Foi ao ar na última terça-feira (24) o último episódio de uma das melhores séries já produzidas pela Globo.
Estrelada por Lilia Cabral, Divã é uma ótima série por reunir alguns elementos:
1) é gravada como se fosse um filme. Cada cena é previamente desenhada, com enquadramentos e movimentos de câmera incomuns na televisão brasileira;
2) é uma série que mistura drama com comédia no ponto certo, o que é muito difícil de se conseguir;
3) é uma série sobre mulheres dignas.
Mas tudo o que é bom dura pouco.
Em televisão não existe o impossível, então é arriscado cravar que Divã nunca mais volta ao ar, em uma segunda temporada. Essa, no entanto, é a ideia do trio que está por trás do projeto, além de Lilia Cabral, o diretor José Alvarenga e o roteirista Marcelo Saback.
"Divã vai acabar mesmo, porque a Lilia vai fazer novela [será a protagonista de Fina Estampa, substituta de Insensato Coração]", diz Alvarenga. "[O episódio da próxima terça] é o final de um ciclo, de uma ideia que virou livro, peça de teatro, filme e série de TV", conclui.
O sucesso de Divã credenciou Lilia, Alvarenga e Saback a apresentar um novo projeto para a Globo, de uma série também estrelada por uma mulher madura (Lilia), o que deve ocorrer nos próximos meses.
"A gente quer fazer um novo seriado, nós três. Já começamos a nos falar. Estamos discutindo que mulher ela será, qual a profissão", adianta Alvarenga.
Recentemente promovido a diretor de núcleo da Globo, Alvarenga também está à frente da reformulação de Malhação e das séries Força Tarefa (com oito episódios, a terceira temporada começa a ser gravada em 8 de julho e estreia em outubro) e Macho Man, que terá segunda temporada no final do ano.
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