quinta-feira, 1 de julho de 2010

Crítica: 'Sai de baixo’ continua vivo e disposto


“Sai de baixo” foi um sucesso inesquecível na Globo, e agora, oito anos depois de ter saído do ar na TV aberta, vem mostrando um fôlego impressionante no Viva.

Segundo a Globosat, ele lidera a audiência do canal. Oito anos é um tempão, mas não o bastante para dizer que este público de hoje esteja conhecendo o “Sai de baixo” agora. É, portanto, um espectador que está ligado na reprise. Trata-se de uma grande demonstração de força do humorístico. Quantos programas cômicos resistem ao tempo e à repetição? Muito poucos.

Em 1996, quando a atração estreou na Globo, não se falava muito em interatividade. Hoje, essa aproximação com o público é uma obsessão dos realizadores e se dá via a internet, por sites ou Twitter. O “Sai de baixo”, gravado (ao vivo) num teatro de São Paulo, tinha este “calor da vizinhança” atualmente proporcionado pelo diálogo virtual. Parecia de fato “entrar” na casa das pessoas.

A televisão nunca mais teve esse formato. O “Toma lá, dá cá” também possuía plateia, mas muito menor e nada participativa.

Márcia Cabrita estava em cena no programa exibido anteontem. Por ela, por Cláudia Jimenez, Miguel Falabella, Aracy Balabanian, Marisa Orth, Luiz Gustavo, Tom Cavalcante, Cláudia Rodrigues, Luiz Carlos Tourinho, entre outros que passaram por lá, “Sai de baixo” no Viva é um programa imperdível. Pelo texto também.

Mas sobretudo pela alegria da plateia. Vendo, dá para entender.

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