sábado, 12 de setembro de 2009
Review: Descolados – 01×08
Depois de um mês de episódios medianos a série alcança o nível que todos gostariam de ver num programa que se propõe diferente e já o conseguiu em seus primeiros momentos. E isso com muita personalidade.
Nesse episódio eles não chegam a inventar nada de novo e até partem para um tom até menos agitado do que visto anteriormente. Talvez esse seja o acerto. O melhor é que os três protagonistas têm uma linha de história bem definida e relacionada com o que eram antes e daí se projetam em alguma mudança clara.
Apesar de bem distribuído, Lud ainda ganha um destaque maior. Digamos que é a linha de história mais complexa por ser um conflito interior bem mais profundo que as dúvidas dos rapazes. Mais uma vez ela não sabe definir para si mesma o que é um relacionamento e, principalmente, o que espera e cobra dele. Flavio, o seu namorado, assim como todos os homens que já passaram por ela em Descolados, passa pela relação sem maiores definições de status, pois sempre é ela que estraga/melhora/complica quando tenta achar um padrão em que se sinta bem.
Teco tem uma chance de emprego que espera há muito tempo, o problema é que ele “está” em Londres. Entre pensar se vai atrás da oportunidade ou não e resolver a situação, curiosamente, para a série, não se faz uso do humor. O máximo que se vê é a graça natural e atrapalhada do personagem e uma pequena mancada costumeira. Mesmo assim não se sente uma falta de rir nesse episódio.
O momento mais engraçado fica para Felipe e sua sequência de carreira como modelo. O contratempo da tatuagem e de seu significado até podem ser fracos e descartáveis, mas dão o resumo do episódio, na metáfora que ele e seus dois amigos desejam tanto a liberdade, mas não passam de um algo em estado inicial, cru.
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