sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ainda não decidi se vou matar o Léo, diz autor de Insensato Coração

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Gabriel Braga Nunes em uma das primeiras cenas de Insensato Coração (Foto: João Miguel Jr./TV Globo) 


Faltando poucos capítulos para o fim de Insensato Coração, não se fala em outra coisa que não o desfecho dos personagens, principalmente a curiosidade pelo final dos vilões. Entre os temas que lideram as listas de apostas dos telespectadores é se Léo (Gabriel Braga Nunes) vai ou não morrer.

No que depender de Ricardo Linhares, coautor de Insensato Coração, a pergunta vai continuar sem resposta.

“Ainda não foi decidido quando será nem se haverá o ‘quem matou Léo?’. Está prevista na sinopse, que vazou para a imprensa, mas novela é obra aberta. Os conflitos vão sendo desenvolvidos, criados e modificados à medida em que surge a necessidade dramática”, contou Linhares ao blog.

Segundo o autor, nem tudo o que é planejado antes da novela ir ao ar realmente acontece. “Quando a sinopse é criada, é bom ficar com algumas cartas na manga, para o futuro. O 'quem matou Léo?' é uma dessas cartas. Mas, por enquanto, a novela está tão movimentada que ainda não foi preciso usá-la”.

O desfecho da história que movimenta Léo é então uma incógnita. Tudo depende das objeções psicológicas que acontecem na cabeça de Norma (Glória Pires) e sua obstinação de vingança da mulher que foi rejeitada.

Para Linhares, assassinatos, por si só, não são garantia de nada, eles precisam estar inseridos na trama.

“Insensato Coração é um melodrama familiar que flerta com a tragédia. A novela não vai enveredar pelo policial, mesmo com o 'quem matou Léo?'. Mais importante do que descobrir quem é o(a) assassino(a) é o impacto que esta morte terá no núcleo central, a família de Raul (Antonio Fagundes)”, diz o parceiro de Gilberto Braga.

Contudo, o ódio que Léo tem pelo irmão, Pedro (Eriberto Leão), só vai aumentar, e isso sim pode culminar num fim trágico.

“Esta rivalidade entre irmãos é um conflito sem solução. Como costuma acontecer nas famílias de classe média, foi mantida sob panos quentes por décadas. Todos minimizando, fingindo que não viam, deixando pra lá. Mas, a partir do momento em que as máscaras caem, não há mais como fugir ao destino”, afirma Linhares.

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