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É louvável o esforço da Record na área da Teledramaturgia. Um investimento altíssimo a partir da compra dos estúdios de Renato Aragão, em 2005.
Calcula-se que 500 milhões de reais foram investidos até hoje no complexo Recnov, Rio. São dez estúdios prontos. Só que é justamente neste ponto que a coisa não bate. Desse total, apenas dois atualmente estão sendo utilizados, no caso, para as gravações de “Ribeirão do Tempo”.
Com todo esse poder de fogo, a Record deveria estar gravando mais dois ou três produtos. Deixar boa parte deste espaço às moscas é jogar dinheiro fora.
Segundo se informa, vem por aí uma nova minissérie, “Sansão e Dalila”, e uma próxima novela, “Rebelde”, que serão realizadas no referido complexo, durante o segundo semestre.
Ainda assim, haverá ociosidade. Principalmente se lembrarmos que o desejo inicial era de ter três novelas no ar e outras três em gravação –algo bem próximo do esquema da Globo.
E enquanto no Rio há esta sobra, verifica-se que na rua da Várzea, em São Paulo, base da sua geradora, existem dificuldades para acomodar todos os programas. Há, no mínimo, um erro de planejamento.
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