Não bastassem os problemas que já são muitos, sobretudo na vida conjugal, Helena ainda arranja mais um pra dentro de casa: Rafaela. Aliás, dentro e fora dela. Isso porque, no dia em que Garcia aparece no Rio, a menina o leva pra passear e acaba esbarrando com Helena num café do bairro. E Helena está com quem? Com Bruno, ora. De longe, ela já põe aqueles olhos penetrantes pra atazanar a pobre coitada. Mas fazer o quê? Sair correndo, com medo da pequena? Helena aguenta firme, ou pelo menos tenta, à base de sorrisos amarelos e risadinhas forçadas. Mas paciência tem limite.
Quando Rafaela diz que os dois estão namorando, Helena quase tem um treco e tenta desmentir: “Claro que não, você sabe que sou casada”. Bruno parece não notar que Helena está prestes a entrar em colapso, por isso brinca. E acaba dando corda pra menina: “(Se não são namorados) por que se beijaram? Já pensou se seu marido fica sabendo?”. Aí, Helena explode e é obrigada a dar um passa-fora na menina. Bruno estranha.
Mas Rafaela vai voltar. Helena está tendo uma conversa dura com a mãe, já em casa. Edite acha que há, de fato, um clima entre a filha e Bruno – e não aprova. Súbito, a porta do quarto se abre. Surge a figura minúscula e intrigante de Rafaela. Helena leva um susto com a porta e outro maior com pergunta da garota. Rafaela quer saber se pode vir com Dora e Maradona ao jantar que Marcos inventou para aquela noite. Numa reação instintiva, Helena grita, descontrolada: “Não, você não!”. E manda Rafaela embora. Depois, cai em prantos.
Chocada, Edite não sabe como ajudar da filha. Caso sério, seríssimo.
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