sábado, 1 de dezembro de 2012

(fdp) – 1×11: Homem não trai homem


O amor está no ar… Até uma bandeirinha gostosa aparecer.

Spoilers Abaixo:
Com umas duas semanas de atraso, chegou o episódio de (fdp) em que as coisas efetivamente acontecem. Embora sem muitas tiradas de Carvalhosa (que apareceu pouco) e sem muitas piadas de baixo calão, este capítulo trouxe um enredo satisfatório, ao aprofundar as relações entre os personagens e ao explorar o senso de camaradagem e de corporativismo intrínseco a todo marmanjo. Salvar alguém de um aperreio com a patroa é motivo para gratidão eterna. E foi exatamente isso que Juarez fez.

Mas antes, analisemos o outro grande acontecimento do episódio: o casamento de Guzman e dona Rosali, celebrado pela participação especial da semana (como Carvalhosa fez questão de frisar, ao dizer que conhecia o padre “de algum lugar”), o ex-jogador Rivelino. Da ocasião, destaca-se a revelação de que Vitória já tinha trocado novamente seu par, dessa vez para Camponero (a moça evoluiu bem rápido, não? De árbitro falido a jogador de futebol a presidente da confederação – tudo em três episódios!). Claro, vale menção a apalpada que seu Guzman, o exemplo de canastrão, deu na retaguarda de dona Rosali bem em frente ao padre – por que perder a oportunidade?

Ademais, frisaram bastante que o casal Juarez e Manu já estava em uma segunda lua-de-mel (Rui, que Rui?), claramente para forçar a cena final do episódio. Bastou um cineminha para que os dois já estivessem prontos para tirar as roupas – isso se Carvalhosa não os tivesse interrompido.

Interrupção esta para lembrar ao juiz da festa de aniversário de Camponero. Recapitulando: Juarez pediu para que Vitória pedisse “com carinho” para que Camponero lhe desse uma segunda chance, pelos “velhos tempos”. Feito isto, árbitro e presidente da confederação se encontram na casa deste e, claro, nada feito. Só que, muito oportunamente, a esposa de Camponero convidou Juarez para o aniversário do marido, no dia seguinte. Juarez, que sabia que Vitória iria estar lá no mesmo horário da festa, ligou os pontos (acho que todos os espectadores também, pois originalidade passou foi longe) e preparou seu plano para dar a volta por cima: salvar as fuças de Camponero ao não desgrudar de Vitória durante a festa. Embora tal recurso já tenha sido exaustivamente utilizado em inúmeras outras produções, as cenas da festa até que foram boas, com direito a Neri Nelson sendo insuportável como sempre e Juarez se aproveitando da situação para apalpar Vitória a torto e a direito (e tirar inúmeras fotos que estampariam todos os jornais).

No fim das contas, deu certo: Camponero reconheceu o importante serviço que Juarez prestou (como diz a verdade universal do título, “homem não trai homem”) e, por conta disso, ele já virou “bro” – com direito a apitar final da Libertadores e tudo. Era o mínimo que o chefe podia fazer, afinal o casamento era em comunhão de bens e, como ele bem disse, “se ela descobre um negócio desses, eu viro classe média!”. Claro que, no meio do caminho, Juarez teve que aguentar o tapa na cara dado por Manu (após ver as fotos no jornal). Mas isso é o de menos, isso se resolve. O que importa é que Juarez está de volta, e em grande estilo.

Observações:
- Que casamento mais desanimando, hein? Com uma trilha sonora composta por tangos depressivos e músicas de quando minha vó bebia toddyinho, não podia ser diferente. Menção “honrosa” para Serjão cantando “Com que Roupa eu Vou” (/not).
- O japonês chefe de Manu fugiu para seu país com o dinheiro da moça e, como sabemos, Juarez não tem dinheiro. Juntando com o tapa do fim do episódio, quantos segundos para ela voltar com Rui?

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