E Raquel (Helena Ranaldi), uma professora de educação física, desperta o amor adolescente de um aluno. Só que essa relação é ameaçada quando entra em cena o antigo namorado dela, o violento Marcos (Dan Stulbach), que tem paixão por Raquel e por raquetes de tênis.
 

2. Essas Mulheres (Record, 2005), escrita por Marcílio Moraes, Rosane Lima, Bosco Brasil e Cristianne Fridman.

Novela baseada em três romances clássicos de José de Alencar: Senhora, Lucíola e Diva, dos quais saíram as três mulheres protagonistas. Aurélia, Maria da Glória e Mila são três amigas separadas pelo destino. Aurélia (Christine Fernandes) herda uma fortuna, tonando-se a mais cobiçada jovem da corte, tendo dinheiro inclusive para comprar o antigo noivo que a abandonou quando ela era pobre. Maria da Glória (Carla Regina) é uma jovem que, por doença na família, é obrigada a renunciar a sua pureza, tornando-se Lúcia, uma prostituta de luxo. E Mila (Myrian Freeland) é uma pintora de ideias avançadas numa época em que apenas os homens expunham suas obras. Vai usar o pseudônimo de Paulo Almeida e escandalizar a sociedade. Adoecida, Mila vive uma tumultuada e conflituosa paixão com um médico negro.



1. A Vida da Gente (Globo, 2011-2012), escrita por Lícia Manzo, Marcos Bernstein, Álvaro Ramos, Carlos Gregório, Giovana Moraes, Marta Góes, Tati Bernardi, Dora Castellar e Daniel Adjafre.

A mais feminina de todas as novelas de nossa teledramaturgia, com tramas abordadas sob a ótica feminina, com mulheres fortes se impondo aos personagens masculinos. A jogadora de tênis Ana (Fernanda Vasconcellos) entra em coma após um acidente. Seu amado Rodrigo (Rafael Cardoso) e sua irmã Manuela (Marjorie Estiano) criam a filha pequena, Júlia, e uma aproximação é inevitável, haja vista que Manuela já era apaixonada pelo namorado da irmã. Ao despertar do coma, Ana depare-se com a filha crescida, que praticamente não a conhece, e a irmã casada com o namorado. E tem que adaptar-se a essa nova realidade. É quando Rodrigo e Ana reaproximam-se, o que faz com que Manu rompa com a irmã.

Outras novelas que contam histórias de personagens femininas marcantes:
Mulheres de Areia (Tupi, 1973-1974 / Globo, 1993), As Divinas e Maravilhosas (Tupi, 1973-1974), Dona Xepa (Globo, 1977), Dancin´ Days (Globo, 1978), Rosa Baiana (Band, 1981), Dona Beija (Manchete, 1986), Sinhá Moça (Globo, 1986 / 2006), Brega e Chique (Globo, 1987), Vale Tudo (Globo, 1988), Tieta (Globo, 1989-1990), Rainha da Sucata (Globo, 1990), Barriga de Aluguel (Globo, 1990-1991), Perigosas Peruas (Globo, 1992), Quatro por Quatro (Globo, 1994-1995), A Idade da Loba (Band, 1995), A Indomada (Globo, 1997), Por Amor (Globo, 1997-1998), Agora É Que São Elas (Globo, 2003), Celebridade (Globo, 2003-2004), Páginas da Vida (Globo, 2006-2007), Amigas e Rivais (SBT, 2007) e A Idade da Loba (Band, 1995-1996), .

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Primeiro beijo gay da TV foi em 1990.


O beijo gay entre as personagens de Luciana Vendramini e Giselle Tigre, em "Amor e revolução", deu o que falar na semana passada, quando foi ao ar no SBT. Mas esse não foi o primeiro entre homossexuais na TV. 

Em 1990, na minissérie "Mãe de santo", de Paulo César Coutinho na extinta TV Manchete, Lúcio e Rafael, dois universitários muito amigos, acabavam apaixonados.  A cena de um beijo dos dois (na foto acima e no vídeo localizado na sessão beijo) não causou tanto barulho naquela época.

Confira abaixo o vídeo, que já foi exibido aqui na sessão beijo:

sábado, 16 de abril de 2011

SBT adquire os direitos da minissérie "Marquesa de Santos" da Extinta TV Manchete



O SBT acaba de adquirir a inesquecível minissérie da extinta Manchete, que trazia Maitê Proença no papel da amante do Imperador D. Pedro I do Brasil, interpretado por Gracindo Júnior. Trata-se do romance "A Marquesa de Santos", de Paulo Setúbal.

"Marquesa de Santos" marcou a teledramaturgia da TV Manchete, já que foi a primeira produção da emissora e marcou 15 pontos de média em 1984 no horário das 21h15, e foi reprisada 5 vezes pelo canal enquanto existia.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Taís Araújo interpretará Xica da Silva novamente


Pelo visto não será apenas “Roque Santeiro” que ganhará sua versão nos cinemas. Outro folhetim, agora fora da emissora carioca, também terá seu longa exibido por todo país. Trata-se de um dos sucessos da TV Manchete: a novela “Xica da Silva”.

De 1996, a trama trouxe a primeira protagonista negra das telenovelas brasileiras. Interpretada por Taís Araújo, a história se desenrolava em volta da protagonista Xica, uma escrava que se envolveu com homem rico e acabou virando rainha em pleno século XVIII.

O SBT também chegou a exibir o folhetim, assim como fez com “Pantanal”, “Dona Beija” e agora faz com “Ana Raio e Zé Trovão”.

Com a versão para os cinemas, Taís Araújo irá realizar novamente o papel que a consagrou no mundo da televisão. Outros atores que trabalharam na novela também serão contatados.

SESSÃO CENA INESQUECÍVEL: Xica da Silva

domingo, 6 de junho de 2010

Retorno de décadas


Amanhã, às 22h15, está de volta mais uma novela da Manchete a ser reprisada no SBT. Ana Raio e Zé Trovão, a dupla que encantou o Brasil, é a quarta trama mancheteira a ser reprisada no canal de Sílvio Santos, que promete seguir com a "safra" futuramente. Vamos matar as saudades deste grande sucesso da dramaturgia!

A História de Ana Raio e Zé Trovão é uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Manchete, e filmado em Mato Grosso, exibida de 12 de dezembro de 1990 a 13 de outubro de 1991. Foi escrita por Marcos Caruso e Rita Buzzar com a colaboração de Jandira Martini, idealizada e dirigida por Jayme Monjardim e teve co-direção de Roberto Naar e Marcos Schehtman.

Ana de Nazaré, ainda criança, mora numa fazenda no Rio Grande do Sul com o pai e aos treze anos é estuprada por Canjerê. Ana fica grávida e dá a luz a uma menina a quem dá o nome de Maria Lua, e que acaba sendo raptada pelo pai.

Treze anos se passam e Ana de Nazaré transformou-se em Ana Raio, uma afamada peoa de uma companhia de rodeios que procura a filha que lhe foi tirada dos braços após o nascimento, enquanto corre o país com sua caravana. Ao lado de Ana está João Riso, apaixonado por ela e que faz de tudo para agradá-la e ajudá-la a encontrar a filha.

Um dia a caravana de Ana Raio cruza com outra caravana importante, a de Dolores Estrada, cuja a maior atração é o peão Zé Trovão, um rapaz que desconhece seu passado. Entre rodeios, feiras e viagens pelo Brasil, a história de amor entre Ana Raio e Zé Trovão se consolida.

Ana Raio – Ingra Liberato
Ainda menina, Ana é estuprada e fica grávida. Ela dá a luz uma menina, Maria Lua, que logo depois é raptada pelo próprio pai. Determinada a encontrar a Filha, ela sai pelo Brasil a fora e acaba se transformando numa famosa peoa de rodeios.

Zé Trovão – Almir Sater
Jovem, bonito, charmoso e talentoso, Zé Trovão não sabe nada sobre seu passado e é a maior atração da caravana de Dolores Estrada.

Dolores Estrada – Tamara Taxman
Exótica, mandona e apaixonada por Zé Trovão. Ela é a dona da companhia, comanda a todos com rédea curta e ai de quem tentar se aproximar de “seu” homem.

Leopoldo Canjerê – Nelson Xavier
Um homem maquiavélico e sem coração, que foi capaz de destruir a vida de uma menina para se vingar de seu pai.

João Riso – Giuseppe Oristânio
Apaixonado por Ana, ele vai disputar o coração da peoa com Zé Trovão.

Daniel – Roberto Bomtempo
Rival de Zé Trovão nos rodeios, ele ainda disputa o coração de Dolores com o peão.

quarta-feira, 31 de março de 2010

VALE A PENA LER DENOVO


Filhos do Sol foi uma minissérie exibida pela extinta Rede Manchete entre 16 de Janeiro de 1991 à 9 de Fevereiro de 1991. Minissérie de Walcyr Carrasco e Eloy Santos e direção de Henrique Martins A minissérie foi reprisada de 17/02 a 06/03/1992, em 14 capítulos, de segunda a sexta, às 19h30.

Sinopse
Em São Tomé das Letras, interior de Minas, o ufólogo Airton descobre que extraterrestres estão em Macchu Picchu, Peru. Ele parte para lá se encontrando com Hiran, que havia descoberto uma estranha pedra capaz de matar quem se aproximasse dela. Os mistérios são ampliados quando localizam um túnel que ligava São Tomé das Letras à Macchu Picchu.


Elenco
Luiz Armando Queiroz
Raul Gazolla
Cristina Mullins
Cláudia Magno
Cassiano Ricardo
Ana Rosa
Othon Bastos
Leonardo Bricio
Maria Isabel de Lizandra
Ângela Corrêa
Zilda Mayo
Elza Kwitti
Daniel Hertz
Louize Wischerman
Letícia Violeta
Maria de La Paz
Roberto Frota

sábado, 12 de setembro de 2009

Autor que teve novela censurada na TV Manchete lança livro sobre a trama


O autor José Louzeiro, que escreveu a novela “O Marajá” para a TV Manchete em 1993, vai lançar um livro que contará os bastidores da trama e o motivo de sua proibição.Na ocasião, o folhetim, que contaria com bom humor a trajetória do ex-presidente Fernando Collor de Mello, foi censurado e proibido de ir ao ar poucas horas antes da estreia. O motivo: Collor conseguiu na justiça uma liminar que vedava sua veiculação. Em entrevista ao jornal Extra, Louzeiro lamentou que as fitas da trama desapareceram. “A novela se perdeu em trambiques, com muito dinheiro envolvido. Acho que nunca veremos essa história.”O livro promete ser polêmico.

Nele, o novelista irá abordar que o próprio departamento comercial da extinta TV Manchete ajudou no boicote à novela. Segundo o autor, a emissora veiculou, dias antes da estreia, uma chamada, na qual uma enfermeira levava uma bandeja que continha supositórios com cocaína para Collor. Louzeiro acredita que esta chamada despertou a fúria do ex-presidente, que entrou na justiça para proibir a exibição da trama.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

VALE A PENA LER DENOVO


Carmem foi uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Manchete e exibida de 5 de outubro de 1987 a 14 de maio de 1988, às 21h30. Foi escrita por Glória Perez e dirigida por José Wilker e Luiz Fernando Carvalho. A Rede Manchete reapresentou a telenovela em forma compacta de 19 de março a 7 de junho de 1990, às 13h, em 70 capítulos, de segunda a sábado às 13h (e mais tarde ás 13h15).

Trama
Carmem é uma jovem que vive no subúrbio do Rio de Janeiro e que faz um pacto com a Pombagira, a fim de ter o poder de sedução sobre todos os homens. José é um policial militar que ama Carmem e é amado pela jovem Micaela.



Elenco
Lucélia Santos .... Carmem
Paulo Gorgulho .... José
Paulo Betti .... Ciro
José Wilker .... Camilo
Darlene Glória .... Verônica
Beatriz Segall .... Alzira
Júlia Lemmertz .... Micaela
Maurice Vaneau .... dr. Junot
Bia Sion .... Creuza
José Dumont .... Aluísio
Juliana Carneiro da Cunha .... Virgínia
Neuza Borges .... Pombagira
Hélio Souto .... senador Bastos
Mário Cardoso .... Ribeiro

terça-feira, 7 de abril de 2009

TRILHA SONORA: Dona Beija


01. TEMA DE DONA BEIJA - Wagner Tiso e Viva Voz
02. POENTE II - João de Aquino e Maurício Carrilho
03. LUZ E SOMBRA - Ivor Lancellotti
04. VIOLA E MEL - 14 Bis
05. A PROMESSA - Marisa Gata Mansa
06. FACHO DE LUZ - João de Aquino e Maurício Carrilho


VIOLA E MEL - 14 Bis