segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Mothern: O Próximo Passo (03×01)
O seriado brasileiro centrado no dia a dia de quatro mães modernas está de volta para sua terceira temporada, que terá 13 episódios. Tendo ficado, por duas vezes, entre os semifinalistas do Emmy, ganhou mais investimentos, que garantiram melhor qualidade de imagem e, também, o uso de mais externas.
Duas novidades marcaram este retorno: novos atores mirins interpretando as crianças que cresceram e o fato do episódio ser centrado em apenas duas do quarteto de mães.
Ao contrário de outros seriados com grandes elencos, as histórias em Mothern correm em separado, com cada mãe encarando uma dificuldade diferente em sua vida. Nos momentos em que as personagens se encontram elas falam do que está acontecendo ou pedem ajuda uma a outra. Por este motivo, centrar o episódio em apenas duas das personagens permitiu que as histórias fossem mais bem tratadas.
Raquel e Luísa quase não apareceram. Luísa, é bem verdade, só apareceu em uma cena, no encontro das quatro no restaurante. Já Raquel aparece no restaurante, e ficamos sabendo que abandonou sua carreira para seguir novos rumos, e no finalzinho do episódio, dando uma força para que a amiga Beatriz.
Quem mais apareceu foi Mariana, enfrentando a crise de saber que Bel agora não tem só sete anos, mas já tem sete anos e está na primeira série (em um colégio pertinho de casa). Fiquei triste, mas triste mesmo, com a saída da ótima Klara Castanho. A menina era de uma naturalidade absurda e combinava muito bem com Fernanda D’Umbra, intérprete de Mariana. A saída fica ainda mais sentida porque Fernanda Cunha, a nova atriz mirim, está longe de dominar a cena como Klara fazia.
Mas é nítida a diferença da menina entre o começo do episódio e o final. Ela melhora bem e se solta um pouco, apesar das falas ainda saírem um pouco “quadradas”. Resta torcer que seja só a questão de se acostumar ao papel.
Bem, Mariana precisa aprender a deixar que sua filha resolva os seus os problemas (coisa difícil para qualquer mãe, independente da idade da prole) e lidar com a pressão de João, que gostaria que eles morassem juntos. Entendo bem o pânico de Mariana, é engraçado como mães e filhas criam uma rotina tão sua e como uma mãe “surta” ao ver essa rotina ameaçada.
Gostei bastante da metáfora do malabares e as decisões de Mariana: têm coisas que ninguém pode nos ensinar, precisamos aprender sozinhos.
Já Beatriz, neurótica como sempre, pira pelo fato de todos repetirem, a cada cinco minutos, que o menino Filipe, agora interpretado por Nicolas de Nicolai, é a cara do pai e não tem nadinha de nada dela.
Achei isso engraçado, nunca pensei nesse tipo de crise… Acho que por que a Carol é a minha cara (risos), mas eu também não ia processar muito bem a informação.
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