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sábado, 14 de dezembro de 2013

Lauro César Muniz conta bastidores da Record e fala em sabotagem; confira


Após anunciar que o seu contrato não será renovado no fim deste ano, Lauro César Muniz, de 75 anos, resolveu comentar sobre o seu trabalho na Record e fala em “sabotagem” na época de “Máscaras”. Confira mais detalhes do depoimento dado ao jornalista Daniel Castro, do site “Notícias da TV”.

Já sobre a Globo, afirma que também houve uma briga com Jayme Monjardim, diretor-geral de “Aquarela do Brasil” (2000). “Ele mexia demais no texto e na edição, achava que o ritmo não estava adequado. Os atores reclamavam. Fui aguentando, até certo ponto. Fiz um comentário e não gostaram.”

Depois de ficar quatro anos sem produzir nada na emissora carioca, Lauro recebeu um convite da Record, que foi sugerido por Tiago Santiago. “Isso foi antes de eu ter problemas com o Tiago. Como supervisor de teledramaturgia, ele queria uma impor uma linguagem. É difícil impor algo para um autor experiente como eu. Ele queria coisas mais esquemáticas, mais maniqueístas. Eu não concordava.”

Em 2012, o fracasso de “Máscaras” chocou a Record. A história, a última de Lauro César Muniz no canal, era considerada confusa e muito sofisticada para o público. “Até hoje não entendo direito o que aconteceu. Houve um desentendimento total, um absurdo. Ignácio Coqueiro [diretor-geral] queria outra novela. Um dia, pouco antes da estreia, tive uma crise no RecNov, me tranquei no banheiro, vomitei muito. Eu pressentia o desastre.”

Outros problemas internos também atrapalharam o desenvolvimento de “Máscaras”. “Durante uma visita da produção ao navio, procurei pelo Ignácio longamente. Fui encontrá-lo isolado, muito angustiado. O cenário era muito ruim. Havia também a limitação das jornadas de trabalho das equipes técnicas. Uma novela que começa assim não pode ser consertada”, finaliza.

A falta de estratégia da Record é destacada pelo autor. “Antes de ‘Máscaras’, colocaram uma reprise de ‘Vidas Opostas’, uma trama ótima do Marcílio Moraes. Mas havia 14 atores comuns nas duas novelas. Isso foi desastroso. O público fazia piada com os atores. Eu recebia com três pontos [no Ibope]. Um erro elementar. Dois terços da novela foram exibidos depois das 23h30. Eu não sabia se era a última novela do dia ou a primeira do dia seguinte.”

Sobre os problemas com o texto, muito divulgados na época, Lauro avalia o próprio trabalho. “O texto era muito sofisticado, e nisso eu errei. Mas não era confusa, tanto assim que teve um enorme sucesso quando exibida em canais por assinatura na Europa. Em Portugal, alcançou o primeiro lugar de audiência”, relembra ele.

O autor também fala em sabotagem, mas diz que não tem como provar. “O fracasso provocou a queda do Hiran [Silveira] e mais adiante pesou indiretamente na substituição do [Honorilton] Gonçalves. Fui o último a cair. Sabotagem? Não tenho provas para falar nisso, mas parecia que o comitê artístico estava em choque com o RecNov. Quem viria nos escritórios em São Paulo, percebia isso. Eu comecei a me sentir o bode expiatório dentro de uma guerra de poder.”

A Record também desistiu da ideia de produzir uma minissérie sobre o maestro Carlos Gomes. Com a mudança da direção, o projeto foi rejeitado. “Depois de uma rápida conversa por telefone com o novo chefe da teledramaturgia, recebi uma informação: ‘A grade de 2014 e 20115, em teledramaturgia, está completa’. Então eu respondi: ‘Volto em 2016′. Na verdade, trata-se de uma questão financeira. Dois anos de meus ganhos é um valor alto demais para a empresa.”

Lauro também não esconde que sente um pouco de mágoa da emissora. “Nos nove anos em que trabalhei lá, eu me senti isolado.” O autor afirma que os diretores não entendem do assunto e que o canal não confia no setor. “O diálogo é difícil. As pessoas que cuidam da teledramaturgia se esforçam, mas não são do meio.”

Sobre a saída recente de vários atores da Record, Lauro é direto e critica a posição da emissora. “Não podiam perder atores e atrizes como o Gabriel Braga Nunes, Marcelo Serrado, Tuca Andrada, Miriam Freeland, Bianca Rinaldi. A última estrela da Record é a Paloma [Duarte]. Há bons atores, mas faltam grandes astros protagonistas.”

Tranquilo por estar no fim de contrato, Lauro vai “retomar a vida. Uma nova era.” 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Lauro César Muniz deixa a Record; contrato não será renovado


O fracasso da novela “Máscaras”, que iniciou a trajetória de queda do segmento na Record, acabou colocando fim na parceria entre o autor Lauro César Muniz e a emissora, que teve início em 2005, quando foi contratado pela Casa após um longo período na geladeira da Globo, onde o último trabalho foi a minissérie “Aquarela do Brasil”, em 2000.

Segundo o site “NTV”, a não renovação do contrato vai de encontro com o processo de redução de valores contratuais e, além disso, a nova direção da Record não pretendia produzir a minissérie sobre a vida do maestro Carlos Gomes, que estava nos planos do autor.

“Fui informado pelo senhor Marcelo Silva [vice-presidente artístico] de que a emissora não faria a minissérie sobre [o maestro] Carlos Gomes, um projeto que eu acalentei durante dois anos. Havia um interesse muito claro da gestão anterior, mas os dois [Honorilton Gonçalves, vice-presidente artístico, e Hiran Silveira, diretor de teledramaturgia] deixaram seus cargos, foram transferidos para outras função da empresa”, diz Muniz.

Para 2014, o veterano autor tem como projeto o roteiro de um filme, entretanto, ainda não está em negociações com nenhum outro canal.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

TRILHA SONORA: Máscaras



01. PORTO SOLIDÃO - Fagner (tema de abertura)
02. IRMÃOS DE LUA - Renato Teixeira (tema de Otávio)
03. PALAVRAS CERTAS - JU-87 (tema de Régis e Letícia)
04. PAROU MEU MUNDO - Massau (tema de Manuela)
05. DIFÍCIL - Franco Levine (tema de Vado, Nair e Yara)
06. FEITO PRA VOCÊ - Celso Fonseca (tema de Manuela e Caio)
07. SPEED RACER - Fernanda Abreu (tema de Elisa)
08. SOPRA - Vitória Régia (tema do casal Zezé e Zezé)
09. TÁ NO MEU CORAÇÃO - Brunna e Mateus (tema de Mirela e Régis)
10. LE MASQUE - Júlio César (tema de Martim)
11. YOU (NUNCA SOUBE) - Cláudia Albuquerque (tema de Luma)
12. EU PRECISO DE VOCÊ - Rosemary (tema de Otávio e Maria / Otávio e Elisa)
13. BLUE MOON - Dave Gordon (tema de Valéria)
14. TO FIX A BROKEN HEART (NOCTURNO) - Erikka (tema de Tônia)
15. SERENATA - Schubert (tema de Eduardo Sotero)
16. MÁRIO, O SEDUTOR - Keko Brandão (tema de Mário)

TO FIX A BROKEN HEART (NOCTURNO) - Erikka

domingo, 9 de setembro de 2012

Fracasso no Brasil, “Máscaras” é líder de audiência em Portugal


A novela “Máscaras” entrou em sua reta final como um dos maiores fracassos da Record nos últimos anos. A trama, com meta de 15 pontos, vem oscilando entre 4 e 6 pontos na Grande São Paulo, onde cada ponto equivale a 60 mil domicílios.

De autoria de Lauro César Muniz com direção de Edgar Miranda, o folhetim é desprezado pela emissora, que o trocou de horário – “Máscaras” deixou a faixa das 22h15 e vem entrando por volta das 23h30.

Se por aqui a trama não tem tantos fãs, em Portugal a situação é completamente diferente. Lá na terrinha a novela é líder de audiência, ficando à frente dos canais SporTV, AXN e SIC Notícias.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Atores de “Rebelde” e “Máscaras” se recusam a participar de programas da Record

Os protagonistas de Rebelde

Os atores de “Rebelde” e “Máscaras” têm se recusado a participar de programas e eventos da Record. “Hoje em Dia”, “Tudo é Possível” e “Programa do Gugu” são os mais atingidos com a recusa dos artistas.

A emissora de Edir Macedo quer acabar com isso e promover uma divulgação maior de suas tramas por meio dos atores. Segundo Flávio Ricco, do UOL, a Record passará a cobrar com mais frequência esse “entrosamento” entre as produções.

Falando em falta de química, Marcos Mion vem mantendo uma distância regulamentar da equipe do “Ídolos”. Embora o ex-VJ seja bastante elogiado nos bastidores, observa-se que não há o mesmo entrosamento de antes, quando o reality era comandado por Rodrigo Faro.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

“Máscaras” é fracasso de audiência em Belo Horizonte

Elenco da novela "Máscaras"

A novela “Máscaras” não é fracasso de audiência somente em São Paulo. Na terceira principal praça do Ibope a trama de Lauro César Muniz também é um fiasco.

Na segunda-feira, 04, “Máscaras” registrou apenas 2.6 pontos de média em Belo Horizonte. O “CQC”, que confrontou a novela, registrou 3.8 pontos.

Mas a baixa audiência na capital mineira não atingiu apenas ao folhetim das onze. “Rebelde” marcou apenas 5 pontos e “A Fazenda” apareceu com 4 pontos.

“Carrossel”, remake brasileiro do SBT, registrou 13 pontos e “Cheias de Charme”, sucesso da Globo, cravou 37 pontos.

Saiba as mudanças que “Máscaras” terá para subir sua audiência

Miriam Freeland, a Maria de "Máscaras"; novela ficará mais popular

A novela “Máscaras”, escrita por Lauro César Muniz, sofrerá sensíveis mudanças, que poderão ser notadas pelos telespectadores em dez dias. O folhetim, que dificilmente alcança 10 pontos, terá diálogos modificados, e novas histórias ganharão destaque.

De acordo com a coluna “Zapping”, para dar agilidade à trama, o reencontro entre Maria (Miriam Freeland) e Otávio (Fernando Pavão) finalmente vai acontecer – a cena deve ir ao ar na semana do dia 18 de junho. Um novo personagem também vai entrar na história. Interpretado pelo ator Domingos Antonio, Big One nomeará Otávio como o novo líder da organização no Brasil.

O objetivo dessas mudanças é deixar a trama mais popular e, assim, atrair mais público.  ”Máscaras” vai ao ar de segunda a sexta, às 23h15, na Record.

domingo, 27 de maio de 2012

Record vive um dos piores momentos de sua dramaturgia

Equipe não esconde o desprazer em gravar a novela "Máscaras"

O clima está pesado na Record. A emissora trabalha intensamente para reverter os atuais índices de “Rebelde” e “Máscaras”, que vêm registrando 6 pontos de média. A emissora chamou a autora Margareth Boury, responsável por adaptar a novela teen, para uma reunião de emergência.

A direção do canal ameaça tirar “Rebelde” do ar, e Margareth também levou bronca por ter ido à festa de lançamento da novela “Carrossel”, atual dor de cabeça da Record. Como se sabe, a trama do SBT é dirigida por Reynaldo Boury, pai de Margareth.

O fracasso de “Máscaras” não incomoda apenas o autor Lauro César Muniz, que culpou recentemente a atuação e a direção pelos baixos índices. Toda a equipe não esconde o desprazer em participar de uma novela com grande repercussão negativa. Para piorar, a mudança de horário deixou todos ainda mais revoltados.

Falando na mudança de horário, a Record ainda não está certa que a audiência vai aumentar. O clima é de apreensão. Outras novelas da emissora se deram bem com o horário avançado, mas “Máscaras” terá “Gabriela” como principal concorrente. A trama também pode terminar antes do previsto.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Record apostará em violência para salvar “Máscaras”

Cena da novela "Máscaras"


Depois de sérias reuniões na Record, a novela “Máscaras” deve sofrer grandes ajustes. Lauro César Muniz vai popularizar a trama, que vem registrando 6 pontos de média na Grande São Paulo. O autor pretende, com os ajustes, atingir um público maior.

De acordo com o jornalista Daniel Castro, do R7, a trama ficará mais movimentada. Cenas de tiroteios, brigas e até mesmo incêndios vão deixar o folhetim do “jeito que o público quer ver”, aposta Muniz.

O novelista também acredita que a audiência deve aumentar com a estreia de “A Fazenda”. Como se sabe, o reality rural ficará no lugar da trama. Sendo assim, “Máscaras” será exibida por volta das 23h15. ”Teremos um público mais maduro”, diz. As mudanças devem ocorrer após o capítulo 40.

terça-feira, 22 de maio de 2012

“A Fazenda” empurrará “Máscaras” para próximo da meia-noite



A Record surpreendeu ao anunciar a estreia de “A Fazenda 5″, na próxima terça, 29, para a faixa das 22h15. O reality comandado por Britto Jr. será exibido entre a reprise de “Vidas Opostas” e a inédita “Máscaras”. A estratégia é vista entre as concorrentes como uma forma de alavancar o folhetim de Lauro César Muniz.

No entanto, embora seja anunciada para às 22h15, “A Fazenda” só entrará no ar assim que “Avenida Brasil”, da Globo, for encerrada, por volta das 22h30. Na melhor das hipóteses, “Máscaras” entrará às 23h30.

Falando nisso, não é boa a relação entre Muniz e o diretor de “Máscaras” Ignácio Coqueiro. Semana passada, o dramaturgo se reuniu com a alta cúpula da Record e solicitou algumas modificações, inclusive na direção de sua trama.

sábado, 19 de maio de 2012

Lauro Cesar Muniz vê “Máscaras” como “equívoco” e “pesadelo”

 

A frustração com “Máscaras”, novela que a Record estreou em 10 de abril, não é apenas do público e da direção da emissora. O próprio autor, Lauro Cesar Muniz, tem se manifestado criticamente sobre o seu trabalho. De forma corajosa, ele já chama a novela de um “pesadelo”.

Enquanto os espectadores se afastam e os executivos da Record quebram a cabeça pensando em como recuperar a audiência perdida no horário, Muniz tem dado algumas pistas sobre as causas do insucesso.
Em duas entrevistas que deu nos últimos 30 dias, uma para o site da própria Record e outra para um blog independente, o autor tratou abertamente dos problemas da novela.

Em 19 de abril, questionado sobre a baixa audiência dos primeiros dias, Muniz deu a seguinte explicação:
É uma novela com temas muito fortes: depressão pós-parto (DPP), um sequestro com bebês envolvidos, uma garota morrendo com câncer, uma festa de descasamento. Não acenei para a alegria e a felicidade. Fui radical e estou pagando por isso.

 

Provocado a culpar o público pelos baixos números da novela, o autor preferiu responsabilizar as novelas concorrentes:

O público gosta de novidades, mas tantas foram as novelas de fácil comunicação, esquemáticas, simples demais, que os telespectadores tomaram o formato como padrão. Todos parecem querer ver a mesma coisa sempre, mudando um pouco a história mas mantendo sempre o maniqueísmo. Há exceções, claro. Mas não pesam pela avalanche de histórias simples demais. ‘Máscaras’ está contra a corrente dos mais acomodados,  está mexendo um pouco com o universo dos telespectadores. É bom que isso aconteça, mas nós temos que ter paciência.

Indagado se tinha planos de mudar alguma coisa, ele disse:

Eu já ultrapassei o capítulo 40. Não vou mexer em nada até aí. Seria desorganizar uma história que está bem amarrada. A novela vai reagir. Calculo umas duas semanas ainda.

 

Quase um mês depois, em 16 de maio, sem que a audiência da novela tenha melhorado, mas sim piorado, Muniz deu outra entrevista e explicações diferentes, ainda mais francas. Frustrado com o próprio trabalho, o autor disse:

Eu acho que me empolguei demais em criar uma trama policial cheia de mistérios e cometi o grave erro de abrir esses mistérios sem fechá-los em pouco tempo. Isso deu a sensação de trama sem clareza. No ar, a maioria das respostas está sendo dada, mas talvez seja tarde. O público tem pressa. Como eu não tinha quando escrevi – a novela ainda não estava no ar – eu perdi essa perspectiva. Foi o erro mais grave que eu cometi.

Fez uma crítica, também, à direção de “Mascaras”:

Meus diálogos são simples e realistas. Se dão a alguns a impressão de serem “literários” (no mau sentido) é porque a direção da novela se equivocou no tom, dando aos atores certa solenidade. Por mais que eu alertasse, no início, não obtive a atenção dos diretores, pois estavam envolvidos com uma gravação dificílima em um navio. Ao voltar havia um atraso considerável e as reuniões não sanaram este problema.

No trecho mais forte da entrevista, Lauro Cesar Muniz reconheceu o seu “equívoco” e tratou de “Máscaras” como um pesadelo.

Não me sinto injustiçado, não. Ao contrário me sinto “justiçado” – cometi um erro grave e estou pagando por isso. É uma pena que eu tenha errado em minha última novela. “Máscaras” vai para meu rol de equívocos como “Os Gigantes”.  Eu gostaria de acordar desse pesadelo.

Record encurta “Máscaras” e trama termina em outubro


A Record não vai esperar que a novela “Máscaras” recupere o Ibope perdido. A trama tem meta de 20 pontos e até o momento está abaixo dos 10 na média geral da Grande São Paulo, onde cada ponto equivale a 60 mil domicílios.

É, sem nenhuma dúvida, a pior audiência da emissora paulista no horário das dez com novelas. Por conta disso, “Máscaras”, que é escrita pelo autor Lauro César Muniz, será encurtada.

Ao invés de virar o ano, como aconteceu com “Ribeirão do Tempo” e “Vidas em Jogo”, o folhetim ficará apenas seis meses no ar. Termina em outubro.

Record passa por crise no horário nobre sem precedentes


A Record, definitivamente, vive sua pior fase desde o lançamento do audacioso projeto “A Caminho da Liderança”, em 2004. A emissora de Edir Macedo vem fechando na média vespertina (12h/18h) e noturna (18h/0h) em terceiro lugar. Não raramente é ultrapassada pela Band em pleno horário nobre.

A coisa só não está ainda pior porque o canal consegue brigar com a Globo pela liderança na média manhã (6h/12h), nem que seja por uma irrisória diferença de 1 ponto, para mais ou para menos.

Nesta quarta-feira (16), dia de futebol, “Rebelde” voltou a fechar com 5 pontos. “Jornal da Record”, “Vidas Opostas” e “Máscaras” marcaram 7 pontos. As três novelas ficaram em terceiro lugar. O filme “Do que os Homens Gostam?”, exibido pela “Super Tela”, cravou apenas 5 pontos, também foi terceiro. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande SP.

Para tentar salvar a trama de Lauro César Muniz, a Record vem passando a tesoura nos breaks. Desde a última segunda (14), “Máscaras” vai ao ar com apenas um intervalo comercial. A tática não está funcionando. No horário nobre, das 18h à 0h, o Ibope apontou: Globo 29.1, SBT 6.3, Record 6.1 e Band 4.7. Foi o pior desempenho noturno da emissora em uma quarta-feira de 2012.

terça-feira, 1 de maio de 2012

“Máscaras” ainda não tem substituta na Record


A Record ainda não tem nada definido sobre a substituta de “Máscaras” na faixa das dez. Todas as reuniões a respeito da escolhida serão realizadas a partir do próximo mês.

A autora Gisele Joras, que estava na Europa, retornará ao Brasil justamente para conversar com a emissora dos Bispos sobre a próxima novela.  O canal paulista ainda terá muito tempo, já que a previsão é de que “Máscaras” fique um ano no ar.

Nada muito diferente das tramas exibidas anteriormente.

Record não sabe o que fazer com “Máscaras”

Fernando Pavão, Miriam Freeland e Petrônio Gontijo em uma das cenas da novela

A baixa audiência de “Máscaras”, por volta de 9 pontos na Grande São Paulo, colocou a Record em estado de alerta. Carro-chefe da emissora, a novela das dez não conquistou o público após 15 capítulos exibidos. 

“Vidas em Jogo”, antecessora no horário, com médias entre 11 e 13 pontos, já não era considerada um sucesso.

O autor Lauro César Muniz, em entrevista, prometeu adiantar alguns acontecimentos, mas só a partir do capítulo 40. Cogitou-se recentemente inserir um núcleo de humor na história e dar maior agilidade às cenas.

As reuniões no Recnov, complexo de estúdios da Record no Rio de Janeiro, seguem acontecendo com frequência. Autor, direção e elenco tentam entender o porquê de tanta rejeição por parte do público. Não se cogita encurtar a obra, ainda é muito cedo para isso. Além do que a emissora ainda não tem nada definido sobre a substituta. Mas o clima nos bastidores é de cobrança.

Na última sexta-feira, 27, o folhetim protagonizado por Fernando Pavão registrou apenas 7 pontos, ante os mesmos 7 do SBT, que exibia o “Programa do Ratinho” e a “Tela de Sucessos”. É a menor audiência desde a estreia.

sábado, 21 de abril de 2012

Lauro César Muniz admite perda de público e apostará em ritmo mais intenso em “Máscaras”

O autor Lauro César Muniz / Divulgação - TV Record

Lauro César Muniz falou sobre a novela “Máscaras” em uma entrevista ao jornalista Daniel Castro, do R7. O autor acredita que a falta de temas alegres fez o público se afastar do horário. “Acreditei que a trama forte e instigante segurasse o telespectador. Houve uma perda de uns 20% de público. Muito grande”, admite.

Sobre possíveis alterações na sinopse, o autor diz que não terá mudanças até o capítulo 40 e apostará em um ritmo mais intenso, mais dinamismo e ajustará detalhes no visual, mas não terá, no entanto, uma mudança drástica, mas buscará uma narrativa mais explícita “para um público menos habituado aos thrillers (histórias policiais)”.

Apesar da baixa audiência (o folhetim estreou com 11 pontos e até agora não conseguiu ultrapassar esse índice, Lauro diz que a trama faz sucesso até mesmo com o público mais popular. “Tenho testado, conversado com pessoas mais simples, estão entendendo tudo, estão curiosos, querem saber o desenrolar da trama”, disse.

‘Fui radical e estou pagando por isso’, afirma autor de Máscaras

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Cena do casamento de Maria e Otávio em Máscaras (Fotos: Michel Angelo/TV Record)

Nova novela da Record, Máscaras fugiu do "esquemismo" que tomou conta da televisão. Apostou em uma narrativa "radical", em que um leque vai se abrindo lentamente, apresentando as tramas e os personagens sem pressa.

A inovação de Lauro César Muniz está saindo cara. Máscaras estreou com média de 11 pontos na Grande São Paulo, mesmo índice de sua antecessora, Vidas em Jogo. Mas, ao contrário da novela de Cristianne Fridman, não decolou nos capítulos imediatamente seguintes. Na média dos seis primeiros capítulos, tem nove pontos em SP. Vidas em Jogo cravou 12.

Apesar da queda, Muniz diz que não pretende alterar nada na história de Máscaras pelo menos até 0 40º capítulo. Mas já estuda uma forma de acelerar a narrativa. E avisa: máscaras vão cair mais cedo.
A seguir, entrevista exclusiva com o autor:

R7 - O sr. esperava algum estranhamento por parte do público?
Lauro César Muniz - Esperava, claro. Subverti o formato tradicional.
Não é a primeira vez que abro uma novela assim. Fiz pela primeira vez em Escalada (1975), e desde então sempre fiz o capítulo inicial como se fosse um teleteatro com força e poder em si. Em Máscaras, eu radicalizei, adotei uma estrutura de leque, ou seja, não apenas o primeiro capítulo não se abria para outros núcleos, como também os seguintes, sempre abrindo vagarosamente até chegar ao capítulo em que todos os personagens se encontram no navio.

Acreditei que a trama forte e instigante segurasse o telespectador. Houve uma perda de uns 20%. Muito grande.

R7 - Na sua opinião, por que a audiência de Máscaras caiu?
Muniz - Estou fazendo uma avaliação inicial. É uma novela com temas muito fortes: depressão pós-parto (DPP), um sequestro com bebês envolvidos, uma garota morrendo com câncer, uma festa de descasamento. Não acenei para a alegria e a felicidade. Fui radical e estou pagando por isso.

R7 - O público de novela é muito conservador?
Muniz - O público gosta de novidades, mas tantas foram as novelas de fácil comunicação, esquemáticas, simples demais, que os telespectadores tomaram o formato como padrão. Todos parecem querer ver a mesma coisa sempre, mudando um pouco a história mas mantendo sempre o maniqueísmo. Há exceções, claro. Mas não pesam pela avalanche de histórias simples demais.
Máscaras está contra a corrente dos mais acomodados, está mexendo um pouco com o universo dos telespectadores. É bom que isso aconteça, mas nós temos que ter paciência.
R7 - Estão sendo tomadas medidas para alavancar o ibope da novela?
Muniz - Eu já ultrapassei o capítulo 40. Não vou mexer em nada até aí. Seria desorganizar uma história que está bem amarrada.

A novela vai reagir. Calculo umas duas semanas ainda. Há que fazer alguns acertos (sempre normais) com relação à realização que ainda grava capítulos mais baixos: acelerar o ritmo das cenas, buscar mais dinamismo, cuidar de alguns detalhes no visual.

R7 - Vai haver mudanças na trama e na narrativa?
Muniz - Só a partir do capítulo 40. Trata-se de uma trama policial rigorosa. Mudar a trama seria fatal. Quanto à narrativa estou discutindo com meus companheiros de trabalho um formato ligeiramente mais explícito, para um público menos habituado aos thrillers (histórias policiais). Vou desmacarar alguns personagens mais cedo, esclarecer um pouco mais os enigmas (máscaras), fazer temporariamente algum balanço para o telespectador mais passivo.

Confio plenamente na percepção da grande maioria do nosso público. Tenho testado, conversado com pessoas mais simples, estão entendendo tudo, estão curiosos, querem saber o desenrolar da trama.

Vai dar certo!

domingo, 15 de abril de 2012

Paloma Duarte e Giselle Itié se estranham nos bastidores de “Máscaras”

Paloma Duarte X Giselle Itié - Divulgação


Não convide Paloma Duarte e Giselle Itié para a mesma festa. As duas atrizes, estrelas de “Máscaras”, nova novela da Record, não fazem questão de ser amigas. Pelo contrário, a convivência das duas se resume apenas à trama.

De acordo com Fabíola Reipert, do R7, Paloma anda irritada com Giselle, que tem se atrasado para as gravações da novela. A neta de Lima Duarte chegou a alfinetar a coleguinha nos bastidores: ”Eu não vou ficar aqui esperando a Bela”. Itié, como se sabe, interpretou Bela, no remake de “Bela, a Feia” (2009).

Dizem que o clima está tão pesado entre as duas que Paloma evitou dar as caras na festa do primeiro capítulo de “Máscaras”, que aconteceu na última terça-feira (10) na Barra da Tijuca, no Rio. A atriz alegou que estava afônica.

Já Itié nega qualquer tipo de atrito com a colega e avisa que nunca se atrasou para as gravações do folhetim de Lauro César Muniz.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Segundo capítulo de “Máscaras” faz Record empatar com o SBT


A novela “Máscaras”, que estreou na terça (10), está em baixa na Record. A trama de Lauro César Muniz e Renato Modesto marcou apenas 9 pontos de média em seu segundo capítulo, exibido na noite desta quarta-feira (11).

De acordo dados consolidados do Ibope, mesmo sendo exibida sem intervalo comercial, a trama marcou 9 pontos de média e 10 de pico. O SBT, que exibia o “Programa do Ratinho” e o “Cante se Puder”, marcou o mesmo índice e dividiu o segundo lugar com a concorrente.
Em termos de comparação, “Máscaras” fica distante de “Vidas em Jogo”, que marcou 14 pontos em seu segundo capítulo. Vale lembrar que os índices terão que dobrar para a Record se aproximar da meta.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ousada, "Máscaras" apresenta o drama de uma única personagem na estreia

Edu Moraes/ Record
Maria (Miriam Freeland) faz um cruzeiro terapêutico a fim de se curar da dpp (depressão pós parto)
Maria (Miriam Freeland) faz um cruzeiro terapêutico a fim de se curar da dpp (depressão pós parto)

Julgar uma novela de 250 capítulos pelos seus primeiros 50 minutos é uma tarefa difícil de ser executada sem cometer erros e injustiças. Parte da culpa é dos autores, cada vez mais preocupados em impressionar o telespectador do que em apresentar, propriamente, a novela na noite de estreia.

“Máscaras” não fugiu a este modelo. O primeiro capítulo não foi, nem de longe, uma vitrine do que vem por aí. Também não deu nem uma vaga ideia das possibilidades da trama.

Ainda assim, Lauro Cesar Muniz merece todos os elogios pela coragem de, basicamente, se debruçar sobre uma única personagem, fascinante e complexa, por toda a duração do capítulo inicial.


Linda, rica, casada com um fazendeiro, Maria (Miriam Freeland) sofre de depressão pós-parto. Alterna de forma incontrolável momentos de euforia e depressão, para desespero e incompreensão de seus familiares.

Tentou matar o bebê recém-nascido, passou uma temporada num cruzeiro em alto-mar e, de volta à fazenda, manifesta ojeriza ao ver o filho sendo cuidado por uma babá negra. Carinhosa, se transforma em bruxa ao dizer para o marido Otavio (Fernando Pavão) que quer morar em São Paulo e, à noite, desaparece no meio de uma tempestade.

Foi uma aposta ousada. Personagem estranha, a louca Maria tanto pode atrair quanto afugentar o público. Veremos o resultado nos próximos capítulos.

Notável, também, que o autor não tenha perdido a oportunidade de dar um tempero político à trama, ao apresentar brevemente dois personagens, o irmão de Maria, Martin (Heitor Martinez), e uma prostituta sem nome (Gisele Itié), que vivem nos Estados Unidos.
A cena se passa em 2010, depois da crise financeira desencadeada pela quebra do banco de investimento Lehman Brothers. “A América brochou”, diz Martin. “Os americanos não conseguem nem transar. Um banqueiro me pagou para ouvi-lo chorar”, conta a prostituta. “E depois pechinchou na hora de pagar”.

Antes, houve um rápido diálogo entre Maria e Martin sobre Lula, Dilma e situação político-econômica do Brasil. “Aqui não tem crise, não, mas tem corrupção”, disse ela.

Diferentemente de outras novelas recentes da Record, “Máscaras” também sugeriu um avanço no quesito direção de atores. Ignácio Coqueiro conseguiu dar um ar natural e menos canhestro tanto a cenas mais complexas quanto às mais simples.

Lauro Cesar Muniz não escapou, porém, do que está se transformando num clichê das novelas da Record: as cenas de ação. O primeiro capítulo teve um sequestro de dois bebês, com direito a perseguição de caminhão por estrada de terra, tiros e terror. Um pouco demais.