Seis amigos contando histórias, falando sobre experiências cotidianas e imaginando situações absurdas baseadas em casos do dia a dia. Assim pode ser brevemente resumida a série “Junto e Misturado”, que estreia na Globo dia 1º de outubro no lugar de “Separação?!”. Formado por Bruno Mazzeo, Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Fabiula Nascimento, Débora Lamm e Renata Castro Barbosa, o elenco mostrou que tem tudo para fazer o público cair na gargalhada durante a coletiva de imprensa do programa, realizada nesta segunda-feira (20/9) no Estação Ipanema, na zona sul carioca.
Amigos de longa data, os seis não paravam de rir e implicar uns com os outros durante a exibição do clipe com os temas casamento, exame, cinema e esoterismo. “A ideia do programa é mostrar uma nova geração de comediantes. O pontapé inicial é o papo na mesa de bar onde os amigos se encontram. E sou adepto total do papo de bar e de um chopinho com os amigos”, brincou Bruno Mazzeo, que também é responsável pela redação final da série.
Com 36 temas divididos em 12 episódios, a série traça, a partir de situações reais, um paralelo do mundo contemporâneo com fatos da história mundial. “O programa tem um tom despojado e às vezes até sofisticado. Mistura e faz uma releitura do esquete e da comédia de situação”, explicou Maurício Farias, diretor geral da atração. Integrante do sexteto, Gregório Duvivier acredita que o programa mostra o humor em seu estado mais puro. "O foco é a graça e a cena serve para costurar a piada", disse ele.
Segundo Débora Lamm, o programa é sobre um grupo de amigos que conversa sobre seu cotidiano de uma maneira absurda, beirando o surreal. “Nós seis vivemos nós mesmos, temos os mesmos nomes da vida real. Mas não somos nós. Na verdade, somos caricaturas de nós mesmos. É algo mais exagerado”, filosofou a atriz. Quem também fala com euforia sobre a série é o humorista Fábio Porchat, conhecido por fazer stand-up comedy fora da TV. “Acho que o ‘Junto e Misturado’ é a aposta da Globo na nova geração de humoristas. Assim como a Band tem a galera do ‘CQC’ e a Rede TV! tem o pessoal do ‘Pânico’”, argumentou Porchat.
Para Renata Castro Barbosa, o mais interessante do programa é ter a chance de encarnar diferentes personagens para abordar as situações do cotidiano. Quando discutem o trânsito nas grandes metrópoles, por exemplo, eles imaginam como D. Pedro I lidava com o problema na época em que as carruagens tomavam as ruas da cidade. Já para explicar a importância do futebol no universo masculino, mostram a reação de um obstetra ao decidir entre realizar um parto e assistir a seu time de coração jogando. “Somos transformados o dia inteiro. Acho que é uma linguagem nova do humor, que é uma delícia", derreteu-se a atriz.
Assim como ela, Fabiula Nascimento confessou ter amado a experiência de interpretar mais de cem personagens ao longo dos quatro meses de gravação da série. “Foi um exercício de versatilidade incrível”, contou ela, acrescentando que adorou perceber que a Fabiula do “Junto e Misturado” é levemente mal-humorada. “Ela tem um mau humor divertido. Diria que é a adultinha da turma”, antecipou.
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