terça-feira, 20 de julho de 2010

Após fiasco de "Tempos Modernos", autor diz que nunca pretendeu fazer revolução com a novela


O novelista Bosco Brasil negou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que ao escrever a sinopse de “Tempos Modernos”, que, em sua reta inicial, fugia dos padrões mais usados pelos tradicionais folhetins, tentou promover uma revolução na teledramaturgia brasileira. “Nunca prometi fazer uma revolução. Por um motivo que desconheço isso acabou colando na novela”, afirma.

Porém, os baixos índices da trama em seus primeiros meses levou o autor a promover mudanças, transformando a novela em uma história mais tradicional, com o objetivo de elevar a audiência. “Tempos Modernos” chegou ao fim com 26 pontos de média, cinco abaixo do alcançado por sua antecessora, “Caras & Bocas”, de Walcyr Carrasco.

Bosco acredita que a queda vertiginosa das tramas da faixa das sete nos últimos anos foi um dos motivos do fraco desempenho de sua novela. “É horário crítico, basta aferir a queda da audiência. O número de pessoas que estuda à noite aumentou, as pessoas não conseguem chegar em casa tão cedo”, afirma.

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