terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aline se choca ao fazer acareação com Ninho, já que acreditava tê-lo matado

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Aline (Vanessa Giácomo) vai ficar aterrorizada em "Amor à vida". A vilã vai passar por acareação com Ninho (Juliano Cazarré), o que a deixa surpresa e tensa, já que ela acredita que ao esfaqueá-lo, o teria matado. E, durante o interrogatório, o delegado deixa que a malvada acredite nisso. "Eu sou uma vítima, delegado. O senhor tem que fazer o Ninho confessar a verdade! Ele não morreu... morreu?", indaga. "O que a senhora acha?", diz Assis (Claudio Tovar).
Aline finge comoção. "Meu Deus... eu não queria isso... não queria! Eu  confesso, traí o meu marido com o Ninho. E ele  ameaçou contar tudo pro César. O meu marido tava cego, dependente de mim. Eu queria proteger ele da infelicidade que essa revelação ia causar, porque é claro que os filhos nem se importavam com o César, só queriam saber da herança. Esse rapaz, o Ninho, se apoderou da casa, eu fiquei inteiramente nas mãos dele. Ele ameaçava matar o César e o meu bebê se eu reagisse... Aquela pobre médica, ele me forçou a manter ela presa... Tudo que aconteceu foi por culpa dele! Mas eu só queria defender o meu marido e o meu filho, principalmente o meu filho, o senhor sabe, como mãe, eu tinha que defender meu filho", explica.

Mas o delegado rebate: "A senhora usou de extrema violência,  esfaqueando um homem diversas vezes". E ela continua: "Foi legítima defesa, delegado. Quando o Félix apareceu lá em casa, fez aquele escândalo, contou que eu tinha...quer dizer...que eu tive um amante, porque eu não queria mais nada com esse Ninho, o Félix levou o meu marido e o meu filho embora... Aí o Ninho me arrastou com ele, me forçou a ir com ele pra um galpão abandonado, ele queria me forçar a muitas coisas horríveis, delegado, coisas que eu, como mulher, tenho vergonha de dizer... Então eu agi, mas em legítima defesa", mente a vilã.

Então, Assis pergunta que se ela alega ser uma vítima, porque estava fugindo do país. "Eu não pretendia fugir. Eu só queria ficar afastada um tempo, pensar em como ia resolver isso tudo, como ia provar que foi tudo culpa do Ninho. Mas eu queria voltar mais tarde pro meu marido e pro meu filho. Ninguém pode ser preso por agir em legítima defesa, doutor. Eu sinto muito, eu nunca pensei que seria capaz de esfaquear um homem, que mataria uma pessoa", afirma a mentirosa.

O policial indaga se não era a intenção dela matar Ninho. "Nunca! Eu lamento tanto que isso tenha acontecido. Se ele tivesse vivo, ia ser obrigado a confessar toda a verdade. O senhor ia ver que eu sou inocente. Mas é o que eu vou provar, delegado. Eu sou inocente e vou voltar pro meu marido e meu filho", diz a falsa.

Aline, então, consegue um advogado, que avisa ao delegado que já entrou com um pedido de habeas corpus. "O  senhor não tem motivo pra manter a minha cliente presa, pois ela agiu em legítima defesa", afirma o profissional. Assis diz que há outras acusações. "Tudo que existe são coisas que o Ninho fez, ele me chantageava. Eu tenho certeza, que se me puser frente a frente com o César, ele vai ficar do meu lado, porque eu sempre fui a melhor mulher do mundo. Dei um passo em falso. E isso me custou tão caro, que tudo que eu quero agora é voltar pro meu marido e pro meu filho", garante a vilã.

O delegado indaga, mais uma vez, se era mesmo Ninho quem a chantageava. "Eu já repeti isso mil vezes. Mesmo assim, eu fico triste porque ele morreu. Sabe, eu sou do tipo que chora se vê um passarinho morto", diz Aline. "Também é do tipo que sabe seduzir, com gestos, com palavras", alfineta Assis.

Com jeito sedutor, Aline dispara: "O senhor acha? Não fala assim, olha que eu gosto de homens mais velhos. Se não tivesse o meu marido, era capaz de ter uma queda pelo senhor, delegado."

Impaciente, o advogado quer saber se Assis vai ou não liberar a sua cliente. O delegado diz que, antes de mais nada, precisa fazer uma acareação. "Acareação? Com quem? De que pessoa você tá falando?", preocupa-se Aline.

Um policial entra na sala com um enfermeiro trazendo Ninho, que está enfaixado na barriga,  em uma cadeira de rodas. Aline pasma. "Ninho, você não morreu?", constata a vilã. "Eu estou bem vivo, Aline. Tá surpresa?", afirma o rapaz, deixando a malvada chocada.

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