O gente-boa Caíque (Alexandre Nero) é par romântico de Val (Ingrid Guimarães), em Batendo Ponto (Foto: TV Globo / Blenda Gomes)
O programa é centrado na secretária Val (Ingrid Guimarães), que sempre acaba sendo encarregada de resolver os maiores pepinos da empresa Colapax. É ela quem recebe o temido “envelope azul”, e logo começam os boatos e especulações sobre quem será demitido.
Além disso, às vésperas de um feriado em que todos planejam viajar, o puxa-saco Paiva (Felipe Abib) sugere ao novo chefe (Pedro Paulo Rangel) que duas pessoas fiquem de plantão, mas tira o corpo fora.
- O personagens são tipos populares, que existem em qualquer empresa, diz o diretor José Lavigne.
Val (Ingrid Guimarães) se desdobra no trabalho, tenta aumento de salário e se mete em boas furadas. Entre elas o aluguel da “casa dos sapos” para passar o feriado. Todos, menos ela, sabiam da má fama do lugar. Quando Val descobre e pede o dinheiro de volta a Kleiton (Eduardo Landim), motoboy espertalhão que alugou a casa de praia dos pais, ele diz que já gastou. No fim das contas, Val não viaja e não tem feriado... mas acaba se divertindo de outra forma.
O gente-boa Caíque (Alexandre Nero) é par romântico de Val e eles disfarçam a relação no trabalho, mas todos sabem que os dois estão juntos. Chico (Fernando Ceylão) é o medroso que, quando ouve dizer que vai haver demissões, finge que tem asma, pois leu que asmáticos recebem menos notícias ruins. Nestor (Stênio Garcia) é veterano, nem se importa se vai ser mandado embora e está sempre de saco cheio de tudo. Jorge (Luis Miranda) tira o corpo fora na hora do aperto e diz que se garante na política de cotas.
O elenco conta ainda com o ex-chefe João (Paulo Betti); o novo chefe Guilherme (Pedro Paulo Rangel), mais conhecido como Gui-lhotina; a ingênua Amanda (Daniele Valente), do Departamento Pessoal; a faxineira Dona Flora (Cláudia Mello) e Júlia (Isabella Dionísio), a filha adolescente de Val, que também exige a atenção da mãe.
O programa retrata com muito humor a rotina de uma empresa comum, as neuroses que se desenvolvem e as idiossincrasias de cada um.
- Acho que o público vai se identificar”, diz o autor Paulo Cursino, que já foi funcionário de uma empresa de colas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário