domingo, 5 de abril de 2009
Gabriel Braga Nunes estreia como mafioso italiano em 'Poder paralelo', na Record
O sonho frustrado de ser um roqueiro não impediu Gabriel Braga Nunes de seguir em frente com sua outra paixão: atuar. Apesar de lamentar o fato de não ter o rock tão presente em sua vida, aos 37 anos o ator se diz satisfeito com o rumo que a vida tomou e agradecido por ter chegado num ponto onde pode escolher com quem quer trabalhar. Ele será o protagonista de "Poder paralelo", novela de Lauro Cesar Muniz que estreia no próximo dia 14, na Record.
- Tenho esse arrependimento com o rock, porque foi minha primeira paixão, mas sou feliz hoje porque, além de amar o que eu faço, trabalho com quem gosto. Essa novela por exemplo, é um prazer - elogia o ator, que encara seu segundo protagonista na TV.
Na trama dirigida por Ignácio Coqueiro, Gabriel viverá Tony, um italiano refinado, suspeito de envolvimento com a Máfia e sobrevivente de um atentado que mata toda sua família. Para incorporar o tipo, Gabriel tem a sua disposição um figurino de primeira e ostenta um cabelinho domado à base de gel, fazendo a linha cafajeste sedutor.
- Eu adoro esse figurino, é bem italiano, perdi até 12 kg para o papel. Achei que não ficaria elegante num terno branco se estivesse fora do peso - conta o ator, que passou semanas na Sicília, na Itália, para gravar as cenas de ação do início da novela. - Dirigi um BMW conversível pelas ruas de Palermo e depois ainda explodimos o carro. Filmamos em locações do "Poderoso chefão" e "Onze homens e um segredo", me senti em Hollywood. Isso é só a parte de ação, mas ainda tem os diálogos, que são maravilhosos - enumera Gabriel, que passa boa parte da entrevista elogiando a Record e Muniz, com quem já trabalhou em "Cidadão brasileiro".
Para ele, o autor é o único "com quem não tem problemas em decorar o texto". Mas não faz coro com o dono da história que quer causar polêmica, falando da infiltração de mafiosos entre o poder público e ligações de políticos com o narcotráfico. Gabriel prefere se abster do debate.
- Prefiro não me posicionar. Seria muita leviandade eu apontar o dedo e acusar um ou outro. Mas acho muito positivo que a história gere polêmica - contemporiza.
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