Marcílio Moraes, autor de grandes sucessos da Record, como “Vidas Opostas”, conseguiu emplacar uma nova série na emissora de Edir Macedo. “Plano Alto” pretende discutir a política brasileira, mas sem se basear em personalidades da atualidade. “São personagens que discutem governos atuais. Não tem nada a ver com Dilma, Lula”, diz ele.
A produção foi aceita pelo canal há poucos dias e deve entrar no ar depois da Copa do Mundo, sendo finalizada antes das Eleições. O autor terminou de escrever os 15 episódios em meados de fevereiro e contou que “[a série] foi mais trabalhosa do que eu imaginei. É um assunto complicado”, explica.
“Plano Alto” vai girar em torno de uma CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito), criada para investigar o
governador do Estado do Rio de Janeiro. A série terá três personagens
contestadores de épocas diferentes, sendo um ex-guerrilheiro, um
anti-Collor e um black bloc. As manifestações que aconteceram no Brasil, por exemplo, serão abordadas. “Vamos mostrar os protestos, mas não é uma série ideológica”, esclarece o autor.
Marcílio também já pensou em atores para
compor o elenco de seu novo trabalho, no entanto, muitos estão ocupados
com outros projetos da Record. Dessa forma, torce para que a emissora
contrate mais artistas. “Vamos ter que trazer muita gente de fora. E é legal vir gente nova. Tem tantos atores bons no teatro e no cinema.”
Sobre a segunda temporada de “A Lei e o Crime”, Marcílio diz que a produção dos novos episódios está prevista, mas ainda não começou a escrever a continuação da história. “A
Record fez uma pesquisa sobre o telespectador da emissora e uma das
primeiras constatações foi que o público queria a segunda temporada. Eu
fiquei frustrado também. Já estava tudo pronto, mas são decisões.”
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