Depois da estréia de Força Tarefa (nem tão bem recebida) é dia de estréia de uma “dramédia” nacional na Rede Globo: Tudo Novo de Novo.
A idéia é mostrar a nova dinâmica das famílias, hoje formadas das mais diferentes maneiras, com filhos de antes, filhos de agora, ex-marido, ex-mulher, ex-sogra, enteada, madrinha, cachorro e papagaio.
A escolha de elenco não poderia ter sido mais feliz: a arquiteta Clara é interpretada por Júlia Lemmertz, enquanto o engenheiro Miguel ganha o rosto do Marco Ricca. Tenho especial carinho pelos dois atores, que considero super competentes, mas não são do tipo “badalado”.
Os dois enxergam a nova relação como uma possibilidade de recomeço e, mais que tudo, uma possibilidade de dar certo, mas terão na bagagem muita história: Clara está saindo de seu segundo casamento, com Paulo (Guilherme Fontes), que a traiu, já Miguel é divorciado de Ruth (Arieta Corrêa) e dedicado a filha Júlia (Polliana Aleixo). E o clima é tenso como é com ex-mulher histérica que reclama da pensão, do pai que esquece os filhos depois da separação, da mãe que se divide em mil.
E são as pequenas situações do dia a dia dentro de um núcleo familiar expandido que vão exigir muito bom humor do casal central. Os dramas do nosso dia a dia, sem o glamour das novelas de Manoel Carlos, as dores de um recomeço, as dúvidas e incertezas, que rondam nossas vidas, estão ali.
E o primeiro episódio foi tão poético, simples, singular, mas não no tom pejorativo, mas porque é nas pequenas flores que estão no jardim , que sentimos os melhores perfumes. Algo muito parecido com nossa própria vida.
Só o horário não é dos melhores: 23h15, sujeito as variações comuns da televisão aberta. Mas nada que um bom gravador de dvd ou um vídeo cassete não resolva, afinal essa é uam série que vale a pena assistir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário