sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Novela da Record vai discutir diploma e mercado de trabalho


Um diploma de curso superior é suficiente para garantir um bom emprego?

Essa pergunta estará por trás de uma das tramas principais da próxima novela da Record, Vidas em Jogo (título definitivo), que substituirá Ribeirão do Tempo em abril.

Na história escrita por Cristianne Fridman (Chamas da Vida) e dirigida por Alexandre Avancini, Simone Spoladore e Marcos Pitombo interpretarão dois jovens que, apesar de terem concluído faculdade de administração de empresas, ganham a vida enfrentando o estresse do trânsito. Ele tem uma van e ela, um táxi.

"Vou discutir o não entrar no mercado de trabalho e o estar e não conseguir se realocar, porque muita gente não consegue voltar para o mercado depois que perde um emprego", afirma Cristianne.

Logo no começo de Vidas em Jogo, Andrea, personagem de Simone Spoladore, irá perder seu táxi e terá de pagar diária de R$ 150 por um veículo de frota. Lucas (Pitombo) dirá a ela para usar o diploma.

A sinopse da novela, no entanto, prepara uma grande virada para Andrea. Ela será uma das dez personagens pobres que participará de um bolão e ganhará uma fortuna, numa espécie de Mega Sena da virada.

Andrea, então, montará uma frota de táxi. A discussão sobre o diploma dará lugar a outro tema: as quadrilhas que se infiltram em setores dos transportes públicos.

"Não quero transformar o trabalho como taxista em um castigo, porque muitos têm prazer com a profissão", alerta a autora, apesar das muitas histórias de profissionais que perdem empregos e acabam na "praça".

"Acho legal discutir o taxista porque ele é retratado de forma muito romântica nas novelas, como alguém que não tem patrão, mas ele trabalha muito, 12 horas por dia, encara trânsito, pega assaltante", completa. "Tem de ter muita paciência. Se eu fosse taxista, exterminava metade da população", brinca.

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