A direção da Globo não quer uma minissérie sobre a trajetória de Tom Jobim com muitos capítulos. O projeto só será aprovado e terá sinal verde para iniciar produção se obedecer ao modelo atual, de obras mais curtas - microsséries.
Gilberto Braga, por sua vez, recusa-se a escrever apenas quatro capítulos. Segundo ele, em se tratando do Tom, isso é impossível. A própria obra do artista, muito vasta, não permite. E a sua história, defende o autor, deve ser contada por inteiro. Os fatos e os acontecimentos se amarram uns aos outros e não há como reduzi-los ou simplesmente ignorá-los. Qualquer coisa diferente disso deixará o trabalho incompleto e as críticas serão inevitáveis. Existe uma queda de braço.
Braga somente fará a minissérie nas condições que considera ideais, enquanto a direção da emissora entende que não há necessidade de tanto. O impasse permanece. Ninguém, por enquanto, deu um passo atrás.
"O dia que a Globo quiser, eu faço", avisa o autor, “mas do meu jeito”.
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