sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Terceiro episódio de Amor em 4 Atos decepciona



A ronda de Ary, personagem de Vladimir Brichta em Folhetim, terceiro episódio de Amor em 4 Atos me lembrou a saga de André (Michel Melamed) em busca da resposta para Afinal, O Que Querem as Mulheres? Tinha até mesmo Osmar Prado nas duas produções, bancando a consciência dos protagonistas. Mas faltou a virtuose estética e o bom gosto da obra de Luiz Fernando Carvalho, porque o episódio foi bem chatinho. A impressão que me deu é que tentaram misturar Folhetim, de Chico Buarque, com o filme Depois de Horas (1985), de Martin Scorsese, mas esse samba canção atravessou na avenida.

O final foi até melhor do que o meio da história, com Alinne Moraes brilhando intensamente como a prostituta Vera. Ela, aliás, nunca esteve tão linda e foi tão bem fotografada. Já Vladimir, para variar, está sempre no meio termo: nunca tem uma atuação brilhante, mas também não compromete. Quem estava muito bem também era Alice Assef, como a travesti Ana, e Gustavo Machado, como Giovanni/João. Folhetim continua hoje à noite com Vitrines. Vamos ver como termina a nada convencional história de Ary e Vera.

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