“Nenhuma outra emissora teve coragem de mostrar”, disse José Messias, compositor, cantor, escritor, músico, radialista, apresentador e produtor de programas de rádio e televisão, além de jornalista.
Messias disse isso para o elenco da novela "Amor e Revolução", de Tiago Santiago, que compareceu ao Programa Raul Gil deste sábado (2).
A novela vai mostrar os bastidores da ditadura militar que derrubou o Brasil na década de 60. O que, de fato, acontecia nos porões do país.
Muito tem se falado da diferença de edição que a novela vem tendo em relação as outras que o canal exibiu, como Uma Rosa com Amor, do mesmo escritor, que está sendo reprisada pela emissora às tardes. Essa mudança nos ângulos das câmeras, diálogos mais profundos, atuações mais emocionantes e vivas, fundo musical coerente e conciso, além de mais várias outras diferenças que antes só era observável na Globo deve-se a uma pessoa: Alexandre Boury.
Cineasta nascido em São Paulo, em 1959, graduado em jornalismo pela Universidade Gama Filho e o responsável pela direção de todos os filmes de Renato Aragão a partir de 1999, Boury chega a emissora de Silvio Santos com a missão de revolucionar o modelo de dramaturgia na emissora. No seu extenso e invejável currículo estão as novelas A Próxima Vítima, Vira Lata, O Profeta, Guerra e Paz, Chico Anysio e muitas outras atrações.
Enfim, Amor e Revolução vem para quebrar todos os paradigmas. Pode até ser que não bata recorde de audiência, mas já é sucesso de críticas em todas as redes sociais. A sorte foi lançada.
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