domingo, 22 de fevereiro de 2009

Fracasso nos finais de tarde


A atual novela das 18h, Negócio da China, chega a sua reta final. O desfecho da trama foi antecipado devido ao fracasso de audiência, uma tragédia anunciada desde o início da confusa trama de Miguel Falabella. Máfia chinesa, pendrive que leva a uma fortuna incalculável, entre outras bizarrices, não agradaram ao público. Nem o belo casal formado por Grazi Massafera e Ricardo Pereira salvou a novela. Lívia e João são bonitinhos juntos, mas se perdem em meio às tramas paralelas sem nexo.

A substituta de Negócio da China é Paraíso, remake da trama de Benedito Ruy Barbosa exibida originalmente em 1982. O recurso de revisitar novelas de sucesso é muito utilizado nesse horário, pois só assim a Rede Globo sabe que estará pisando em terreno conhecido, e arrrebata ao menos o público mais saudosista.

O horário das seis é o mais problemático da emissora há alguns anos. Novelas contemporâneas geralmente não chamam a atenção do telespectador das 18h, a saída é recorrer a tramas de época. O autor recordista dessa faixa é Walcyr Carrasco, autor de grandes sucessos como Chocolate com Pimenta e Alma Gêmea (esta, exibida entre 2005 e 2006, foi o último grande sucesso das 18h). Mas Walcyr ultimamente tem apostado em outro horário, o das 19h, no qual não tem sido bem sucedido. A primeira incursão foi Sete Pecados, que além de sair do horário a que o autor estava acostumado, não era uma trama de época como as anteriores. Resultado: não houve Gianecchini que salvasse a trama.

Paraíso estreia em meados de março, com a difícil missão de alavancar os números de audiência do horário. Negócio da China não deve deixar saudades. Aliás, duvido que o último capítulo da história desenrole o nó que Miguel Falabella deu na cabeça dos telespectadores.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei saber do fracasso retumbante!!! Não é praga de madrinha, não. É revolta e insatisfação com as loucuras que a Globo impõem ao público e aliena. Cria "famosidades" do dia pra noite e nos faz querer adorar os seus protegidos e protegidas. Estou falando de Grazi Massafera que, de moça simpática, inteligente e forte foi, inutilmente, encaminhada para uma carreira de atriz feita como nos enlatados: sem sabor, sem aroma, sem essência.
Quando a novela começou jogaram todas as fichas em Grazi Massafera. Roberto Talma sugeriu, Miguel Falabella acabou por engolir e até bajulou, bateu o martelo quando afirmou ser ela uma grande atriz. Tudo mentira! Ele tinha que vender seu peixe, convencer o público que ali estava bem mais que uma concorrente do BBB, de onde não deveria ter saído. A vaidade da moça, também, lhe subiu à cabeça, chegando mesmo a negar seu passado de BBB, ou seja, um passado de medíocridade útil somente à Globo, que fatura com o programa muito mais que as três novelas juntas.
Esse ano a temporada será esticada até as primeiras semanas de abril. Porém, do jeito que a coisa vai com inutilidades, banalização das relações grupais e repleto de concorrentes inexpressivos e, até de má índole, onde o puxar de tapetes é visto como prova de astúcia e inteligência. Vejamos o tal Max. A emissora está jogando para sua vitória. Não sómente eles jogam, Boninho também joga e o pior, seu mal gosto fere a inteligência e observação do público. Logo o BBB também irá despencar em audiência. A Globo se acha poderosa, mas um dia isso vai acabar! A globalização gerou uma crise mundial sem precedentes. Ninguém imaginou que isso pudesse acontecer, mas aconteceu. Então, espero que o mesmo se dê com a arrogante e monopolista emissora.
Quero estar viva pra assistir essa derrota de camarote! Não peço desculpas por minhas palavras. A
Globo vem há décadas alienando consciências, estimulando comportamentos idiotizantes, robotizados e manipulando céus e terras. Estou aqui aguardando a queda do império da alienação de
um povo!