
O amor está no ar… Até uma bandeirinha gostosa aparecer.
Spoilers Abaixo:
Com umas duas semanas de atraso, chegou o episódio de (fdp)
 em que as coisas efetivamente acontecem. Embora sem muitas tiradas de 
Carvalhosa (que apareceu pouco) e sem muitas piadas de baixo calão, este
 capítulo trouxe um enredo satisfatório, ao aprofundar as relações entre
 os personagens e ao explorar o senso de camaradagem e de corporativismo
 intrínseco a todo marmanjo. Salvar alguém de um aperreio com a patroa é
 motivo para gratidão eterna. E foi exatamente isso que Juarez fez.
Mas antes, analisemos o outro grande 
acontecimento do episódio: o casamento de Guzman e dona Rosali, 
celebrado pela participação especial da semana (como Carvalhosa fez 
questão de frisar, ao dizer que conhecia o padre “de algum lugar”), o 
ex-jogador Rivelino. Da ocasião, destaca-se a revelação de que Vitória 
já tinha trocado novamente seu par, dessa vez para Camponero (a moça 
evoluiu bem rápido, não? De árbitro falido a jogador de futebol a 
presidente da confederação – tudo em três episódios!). Claro, vale 
menção a apalpada que seu Guzman, o exemplo de canastrão, deu na 
retaguarda de dona Rosali bem em frente ao padre – por que perder a 
oportunidade?
Ademais, frisaram bastante que o casal 
Juarez e Manu já estava em uma segunda lua-de-mel (Rui, que Rui?), 
claramente para forçar a cena final do episódio. Bastou um cineminha 
para que os dois já estivessem prontos para tirar as roupas – isso se 
Carvalhosa não os tivesse interrompido.
Interrupção esta para lembrar ao juiz da
 festa de aniversário de Camponero. Recapitulando: Juarez pediu para que
 Vitória pedisse “com carinho” para que Camponero lhe desse uma segunda 
chance, pelos “velhos tempos”. Feito isto, árbitro e presidente da 
confederação se encontram na casa deste e, claro, nada feito. Só que, 
muito oportunamente, a esposa de Camponero convidou Juarez para o 
aniversário do marido, no dia seguinte. Juarez, que sabia que Vitória 
iria estar lá no mesmo horário da festa, ligou os pontos (acho que todos
 os espectadores também, pois originalidade passou foi longe) e preparou
 seu plano para dar a volta por cima: salvar as fuças de Camponero ao 
não desgrudar de Vitória durante a festa. Embora tal recurso já tenha 
sido exaustivamente utilizado em inúmeras outras produções, as cenas da 
festa até que foram boas, com direito a Neri Nelson sendo insuportável 
como sempre e Juarez se aproveitando da situação para apalpar Vitória a 
torto e a direito (e tirar inúmeras fotos que estampariam todos os 
jornais).
No fim das contas, deu certo: Camponero 
reconheceu o importante serviço que Juarez prestou (como diz a verdade 
universal do título, “homem não trai homem”) e, por conta disso, ele já 
virou “bro” – com direito a apitar final da Libertadores e 
tudo. Era o mínimo que o chefe podia fazer, afinal o casamento era em 
comunhão de bens e, como ele bem disse, “se ela descobre um negócio 
desses, eu viro classe média!”. Claro que, no meio do caminho, Juarez 
teve que aguentar o tapa na cara dado por Manu (após ver as fotos no 
jornal). Mas isso é o de menos, isso se resolve. O que importa é que 
Juarez está de volta, e em grande estilo.
Observações:
- Que casamento mais desanimando, hein? 
Com uma trilha sonora composta por tangos depressivos e músicas de 
quando minha vó bebia toddyinho, não podia ser diferente. Menção 
“honrosa” para Serjão cantando “Com que Roupa eu Vou” (/not).
- O japonês chefe de Manu fugiu para seu
 país com o dinheiro da moça e, como sabemos, Juarez não tem dinheiro. 
Juntando com o tapa do fim do episódio, quantos segundos para ela voltar
 com Rui?
 
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