sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Crítica: A Cura tem ‘jeitin’ de série médica brasileira


Estreia dessa semana na Globo, a série A Cura desponta como uma das boas novidades da TV brasileira em 2010. Finalmente, temos um seriado médico brasileiro. Brasileiro com algum sotaque mineiro.

Na série escrita por João Emanuel Carneiro e bem dirigida por Ricardo Waddington, Dimas (Selton Mello) é um jovem médico paranormal, atormentado pela acusação de ter assassinado um amigo na juventude, algo do qual ele não tem certeza.

Depois de estudar em São Paulo, Dimas volta a Diamantina (MG), onde é hostilizado. Consegue emprego em um hospital, mas é proibido de fazer cirurgias, por causa de seu passado. Uma mulher doente, no entanto, o convence de que ele tem poder de cura, que pode fazer cirurgias, digamos, espíritas.

Além de uma boa interpretação de Selton Mello, A Cura merece pontos por apostar em atores mineiros, que lhe acrescentam um sotaque impagável. E por desenvolver narrativas em diferentes tempos, mas todas interligadas.

O episódio de estreia marcou 20 pontos na Grande São Paulo, com a sintonia de 34% dos televisores ligados no horário. O desempenho foi superior à péssima Na Forma da Lei, que antecedeu.

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