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Novela de 2005 que está sendo reapresentada nas tardes da Globo, "Alma Gêmea", de Walcyr Carrasco, se tornou uma recordista em acusações de plágio. Já são três as "denúncias", e cresce a tensão nos tribunais desde a reexibição da obra no "Vale a Pena Ver de Novo", que vem dando médias de ibope entre 16 e 19 pontos.
Até agora nenhuma das acusações prosperou além da primeira instância da Justiça. Este mês, um dos processos ganhou nova repercussão porque a reclamante, a escritora Shirly Costa Ferreira, 46 anos, que acusa Carrasco de plagiar um de seus livros, "Rosáceo", entrou com pedido de liminar para obrigar um dos peritos a devolver o processo.
"O perito simplesmente 'sentou' em cima do processo. Tivemos de entrar com ação para fazê-lo se mover", afirma Shirly, em referência ao professor Eduardo Coelho. Procurado, Coelho confirmou ter sido escolhido como perito, mas não quis comentar as acusações da escritora.
A primeira perícia, feita em dezembro de 2007, avaliou que havia indícios de plágio entre livro e novela. A segunda perícia, de Coelho, concluiu que as semelhanças entre as obras poderiam ser apenas o uso comum de chavões e lugares comuns.
A história de Carrasco tem inspiração "espírita" e conta a história de duas almas que se encontram (Serena e Rafael), mas enfrentam todo tipo de obstáculos para poder se unir.
Outro processo contra a Globo é do escritor Carlos de Andrade, que escreveu o livro "Chuva de Novembro", de 1977, que também reclama de "similaridades demais" entre seu livro e a novela. Há ainda um terceiro processo de outro escritor, não identificado, que corre na Justiça do Rio.
Procurada, a CGCom informou que a emissora ou o autor da trama não se pronunciariam sobre casos que estão "sub judice".
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