A novela “Ribeirão do Tempo” tem impressionado não somente pelo crescimento da audiência registrado nas últimas semanas, mas principalmente por exibir um trabalho de produção mais elaborado do que os títulos de anos anteriores. É possível notar na trama de Marcílio Moraes uma atenção maior com a finalização das cenas e cuidado em mesclar tomadas internas e externas, dando agilidade à novela e riqueza de detalhes. Durante muito tempo a Record ficou sem uma cidade cenográfica no RecNov, um recurso que ajuda nesse processo de produção em teledramaturgia. Além disso, a equipe responsável pela cenografia não cometeu o mesmo erro de “Poder Paralelo”, quando os cenários pareciam mais antigos.
“Ribeirão do Tempo” tem um bom texto e atores que mergulharam em seus personagens, apesar de algumas duplas não passarem ao telespectador a tão falada química em cena. Marcílio Moraes tem apostado no romance e nos triângulos amorosos para fisgar o público e parece que conseguiu atingir sua meta.
Com importantes conquistas em qualidade, agora, a alta cúpula da Record precisa entender definitivamente que teledramaturgia de sucesso só acontece com a prática diária desta arte, sem a redução de horários (a emissora cortou uma faixa de novelas), com intervalos maiores na escalação de artistas e um casting mais amplo que inclua atores mais velhos e experientes para que possam segurar as cenas onde os mais jovens e bonitos aparecem.
Com importantes conquistas em qualidade, agora, a alta cúpula da Record precisa entender definitivamente que teledramaturgia de sucesso só acontece com a prática diária desta arte, sem a redução de horários (a emissora cortou uma faixa de novelas), com intervalos maiores na escalação de artistas e um casting mais amplo que inclua atores mais velhos e experientes para que possam segurar as cenas onde os mais jovens e bonitos aparecem.
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