quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Luli Miller interpreta uma cortesã em ‘Sansão e Dalila’


Tudo o que Luli Miller mais quer é experimentar gêneros novos na carreira de atriz. E isso explica tamanha empolgação ao falar sobre seu próximo trabalho, a minissérie bíblica Sansão e Dalila, da Record. Depois de uma estreia promissora na Globo, em Paraíso Tropical, em 2007, na pele da voluptuosa Gilda, e de aparições rápidas em flashbacks de Queridos Amigos e Paraíso, Luli se diz mergulhada no período em que se passa a história, em torno de 1.100 a.C. “É fascinante poder mostrar um pouco daquela época em um canal aberto. E o mais instigante é que não precisa ser religioso para se interessar. É uma viagem ao passado”, valorizou ela, que vive a acanhada Jana na produção.

Para interpretar uma das cortesãs da trama, Luli e as outras atrizes de seu núcleo ¿ Karen Junqueira, Joana Balaguer, Lívia Rossy, Valéria Alencar e a própria protagonista, Mel Lisboa, entre outras ¿ participaram de várias etapas de um intenso workshop. Além de estudarem o comportamento e a sensualidade dessas mulheres naquela época, as atrizes tiveram aulas de dança e conhecimentos sobre alquimia. “Nos prepararmos, mas isso serviu também para que todas se conhecessem e começassem a interagir. Ajudou bastante”, analisou.

A minissérie escrita por Gustavo Reiz é baseada numa passagem do Livro dos Juízes, do Antigo Testamento. Ela conta a história de Sansão, interpretado por Fernando Pavão, um judeu com força extraordinária que era uma ameaça aos governantes filisteus, que dominavam Israel. Mas, apaixonado pela bela Dalila, de Mel Lisboa, é traído pela moça. Ela descobre que os longos cabelos de Sansão eram o segredo de sua força. E, depois de cortá-los, o entrega aos inimigos. Ao todo, serão 16 episódios, mas a equipe ainda não sabe a data da estreia e nem com que frequência os capítulos irão ao ar. “Por enquanto, estamos gravando com tranquilidade e sem qualquer tipo de preocupação com prazos. A prioridade é fazer com que tudo saia perfeito”, atestou a moça, que acredita que o projeto só entre na grade da Record em dezembro ou até em 2011. “Pelo ritmo, creio que vamos gravar até novembro. Mas não sei, tudo pode mudar”, desconversou.

Luli estava fora do ar desde Paraíso, da Globo, em 2009, quando interpretou, em flashbacks e sonhos, a doce Nena, mãe falecida do protagonista Zeca, de Eriberto Leão. Antes, tinha participado de algumas cenas da minissérie Queridos Amigos, na mesma emissora, onde viveu novamente uma mulher morta. Na trama, aparecia mais uma vez em lembranças do passado, na pele da saudosa Márcia, esposa do escritor Pedro, de Bruno Garcia, vítima de um acidente de carro. A atriz havia assinado um contrato de dois anos com a Globo ao final de Paraíso Tropical e só foi aproveitada nessas duas rápidas aparições durante o período. “É claro que toda pessoa que se aventura em uma nova carreira tem sede de trabalho. Fiquei feliz porque foram participações curtas, mas em obras de sucesso”, avaliou, sem ressentimentos.

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