Em trama que mistura reino europeu e cangaço, 'Cordel encantado' tem figurino caprichado

Com estreia marcada para o dia 11 de abril, a próxima novela das 18h, "Cordel encantado", já está com suas gravações acontecendo a todo vapor. Para iniciar a trama de Thelma Guedes e Duca Rachid, que mistura um reino europeu ao sertão brasileiro, parte do elenco viajou ao Vale do Loire, na França, e à pequena cidade de Canindé do São Francisco, em Sergipe. A maratona de aeroportos terminou no último domingo, quando a equipe voltou do Nordeste. Um dos principais desafios da produção foi aprontar a tempo o - belíssimo, aliás - figurino do folhetim. Segundo Karla Monteiro, que coordena o setor ao lado de Marie Salles, a equipe teve apenas 28 dias para construir as primeiras peças de roupa e de acessórios.

- Foi uma correria, mas estamos muito felizes com o resultado. Montamos vários ateliês. Chamamos o designer Denis Linhares para fazer só os chapéus; construímos outro apenas para o núcleo dos cangaceiros, comandado por um artesão pernambucano; e ainda convidamos a também artesã Lucia Fonseca para desenvolver todas as joias do reino - conta Karla.

Na trama, os reis da fictícia Seráfia do Norte, Cristina (Alinne Moraes) e Augusto (Carmo Dalla Vecchia), vêm ao Brasil atrás de um tesouro junto com uma comitiva que inclui o cientista Zenóbio (Guilherme Fontes), o general Baldini (Emílio de Mello) e os vilões: a duquesa Úrsula de Bragança (Débora Bloch) e seu mordomo, Nicolau (Luiz Fernando Guimarães). Em terras brasileiras, eles se instalam na cidade de Borogodó, onde vivem tipos como o cangaceiro Herculano (Domingos Montagner).