Afastada da TV desde que escreveu “Salve Jorge”,
atual detentora do título de pior audiência da história das 21h — “Em
Família” pode ficar com o posto, caso não consiga elevar seus índices —,
Glória Perez retorna no segundo semestre com a série “Dupla Identidade”, e ainda não tem planos para escrever um novo folhetim.
“Estou focada na série e não dá para
fazer duas coisas ao mesmo tempo. E tenho outra série para fazer, sobre
a Bibi Perigosa, ex-primeira dama do tráfico, personagem da Rocinha que
conheci durante minha pesquisa com meninas da favela. Vi que ela tinha
um site e lhe disse que escrevia bem. Ela publicou um livro, e a Globo
comprou os direitos”, contou.
A autora também revelou que tem um carinho especial por séries e minisséries: “A
série e minissérie são trabalhos bem diferentes da novela, porque elas
têm mais polimento, o autor tem mais tempo para escrever. Não vou dizer
que prefiro um ao outro, porque todos têm o seu encanto. Mas tenho um
grande carinho por todas as minisséries que fiz, como “Desejo” (1990),
“Hilda Furacão” e “Amazônia — De Galvez a Chico Mendes” (2005). Esta
última foi a oportunidade de revisitar a minha origem no Acre. E foi
emocionante, porque a região tem uma história bonita, ignorada pelo
nosso país”.
Ainda durante a conversa, a veterana afirmou não ter planos para se aposentar e garante que irá parar apenas “quanto eu morrer”. “É uma profissão que tem essa vantagem, depende da sua imaginação e do seu cérebro, e não do seu físico”, finalizou.
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