segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Globo precisa voltar ao que era em novelas


De duas, uma: ou a Globo passa a adotar outros critérios para definir seus próximos trabalhos nas diferentes faixas de novelas, ou os problemas agora conhecidos das seis podem se estender para os horários das sete e das nove. Não há outra alternativa.

E nem existe nada mais arriscado do que colocar um autor para analisar e definir o trabalho de outro companheiro, que em alguns casos nem é tão companheiro assim. Ingenuidade imaginar que isso possa funcionar, hoje e para tempos futuros, em toda a essência do mais puro profissionalismo. Na prática, não é bem assim que a coisa funciona.

A Globo sempre se deu bem com suas novelas, porque teve diretores capazes de decidir, e com absoluta isenção, o que deveria ou não ir ao ar. Boni, Daniel Filho e, mais recentemente Mario Lucio Vaz, que ainda apita alguma coisa.

Manuel Martins e Ary Nogueira, cada um em seu campo de atuação, hoje são os responsáveis pelos diversos produtos do artístico. Importante que eles saibam definir alguém capaz de tomar essas decisões, sempre colocando os interesses da emissora em primeiro lugar. O critério atual, e o horário das seis já aparece como bom - ou mau exemplo, beira o suicídio.

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