Se ainda há quem não saiba quem matou Odete Roitman, vilã que voltou à moda com a reprise de "Vale Tudo" (Viva), é melhor parar de ler por aqui.
Em entrevista à Folha, Cássia Kiss, 52, a intérprete de Leila, a assassina, contou ter guardado na época o segredo por dois meses e que acabou até esquecendo-o de verdade.
Beatriz Segall não fala muito sobre Odete. Você se incomoda de falar sobre a novela?
Cássia Kiss - Você está louca? Acho bárbaro. Se Leila não matasse Odete vocês não estariam me ligando (risos).
Como soube que seria a assassina de Odete?
O Denis Carvalho [diretor] falou dois meses antes: "A Leila vai matar a Odete. Não conta para ninguém". Falei: "Tá bom". Aí esqueci mesmo. Depois, quando vi o alvoroço todo sobre a questão falei para ele: "Ô, Denis, foi a Leila que matou mesmo?". Fui me certificar porque pensei que não era possível ter sido ela. Foi muito engraçado.
Acha que foi mais fácil manter o segredo naquela época?
Acho que sim, mas sou ótima para guardar segredo.
Como foi gravar a revelação de que Leila era a assassina?
Foi no último dia da novela, 6 de janeiro [de 1989]. Era meu aniversário, teve bolo e champanhe no estúdio. Gravamos a cena poucas horas antes de ir ao ar. No dia seguinte eu estava estampada na primeira página de todos os jornais apontando uma arma. Virei a maior bandida e assassina deste país. Foi uma loucura.
Consegue entender o sucesso da reprise?
É uma história fascinante, que aconteceu quando o país estava muito desacreditado. O Gilberto [Braga, autor] botava frases na boca da Odete que eram um desprezo pelo país. Isso mexia muito, né?
Como é a sensação de se ver em novela de 22 anos atrás?
(risos) Engraçadíssima. Acho que uma das glórias da minha profissão é se imortalizar de alguma forma.
É seu personagem preferido?
Não, longe disso. Leila foi histórica porque matou a Odete. Tem outras.
Em entrevista à Folha, Cássia Kiss, 52, a intérprete de Leila, a assassina, contou ter guardado na época o segredo por dois meses e que acabou até esquecendo-o de verdade.
Beatriz Segall não fala muito sobre Odete. Você se incomoda de falar sobre a novela?
Cássia Kiss - Você está louca? Acho bárbaro. Se Leila não matasse Odete vocês não estariam me ligando (risos).
Como soube que seria a assassina de Odete?
O Denis Carvalho [diretor] falou dois meses antes: "A Leila vai matar a Odete. Não conta para ninguém". Falei: "Tá bom". Aí esqueci mesmo. Depois, quando vi o alvoroço todo sobre a questão falei para ele: "Ô, Denis, foi a Leila que matou mesmo?". Fui me certificar porque pensei que não era possível ter sido ela. Foi muito engraçado.
Acha que foi mais fácil manter o segredo naquela época?
Acho que sim, mas sou ótima para guardar segredo.
Como foi gravar a revelação de que Leila era a assassina?
Foi no último dia da novela, 6 de janeiro [de 1989]. Era meu aniversário, teve bolo e champanhe no estúdio. Gravamos a cena poucas horas antes de ir ao ar. No dia seguinte eu estava estampada na primeira página de todos os jornais apontando uma arma. Virei a maior bandida e assassina deste país. Foi uma loucura.
Consegue entender o sucesso da reprise?
É uma história fascinante, que aconteceu quando o país estava muito desacreditado. O Gilberto [Braga, autor] botava frases na boca da Odete que eram um desprezo pelo país. Isso mexia muito, né?
Como é a sensação de se ver em novela de 22 anos atrás?
(risos) Engraçadíssima. Acho que uma das glórias da minha profissão é se imortalizar de alguma forma.
É seu personagem preferido?
Não, longe disso. Leila foi histórica porque matou a Odete. Tem outras.
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