Desde “Máscaras” a dramaturgia da Record
enfrenta uma crise que não parece ter fim. Todas as novelas que vieram
na sequência tiveram rejeição do público e saíram de cena com média de
menos de dois dígitos, índice preocupante ainda mais em se tratando de “Pecado Mortal”, superprodução de autoria de um ex-global.
Mesmo com média superior às primeiras
semanas de “Balacobaco” e “Dona Xepa”, em apenas um mês o folhetim
perdeu metade da audiência da estreia e frequentemente atinge seu
recorde negativo, com cinco pontos. Meses atrás, durante a crise
enfrentada pela emissora, que culminou em centenas de demissões, foi
cogitado o fim das telenovelas.
“Pecado Mortal” foi apresentada como um
último suspiro do segmento, ao menos como produção da emissora. Foi
cogitado que, a partir de “Vitória”, de Christianne Fridman, existiria um processo de terceirização.
Segundo Flavio Ricco, existe uma ala
dentro da emissora que pensa em novas alternativas, como interromper a
produção das novelas e investir em minisséries ou séries, levando em
conta o bom retorno conquistado com produções como “Rei Davi” e “José do Egito”.
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