Dois colaboradores de Fina Estampa, Brunno Pires e Meg Santos, não vêem sendo creditados pela Globo na abertura da novela.
Os dois participaram da primeira turma de um curso de roteiro, ministrado pelo novelista Aguinaldo Silva, em 2009, em que foi criada a história de Fina Estampa. Assim, eles podem ser considerados coautores da trama.
Pires e Meg foram contratados pela Globo para atuarem como roteiristas de Fina Estampa. A contratação da dupla foi uma exigência de Aguinaldo Silva, assim como a de outros três alunos, Rodrigo Ribeiro, Eduardo Nassife e Maurício Gyboski.
“Consegui que todos os alunos da primeira [master class, nome dado ao curso de roteiro] fossem pagos pela Rede Globo, e cinco deles [eram quinze no total] acabassem contratados pela emissora”, escreveu o autor em seu blog, em 2009.
Na abertura de Fina Estampa, apenas Ribeiro e Gyboski têm seus nomes creditados. Eles participam da elaboração dos capítulos, criam diálogos e situações pré-definidas por Silva.
Eduardo Nassife não aparece nos créditos porque é pesquisador, profissional que busca informações e faz entrevistas sobre determinados temas para o autor usar na ficção. A Globo tem por regra não dar crédito a pesquisadores em aberturas de novelas.
Pires e Meg continuam contratados da Globo , mas não foram comunicados da razão de terem seus nomes supridos da abertura.
No site de Aguinaldo Silva, dezenas de comentários de internautas questionam a falta de crédito aos dois colaboradores, mas o autor não se pronunciou sobre a questão.
O blog procurou a Globo. Mas, até a publicação deste texto, a emissora não se manifestou.
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