A novela “Pecado Mortal”, grande investimento da Record na atual temporada e tida como o ‘último suspiro’ da dramaturgia do canal antes de uma medida drástica – a terceirização do setor -, se posiciona acima das anteriores no quesito audiência, mas ainda está bem abaixo do desejado pela Record por se tratar de uma superprodução.
Em entrevista à coluna “Mundo da TV”, o autor Carlos Lombardi disse que, no balanço desse primeiro mês, sente falta de mais romantismo. “Muita coisa corre como planejado. Ajustes também sempre são feitos. Gosto da novela no ar, acho que temos uma boa história pra contar. Ao mesmo tempo, senti falta de mais romantismo, coisa que já estou corrigindo”, diz, afirmando que vai apostar mais nesse tipo de sequência: “Alterei o mix, dei mais espaço para o romance. Não senti, por enquanto, nenhuma rejeição específica ou nada que fizesse alterar rumos, apenas modulei melhor o tom”.
O autor também comentou a estratégia adotada pela Globo, que aumentou a duração dos capítulos de “Amor à Vida”. “Acompanho a audiência mas também não fico maluco. Acho que nosso maior inimigo é a capacidade da Globo de alterar sua programação. A novela das nove, que há menos de um ano terminava às 22h15, 22h20 no máximo, foi alongaaaaaaaada. Acho que com isso perdemos um público que trabalha cedo”, avalia.
Por fim, Lombardi também avaliou como é trabalhar às 22h, depois de muitos anos fixado como autor da faixa das sete, na Globo, e o fato de apostar em mais drama que humor. “Simplesmente posso ter um registro um pouco mais realista por conta do horário – mas nada demais. Da mesma forma, há mais drama do que comédia, o que é uma coisa que queria fazer há muito tempo”, completa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário