Já está na segunda semana de gravação a mais nova série da Globo, Separação. O programa, com previsão de estreia para a primeira semana de abril, terá a direção-geral de José Alvarenga e textos de Alexandre Machado e Fernanda Young, as mesmas cabeças de Os Normais, um dos produtos mais bem-sucedidos da Globo nos anos 2000.
Na série, uma “comédia romântica moderna”, na definição de Alvarenga, Vladimir Brichta e Débora Bloch formam um casal que está se separando, mas nunca se separa – algo como um pós-Os Normais, que retratava um casal que nunca se casava.
As comparações com Os Normais vêm do próprio diretor. Alvarenga classifica Separação como um “Os Normais às avessas”, porque o casal de Brichta e Débora é careta, o oposto de Rui (Luiz Fernando Guimarães) e Vani (Fernanda Torres). “As duas séries têm a mesma identidade”, afirma Alvarenga.
Mas, diferentemente de Os Normais, Separação terá um elenco fixo maior que o casal de protagonistas. Atores com carreiras mais ligadas ao teatro e ao cinema – como Kiko Mascarenhas, Cristina Mutarelli e Marcelo Várzea – interpretarão colegas de trabalho dos protagonistas.
Com a estreia de Separação, José Alvarenga terá duas séries no ar simultaneamente. A outra será Força-Tarefa, que volta em abril. Isso não é inédito na carreira do diretor. Ele já acumulou A Diarista, Minha Nada Mole Vida e o quadro Supersincero.
As gravações de Força-Tarefa terminam na semana que vem. Nesta temporada, a série policial terá dez episódios de 40 miniutos, por causa da convocação do protagonista Murilo Benício para fazer Ti-Ti-Ti, próxima novela das sete. Separação terá de 10 a 14 episódios de 30 minutos cada. Em comum, segundo Alvarenga, os dois programas “têm uma pegada cinematográfica”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário