sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Silvio de Abreu não se importa com a audiência


Autor de sucessos da teledramaturgia brasileira, como a emblemática Guerra dos Sexos (1983) – que o consagrou nacionalmente –, Cambalacho (1986), Sassaricando (1987), Rainha da Sucata (1990) – que marcou sua estreia no horário nobre –, a policial A Próxima Vítima (1995) – que trouxe a público temas polêmicos como prostituição, homossexualismo e adultério –, Silvio de Abreu é um dos mais renomados autores de TV do país e está mais uma vez no auge com a novela global Passione.

Para mostrar mais sobre o autor, Rodrigo Rodrigues, do Vitrine, conversou com Silvio no último sábado (16/10), na TV Cultura. Na entrevista, ele falou sobre o tremendo sucesso da novela, o ibope e a rigidez em escrever os mistérios de Passione.

Depois de ter começado com o ibope não muito alto, a novela deu uma guinada de uns meses para cá. Mas a audiência não é o que preocupa Silvio. “Quando eu faço uma novela eu não fico pensando que vou fazê-la para dar tanto de audiência; isso eu nunca pensei. Eu vou fazer uma novela que me interesse, que eu possa ficar 200 dias sentado em frente ao computador e com estímulo para escrever 40 páginas por dia“. E enfatiza: “Para escrever uma novela você tem que ter uma rotina muito rígida, porque senão você não escreve.”

E para quem não sabe, Silvio de Abreu começou na TV Cultura com o programa Telecurso, que Rodrigo fez questão de lembrá-lo: “A experiência mais importante que tive na TV Cultura foi o Telecurso mesmo. Eu implantei o programa, que foi produzido por Antônio Abujamra e Eduardo Sidney. Certo dia eles me chamaram para eu dar uma forma, fiz muito Teleteatro também. Lembro da Cultura com muito carinho”, finaliza.

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