A novela "Chamas da Vida" tem esquentado o horário das 22h na Record. Sem economizar nas cenas sensuais e de ação, a trama se desenvolve de forma ágil e coerente. O texto de Cristianne Fridman é convincente e parece fluir bem na boca dos atores, que também não fazem feio.
Polêmicas recheiam a trama, que completou 4 meses no ar e, até agora, foram abordados sete "assuntos fortes", denominação da própria autora, Cristianne Fridman, para os casos de pedofilia, drogas, prostituição, travestis, HIV, estupro e pílula do dia seguinte.
Em São Paulo, Chamas da Vida mantém a Record na vice-liderança isolada com uma média de 14 pontos no Ibope. Mas não é só na capital paulista que a trama faz sucesso. No Nordeste, a trama consegue ficar na liderança à frente da TV Globo. Na última segunda (10/11), em Fortaleza, marcou uma média de 29 pontos com picos de 35 contra 25 da Globo. No Rio de Janeiro, os números também são satisfatórios: 18 pontos com pico de 20 pontos e 28% de participação.
A trama é repleta de clichês e ousadia que se intercalam desde a estréia, resultando num equilíbrio interessante. Chamas é uma novela bem feita. Texto, direção, elenco, tudo está no lugar. O telespectador pode se divertir com as muitas explosões - pirotécnicas e orgásticas - que acontecem o tempo todo, embaladas pelo teletema "Fogo e Paixão", sucesso de Wando na voz de Fábio Júnior.
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