À primeira vista, Caio Junqueira pode parecer não ter cara de galã. Talvez por isso, aos 35 anos de vida e 25 de carreira, não tenha nenhum protagonista de TV em seu currículo. Isso logo fará parte do passado, porque o ator será Joca, o mocinho de “Ribeirão do Tempo”, que estreia em abril na Record. Será o reconhecimento do talento que ele já provou ter no cinema, por exemplo, na pele do policial Neto de “Tropa de elite”?
— O papel é uma recompensa do empenho que sempre tive. Nunca busquei ser protagonista, gosto de ser ator — diz Caio, que não guarda mágoas por não ser um galã: — A televisão é baseada na aparência, sim, mas se você olhar para atores veteranos, vai ver que eles sustentam a TV porque são profissionais, e não porque são bonitos.
Para interpretar o atrapalhado Joca, que se torna investigador ao longo da trama, o ator conviveu com um detetive de verdade. Curioso, quis saber que tipo de pessoas procuram seus serviços:
— Ele disse que a busca é igual entre homens e mulheres, mas o assunto é sempre traição — diverte-se Caio, que, “solteiraço”, jura que nunca utilizaria o serviço: — Se uma pessoa me gera desconfiança, não fico com ela.
Clima investigativo
Na novela, crimes acontecem quando uma companhia decide montar um resort na pequena cidade de Ribeirão do Tempo, onde vive Joca. O rapaz, que ganha a vida como guia turístico, faz um curso de detetive por correspondência e resolve desvendar um assassinato.
Princesa e plebeu
Joca está longe de ser o protótipo do homem perfeito. “Ele vai ganhar a simpatia do público por sua pureza”, acredita Caio. O detetive terá um difícil romance com a empresária Arminda (Bianca Rinaldi), que demora a admitir interesse pelo matuto rapaz.
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