Além das fortes cenas de tortura, que depois de vazarem na internet em janeiro viraram febre no You Tube, a nova novela do SBT, “Amor e Revolução”, quer também causar polêmica explorando relações homossexuais. “Gays fazem parte do nosso convívio. Toda família têm. O público GLS gosta de se ver retratado nas tramas”, diz Tiago Santiago, autor do folhetim, que estreia no próximo dia 5 de abril, às 22h15. Ambientada inicialmente na década de 1960 e com a missão de retratar o período da ditadura, “Amor e Revolução” contará com pelo menos quatro personagens gays.
A aposta do autor, entretanto, é que o relacionamento do casal formado pelas personagens de Luciana Vendramini e Giselle Tigre é o que vai fazer mais barulho. “Tenho muita fé nessas duas, vai ser o grande zunzunzum da novela”, diz ele, se referindo a paixão da Dra. Marcela (Vendramini) pela amiga de infância, a jornalista Marina (Tigre).
“A principio Marina fica confusa, pois é heterossexual e está muito apaixonada por um homem. Mas como gosta muito da amiga, não a afasta da sua vida depois da revelação. Pelo contrário: com a perseguição as duas personagens elas ficam ainda mais próximas”, conta Giselle Tigre, que diz estar torcendo pela felicidade da personagem, seja ou não ao lado de Marcela. “Eu e a Luciana conversamos bastante sobre isso, vamos tratar a história com muita integridade, longe do caricato”.
O final feliz da dupla ou dos outros possíveis casais gays da novela, no entanto, pode nunca vir a acontecer – Santiago só exibirá um beijo gay depois de ouvir a opinião do público. “Assim como em todas as novelas, o destino dos personagens depende do que o público quer”, defende-se ele.
Vale lembrar que nunca um beijo entre um casal gay foi ao ar em uma novela no Brasil - em "Mulheres Apaixonadas o beijo de Clara e Aline foi numa encenação da peça "Romeu e Julieta", na qual elas interpretavam os personagens título. “Mas queremos ser os primeiros, com certeza!”, garante Santiago. As duas atrizes engrossam o coro. “Ainda mais porque sempre fiz papeis de donzelas e mocinhas”, comemora Vendramini.
A aposta do autor, entretanto, é que o relacionamento do casal formado pelas personagens de Luciana Vendramini e Giselle Tigre é o que vai fazer mais barulho. “Tenho muita fé nessas duas, vai ser o grande zunzunzum da novela”, diz ele, se referindo a paixão da Dra. Marcela (Vendramini) pela amiga de infância, a jornalista Marina (Tigre).
“A principio Marina fica confusa, pois é heterossexual e está muito apaixonada por um homem. Mas como gosta muito da amiga, não a afasta da sua vida depois da revelação. Pelo contrário: com a perseguição as duas personagens elas ficam ainda mais próximas”, conta Giselle Tigre, que diz estar torcendo pela felicidade da personagem, seja ou não ao lado de Marcela. “Eu e a Luciana conversamos bastante sobre isso, vamos tratar a história com muita integridade, longe do caricato”.
O final feliz da dupla ou dos outros possíveis casais gays da novela, no entanto, pode nunca vir a acontecer – Santiago só exibirá um beijo gay depois de ouvir a opinião do público. “Assim como em todas as novelas, o destino dos personagens depende do que o público quer”, defende-se ele.
Vale lembrar que nunca um beijo entre um casal gay foi ao ar em uma novela no Brasil - em "Mulheres Apaixonadas o beijo de Clara e Aline foi numa encenação da peça "Romeu e Julieta", na qual elas interpretavam os personagens título. “Mas queremos ser os primeiros, com certeza!”, garante Santiago. As duas atrizes engrossam o coro. “Ainda mais porque sempre fiz papeis de donzelas e mocinhas”, comemora Vendramini.
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