sexta-feira, 9 de março de 2012

Remake de Gabriela homenageará o centenário de Jorge Amado


Rosi Campos e Suely Franco também estiveram no evento de lançamento (Foto: TV Globo / Bob Paulino) 
Rosi Campos e Suely Franco também estiveram no evento de lançamento
 (Foto: TV Globo / Bob Paulino)
 
Outra novidade da dramaturgia da Rede Globo é o lançamento de Gabriela. No ano do centenário do escritor Jorge Amado, a emissora prepara uma obra inspirada em "Gabriela, Cravo e Canela”, um dos maiores clássicos do autor. A história se passa na Bahia dos anos 20, tempo em que Ilhéus vive o apogeu da cultura do cacau. A pequena cidade foi levantada a ferro e fogo pelos coronéis que residem e mandam por lá, liderados por Ramiro Bastos (Antonio Fagundes), o representante do conservadorismo.

Aparentemente sólida, essa hegemonia é ameaçada pela chegada do exportador carioca Mundinho Falcão (Mateus Solano), o progresso em pessoa. A cidade partida entre a moral conservadora e os novos tempos mais liberais; as quengas do Bataclã e a política – todos param ao ver Gabriela (Juliana Paes). Uma retirante da seca, que depois de atravessar a caatinga, chega a Ilhéus a procura de emprego. Nacib (Humberto Martins), um imigrante árabe dono do Vesúvio, bar mais conhecido do lugar, enfrenta a busca desesperada por uma cozinheira. A oferta de um lado e a procura de outro preparam os dois para um encontro quase marcado! Vendo que Nacib hesita em contratá-la, Gabriela dispara: “moço bonito”.

O árabe cede à ousadia da moça e aceita seus serviços às escuras, sem ao menos ver seu rosto, coberto de poeira e terra, assim como os trapos que escondem seu corpo. Cozinheira de mão cheia, Gabriela surpreende o patrão e faz dele o homem mais afortunado de Ilhéus. Com cheiro de cravo e cor de canela, sua sensualidade é tão casual quanto ela. Uma mulher alheia aos costumes da época, que vai colocar à prova tudo quanto for sentimento humano e seus questionamentos morais: o amor, a traição, o ódio, o rancor, o perdão. A nova versão de Gabriela é escrita por Walcyr Carrasco, com direção de núcleo de Roberto Talma e direção geral de Mauro Mendonça Filho.

Nenhum comentário: