O que agora é uma exigência da Globo, a de colocar um autor experiente para supervisionar novelas de quem começa, acaba desembocando naquilo: manda quem pode, obedece quem tem juízo. Nos últimos tempos, a emissora entendeu por bem colar profissionais mais rodados naqueles escalados para apresentar obras inéditas nas faixas das 18 e 19 horas. Legal essa troca de experiências.
Exemplo positivo: João Emanuel Carneiro. Começou sob as asas protetoras do Silvio de Abreu e hoje já é titular no time das 21 horas.
O problema é que ainda existem veteranos contrários a esta prática, às vezes, e é até compreensível, por não se sentir à vontade dando palpites no trabalho dos outros.
Há ainda casos em que essa "convocação extraordinária" acontece quando eles, os mais antigos, pretendem alongar os seus períodos de férias.
De qualquer forma pode estar nascendo por aí uma maneira saudável de a Globo manter um melhor equilíbrio no seu quadro de autores. Abrir oportunidades para o surgimento de novos valores é uma iniciativa que sempre merece o melhor dos incentivos.
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