O verdadeiro “Vale a Pena Ver de Novo” está no Viva e é “Vale Tudo”, criação de Gilberto Braga de 1988, dirigida por Dennis Carvalho. Na época, a produção foi um arrasa-quarteirão. Agora, a novela continua viva e bem disposta.
Não é de hoje que os leitores enchem o blog com pedidos de reprises deste naipe na faixa vespertina da Globo. A emissora deve ter lá suas razões para escalar tramas mais recentes, ou açucaradas para o horário (as pressões do ministério da Justiça com sua classificação indicativa devem estar entre elas). Mas o fato é que as reapresentações escolhidas não empolgam tanto.
Voltando à vaca fria, o que vale agora é que Heleninha (Renata Sorrah) está de volta. No primeiro capítulo, ela já chegou em casa, foi recebida com flores pela tia, Celina (Natália Timberg), e pelo copeiro, Eugênio (Sérgio Mamberti). Rachel também. É aquela Regina Duarte que o público adora: fazendo uma mulher honesta, batalhadora, valorosa. Ingênua, duvida da falta de caráter da filha.
Mas em “Vale Tudo” a falta de caráter é que é o filé mignon. Maria de Fátima ajudou a consagrar Glória Pires, ainda bem garota, como uma das maiores atrizes da televisão brasileira. Et pour cause. A personagem é daquelas que só Gilberto Braga sabe fazer. Vale tudo para não perder. Até ficar acordado de madrugada.
Por Patrícia Kogut, jornalista do jornal O Globo
Não é de hoje que os leitores enchem o blog com pedidos de reprises deste naipe na faixa vespertina da Globo. A emissora deve ter lá suas razões para escalar tramas mais recentes, ou açucaradas para o horário (as pressões do ministério da Justiça com sua classificação indicativa devem estar entre elas). Mas o fato é que as reapresentações escolhidas não empolgam tanto.
Voltando à vaca fria, o que vale agora é que Heleninha (Renata Sorrah) está de volta. No primeiro capítulo, ela já chegou em casa, foi recebida com flores pela tia, Celina (Natália Timberg), e pelo copeiro, Eugênio (Sérgio Mamberti). Rachel também. É aquela Regina Duarte que o público adora: fazendo uma mulher honesta, batalhadora, valorosa. Ingênua, duvida da falta de caráter da filha.
Mas em “Vale Tudo” a falta de caráter é que é o filé mignon. Maria de Fátima ajudou a consagrar Glória Pires, ainda bem garota, como uma das maiores atrizes da televisão brasileira. Et pour cause. A personagem é daquelas que só Gilberto Braga sabe fazer. Vale tudo para não perder. Até ficar acordado de madrugada.
Por Patrícia Kogut, jornalista do jornal O Globo
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