terça-feira, 30 de março de 2010

Bruno e Marcos se enfrentam no primeiro encontro


Se você esperava abraços, lágrimas e o nascimento de uma sólida amizade entre pai e filho que não se conheciam... Esqueçam! O encontro entre Bruno e Marcos está mais para embate, confronto, trombada. Tenso, Bruno chega ao hotel, sobe até a sala de Marcos e, a sós com o pai, hesita antes de se apresentar.

Como o rapaz não se identifica, nem diz o motivo da visita, Marcos reage com preocupação. Pega o controle que aciona a segurança e fica ressabiado, em guarda para um eventual ataque.

Enfim, Bruno começa: “Conhece e se lembra ainda de uma mulher chamada Silvia? Silvia Marcondes?”. Marcos estaca diante da pergunta. “É minha mãe”, Bruno completa. Num segundo, Marcos se dá conta: – está diante do filho.

Bruno, no entanto, está bastante desconfortável. Assim como Marcos. O diálogo que se segue é tenso, agressivo. Marcos diz não ter peso na consciência: “Espero que não venha aqui pra me acusar”. Bruno responde que Marcos não tem é consciência: “Não somos parecidos em nada... Você desapareceu, abandonou... Não quis saber se eu tinha nascido ou não”.

Marcos tem outra versão: “Procurei saber, sim, ofereci assistência, mas (sua mãe) se sentiu ofendida, humilhada e recusou qualquer aproximação... Foi orgulhosa e tola”.

Ao ouvir isso da mãe, Bruno avança sobre Marcos, agarra-o pela gola do paletó e fica a ponto de agredi-lo. O clima pesa ainda mais. O ar torna-se irrespirável.

Marcos reage: “Não admito que entre aqui e me ofenda”, e também agarra Bruno. Ambos ficam cara a cara, rosnando um para o outro. “Não pensei que fossemos nos conhecer dessa maneira”, lamenta Marcos.

Mas rancor mesmo tem Bruno, que não para de bufar diante daquele que considera um canalha. Seus olhos não escondem isso. Se pudesse, cometeria um desatino, uma loucura, mas...

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