quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Uma ala da Record defende o fim das novelas

Simone-Spoladore-e-Fernando-Pavão
Simone Spoladore e Fernando Pavão

Desde “Máscaras” a dramaturgia da Record enfrenta uma crise que não parece ter fim. Todas as novelas que vieram na sequência tiveram rejeição do público e saíram de cena com média de menos de dois dígitos, índice preocupante ainda mais em se tratando de “Pecado Mortal”, superprodução de autoria de um ex-global.

Mesmo com média superior às primeiras semanas de “Balacobaco” e “Dona Xepa”, em apenas um mês o folhetim perdeu metade da audiência da estreia e frequentemente atinge seu recorde negativo, com cinco pontos. Meses atrás, durante a crise enfrentada pela emissora, que culminou em centenas de demissões, foi cogitado o fim das telenovelas.

“Pecado Mortal” foi apresentada como um último suspiro do segmento, ao menos como produção da emissora. Foi cogitado que, a partir de “Vitória”, de Christianne Fridman, existiria um processo de terceirização.

Segundo Flavio Ricco, existe uma ala dentro da emissora que pensa em novas alternativas, como interromper a produção das novelas e investir em minisséries ou séries, levando em conta o bom retorno conquistado com produções como “Rei Davi” e “José do Egito”.

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