sábado, 15 de maio de 2010

CRÍTICA: Viver a Vida


Toda novela do Manoel Carlos é cheia de grandes expectativas e de uma grande audiência. Não podemos negar que o autor sabe mobilizar a audiência, com dramas do nosso cotidiano, mas Viver a Vida foi uma novela que não aconteceu. Grandes tramas se perderam, ou nem foram alçadas ao grande público, uma pena, pois a novela com a primeira Helena negra, poderia ter feito história. A novela deixou a desejar e o telespectador, preferiu outros canais ou novas mídias. A novela teve sim seus méritos, mas não decolou, faltou os melhores ingredientes que só o Maneco sabe escrever.

Desde Por amor, que foi na minha opinião, a melhor novela escrita por ele, o autor deixa a desejar, e não desenvolve as grandes tramas, ou barracos, afinal em Por Amor, era um barraco por semana, em Viver a Vida, poucos foram as brigas ou conflitos. E onde foram parar as grandes tramas da novela? A pequena vilã, não aconteceu, como se no Jornal Nacional, não houvesse coisas piores, o relacionamento de Ariane com o marido de sua paciente, que poderia ter levantado a audiência, infelizmente não foi desenvolvido, a Helena não teve um grande conflito, como todas as anteriores, Dora, foi uma vilã, sem graça e sem grandes vilanias, o bissexualismo de Osmar, só foi levado ao ar na última semana, o drama da partenidade de Mia, não ocorreu, até o Leblon sumiu! Vimos mais Búzios do que o bairro carioca.

Enfim, Viver a Vida, foi uma novela medíocre, onde o comodismo, foi visto até o último capítulo.

Uma pena, tinha tudo para ser uma grande novela.

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