A excelente “Amores Roubados” chegou ao fim nessa sexta-feira, 17, de forma arrebatadora. A minissérie de George Moura (roteiro), José Luiz Villamarim (direção geral) e Walter Carvalho (direção de fotografia) manteve até o último segundo o desfecho do sommelier Leandro (Cauã Reymond).
Assim como ocorrera no livro, “A Emparedada da Rua Nova”, de Carneiro Vilela (1846 – 1913), que originou a minissérie, Leandro fora assassinado após uma emboscada provocada por Jaime Favais (Murilo Benício) – no entanto, o Don Juan do Sertão acabou caindo de um penhasco com um carro, em vez de ser morto com um tiro na cabeça.
Em relação ao enredo original, a Globo optou por dar outro desfecho a Antonia (Isis Valverde),
que grávida de Leandro, acabou tendo o rebento e batizando-o com o nome
do pai. No entrecho de Vilela, a mocinha, como o próprio nome entrega,
acaba emparedada viva e grávida.
Jaime também ganhou outro final na
adaptação televisiva. O coronel acabou despencando de um penhasco ao
descobrir a gravidez de sua filha. Isabel (Patrícia Pillar) retornou ao fim, com o neto já nascido, após ser internada numa clima psiquiátrica. Cavalcanti (Osmar Prado) e Celeste (Dira Paes) acabaram reconciliados.
No ar das 23h05 às 23h55, “Amores Roubados” atingiu média de 25 pontos com 49%
de share (porcentagem de televisores ligados) em seu último capítulo. É
uma marca e tanto para o dia e horário de exibição. Os dados são
preliminares, e podem sofrer alteração no consolidado. Cada ponto
equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário