“Mas o mundo só anda pra frente, e a gente não avança sem deixar um monte de coisas pra trás.”
Alice já está em São Paulo há um mês. Um mês longe do noivo, longe da vida que tinha em Palmas. Me pergunto se teria a mesma coragem de Alice e deixar toda uma vida pra trás em busca do desconhecido. Alice decide ligar para Henrique e ele acaba terminando o noivado com ela. Agora ela está livre… E sem planos para o futuro. Agora, o que Alice precisa é continuar com os “trampos” que Nicolas vem dando pra ela na produtora em que ele trabalha.
Um show, show de Elvira Cipriani é o trampo dessa semana que Alice vai trabalhar. Elvira foi uma cantora muito popular e está de volta ao país, depois de anos morando em Berlim. A tia de Alice, Luli, revela que seu sonho de juventude era ser Elvira… Elvira era conhecida pelas doideras que fazia e das surubas que participava.
Alice e Elvira ficam próximas. Alice superando o “pé” na bunda oficial do noivo e Elvira superando a traição do namorado. Alice só está começando a se descobrir. Em uma cidade diferente, amigos novos e um futuro sem ser planejado.
“Não tem como fazer o mundo parar de girar. Eu tenho crise de asma, minha mãe morreu quando eu era criança, eu não vivi com meu pai e perdi ele também. Tanta coisa eu queria falar pra tanta gente e não disse. Mas eu falei pra Elvira, e disse pra mim mesma; A vida não é fácil, mas é uma só, e o único jeito que a gente tem é enfiar o pé no acelerador e sair vivendo.”
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